13 dezembro, 2007

Estrada Minde-Fátima II

Encontrei esta carta no site do jornal «Região de Leiria» de um cidadão de Mira de Aire:

Na qualidade de cidadão utilizador assíduo da estrada Minde-Fátima, quer pessoalmente, quer por via da empresa que represento, que tem diversas viaturas comerciais ao serviço e que, diariamente, utiliza aquele acesso a Fátima via Minde para visitar clientes, distribuição de mercadorias ou simplesmente para aceder à auto-estrada com destino a Leiria ou ao Norte, venho questionar sobre a repavimentação total daquele troço de estrada que tem apenas uns reduzidos dez ou doze quilómetros.

Trata-se de uma estrada que é utilizada diariamente por milhares de viaturas seguramente, seja por trabalho ou por turismo (lembremo-nos que se trata de um acesso importante a Fátima e ao Santuário), que se apresenta num estado de total degradação, com riscos sérios para quem nela se movimenta, seja de carro ligeiro ou de mercadorias, ou viaturas pesadas (dado que há indústria de extracção de pedra na área envolvente), seja mesmo pelos peregrinos que, frequentemente, usam aquele troço de estrada (já nem vou falar de um corredor próprio para os peregrinos que deveria estar feito há décadas) …

Em suma, aquela estrada atingiu um tal ponto de saturação para quem a usa todos os dias, porque os buracos são hoje autênticas crateras, onde se rebentam pneus e suspensões dos automóveis; não há sinalização/marcação correcta; e constantemente são feitos remendos em cima de remendos que mais parecem uma “montanha russa” do que um acesso a Fátima, importante, repito.

Eu não sou morador em qualquer dos concelhos directamente envolvidos (Ourém ou Alcanena). Contudo, insisto, na qualidade de cidadão comum e utilizador frequente daquela estrada (que sinceramente mais parece um caminho rural do tempo das Aparições de 1917...), permito-me tecer estas observações porque, ao fim de tantos anos, pelo excesso de tráfego existente e porque afinal se trata de um pólo turístico e industrial de relevo (Fátima), “alguém” se esqueceu desta estrada depois de efectuada a auto-estrada do Norte (…)!!!

COMENTÁRIO:
Esta carta data de 13 de Abril de 2006. Mas, infelizmente, continua actual.

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