31 janeiro, 2008

"Pensar Minde", disse:

Escrito e publicado por um anónimo, neste (post "Lastimável") e noutro blog, este é um daqueles comentários que tenho muito gosto em reproduzir.
Um texto muito realista, e um conjunto de verdades que eu subscrevo. Gostei !!!

"Minde, os deputados da região, a Câmara de Alcanena, a Junta de Freguesia e o Largo das Eiras

A população de Minde continua a desconhecer o que se anda a projectar secretamente para o Largo das Eiras e para o espaço envolvente à Casa Açores. Digo secretamente porque, do pouco que se sabe, têm existido negociações entre 4 entidades para, alegadamente, ocupar aquele espaço com um edifício que albergue as sedes do CAORG e do SMM (Banda).

Além daquelas duas, as outras entidades são a Junta de Freguesia de Minde, através do seu incansável e omnipresente Presidente e, claro, a Câmara Municipal de Alcanena.

Mesmo depois de uma chuva de acusações, rumores e conversas de café por parte da sociedade civil, nenhuma destas entidades se dignou a informar o povo de Minde acerca do que é que se pretende fazer naquele terreno público e naquela zona central de Minde.

Alguns chamariam a isto má educação, incompetência, despotismo, sobranceria, etc.. Eu chamo, simplesmente, desconsideração pela população e abuso de poder.

Desconheço se já existiram pedidos formais a estas entidades para virem esclarecer o que se passa. Desconheço se nas assembleias de freguesia de Minde (que só sabemos quando existem se andarmos diariamente a ler as resmas de publicidade e editais colados na porta da junta…) alguém já levantou esta questão.

Sei, no entanto, bastando ler as actas (de 2006, porque as de 2007 nem vê-las…), que este assunto já foi levantado nas assembleias municipais de Alcanena. A resposta do Presidente pode ser vista nessas actas. Deplorável, é o único comentário que me vem à cabeça.

Também sei que a Câmara de Alcanena tem um historial de não responder aos requerimentos e pedidos que lhe chegam e que não lhe agradam. Claro que em gritante violação de várias leis. Veja-se o caso do prédio inacabado na praça do Estaminé, um dos maiores escândalos do nosso concelho dos últimos anos (até gostava que houvesse uma sindicância aos serviços de urbanismo da Câmara para ver o que saía de lá…).

Eu nem posso ter opinião formada sobre esta matéria porque ninguém sabe o que estes brilhantes andam a planear! O que me deixa inquieto é o secretismo. É de desconfiar… Porque é que estão a fazer isto? Andam a pagar favores? Têm medo que a população se oponha?
Mas porquê?!

Não sei.
O que sei é que agora há outro instrumento para obter informações dos órgãos locais e que se está a revelar muito eficaz.

O novo regimento da Assembleia da República introduziu a figura da pergunta escrita ao Governo, à administração central, à administração local (câmaras, assembleias municipais e juntas de freguesia) e às autoridades das regiões autónomas ou à própria Assembleia da República. Desde 1 de Setembro de 2007 estas entidades têm de responder às questões que lhe são dirigidas dentro do prazo fixado no regimento: 30 dias.
O distrito de Santarém elege 10 deputados. De entre eles, há alguns com ligações ao concelho de Alcanena e a Minde. Desde logo, a deputada Fernanda Asseiceira (ex-candidata à Câmara e provável futura candidata pelo PS em 2009).

E que tal, quem nisso tiver interesse, expor esta situação a estes deputados e pedir-lhes para dirigirem uma pergunta escrita à Câmara, à Assembleia e à Junta de Freguesia?
Estou certo que desta vez iríamos ter algumas respostas…

Deputados por Santarém:
- António Ribeiro Gameiro PS
- Fernanda Maria Pereira Asseiceira PS
- Maria Luísa Raimundo Mesquita Indep.
- Mário da Silva Coutinho Albuquerque PSD
- Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas PSD
- Nelson Madeira Baltazar PS
- Nuno Mário da Fonseca Oliveira Antão PS
- Sónia Isabel Fernandes Sanfona Cruz Mendes PS
- Vasco Manuel Henriques Cunha PSD
- Vitalino José Ferreira Prova Canas PS "

Pensar Minde (anónimo)

Valdemar Henriques reeleito no US Santarém

Valdemar Henriques foi reconduzido esta quarta-feira no cargo de coordenador da direcção da União de Sindicatos de Santarém, entidade afecta à CGTP – Intersindical. o mandato é de 4 anos. O metalúrgico de Alcanena foi reconduzido na primeira reunião da direcção eleita no 7º Congresso da organização, que de correu recentemente em Santarém. Ler Mais in "ALCAnet"

Miguel Torga na Biblioteca Municipal de Alcanena

Comemorações do centenário do nascimento do autor.

A Biblioteca Municipal Dr. Carlos Nunes Ferreira, em Alcanena, associa-se às comemorações do centenário do nascimento de Miguel Torga com uma cerimónia solene de invocação da memória do escritor, no próximo dia 2 de Fevereiro, às 15:00h. No âmbito destas comemorações, será inaugurada uma exposição temática comemorativa, que estará patente na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal até ao final do mês de Fevereiro, havendo ainda espaço para a declamação de textos deste autor português do século XX. A Biblioteca Municipal de Alcanena convida, desde já, todos os interessados a participar nesta iniciativa.

30 janeiro, 2008

Museu do Curtume e o ícon dos Doors

Os antigos celeiros da Epal em Alcanena Já não existem. Foram demolidos para ceder lugar à construção do novo Museu do Curtume que a CM Alcanena se propôe edificar naquele local.
Uma obra estimada em 1,6 milhões de euros, e cujas obras já se iniciaram.
Recordando o passado e projectando o futuro, reproduzo um texto (e fotos) que o Sr. Carlos Malaca publicou no site Alcanena.net.

O antigo edifício dos Celeiros em Alcanena
"Recordam-se do edifício dos Celeiros de Alcanena? Está a ser demolido!
No seu lugar, pelo que sei, irá nascer o Museu do Curtume.



Na verdade sempre o conheci fechado. No final da década de 70 e durante os primeiros anos da década de 80 passei por lá quase todos os dias. Ou porque ia para a escola ou porque ia para o treino de atletismo. Os mais velhos falavam-me de festas feitas por lá.

O icon dos Doors, para mim, esteve sempre por lá. Creio que há uma geração de jovens de Alcanena que muito se identifica com o que se fez por lá.
O edifício, enquanto celeiro, não me recordo.
Há uns anos, entrei lá dentro. Estava a ser utilizado para guardar os objectos recolhidos para o futuro museu do curtume. Pareceu-me ser um edifício degradado.

Em 2001, a minha sugestão seria implementar a Casa da Juventude naquele espaço. Continuo a achar que não temos um espaço para as actividades juvenis. Um espaço de encontro para os jovens de Alcanena. Um espaço de juventude. Até pelas ligações que muitos em Alcanena tinham àquele edifício&ldots;

Mas tudo isto é passado!
O futuro Museu do Curtume que se torne uma realidade, viva! Capaz de atrair a Alcanena visitantes. Lançar as bases para a compreensão da actividade dos curtumes no Concelho de Alcanena. Contribuir para a nossa história. Contribuir para a nossa cultura."
Carlos Malaca , em "Alcanena.net"

Site da Junta de Freguesia de Minde



Sabia que a Junta de Freguesia de Minde tem um site? Provavelmente não. Mas é verdade! E basta digitar MINDE.PT que será automaticamente redireccionado para lá.
Trata-se de um portal da CM Alcanena, www.e-viver.alcanena.pt/ , que reúne sites para cada uma das freguesias do Concelho. É uma daquelas soluções tipo "pré-fabricadas" e de fácil edição, e julgo que a idéia seria a de as juntas de freguesia editarem os seus próprios conteúdos.

A idéia até é boa e de louvar.
O pior é que nem todas as juntas de freguesia fazem como a da Louriceira (por exemplo) e aproveitam o site para o fim que foi feito.
Uma visita ao site de Minde, e dá para ver que ninguém mais ligou àquilo. Deve estar tal como foi entrege. Se quiser dar uma risada (das tristes) click em "folheto" na sensibilizadora mensagem de Natal da n/ Junta. Um mimo !

Quando não há meios queixamo-nos de que não há. Quando há, ignoramos o que existe ao dispôr. Afinal, parece é que há pouca vontade de fazer alguma coisa !!!

Visitar site da "Junta de Freguesia de Minde"

Venda de Lotes da Zona Industrial de Minde

Período para apresentação de candidaturas já se encontra aberto.

Encontra-se aberto desde o passado dia 14 de Janeiro, e até ao próximo dia 29 de Fevereiro, o período para apresentação de candidaturas com vista à aquisição de lotes da Zona Industrial de Minde.
Os lotes disponíveis para venda são 16, no total, com áreas a variar entre os 1267 m2 e os 1600 m2, situando-se os valores base de licitação entre os 19.005,00€ e os 24.000,00€. As condições para apresentação de candidaturas com vista à aquisição dos lotes e os critérios de selecção encontram-se descritos no edital respectivo, que se encontra afixado nos locais públicos habituais. Posteriormente, proceder-se-á à venda dos lotes em hasta pública.



COMENTÁRIO:
No site da CMA nem uma referência !! Já estarão os lotes todos reservados?

29 janeiro, 2008

O Louriceirense "deixou de voar"



Um dos blogs mais antigos do concelho, O Louriceirense, dirigido por Arnaldo Anacleto, e que já se mantinha no ar desde Abril de 2004, suspendeu a sua actividade.
Nas despedidas, o seu autor escreveu:
«Como tudo na vida existe um princípio, também existe um fim! Também este espaço fica moribundo. Talvez um dia surja outro "Louriceirense"!»

Em homenagem ao "O Louriceirense" transcrevo um artigo publicado pelo Sr. Arnaldo Anacleto neste blog, em Junho de 2005:

A INDÚSTRIA TÊXTIL NO CONCELHO ATÉ FINAIS DA DÉCADA DE SESSENTA...

A industria têxtil no concelho de Alcanena é muito progressiva, mas é sobretudo na freguesia de Minde que existiu um verdadeiro empório dessa actividade, sendo altamente conhecidas e apreciadas, desde os temos mais remotos, as estamanhas, lãzinhas, cintas, alforges e mantas. No entanto, desde a década de quarenta, onde teve um desenvolvimento ainda maior com o advento da fabricação de malhas exteriores, ali muito generalizada, indústria que começou a ser divulgada no nosso país por cidadãos polacos que se estabeleceram em Lisboa durante a última guerra mundial.

Foi devido às dificuldades na aquisição de lãs para trabalhos tradicionais que, em 1942, o industrial Sr. António Roque Gameiro, como outros em risco de ver prejudicada a sua vida e abalado o seu futuro, procurou para que lhe desse uma sugestão, um seu amigo de Lisboa, o sr. António Lourenço Alves, a quem expôs a situação aflitiva em que se encontrava, tanto pela falta da necessária matéria-prima – cujas vendas estavam condicionadas apenas a certos tipos de laboração em grande escala – como pela pequena dimensão da sua industria. Este, interessando-se em auxiliá-lo, lembrou-lhe, que poderia montar em Minde uma fábrica de malhas exteriores, para a qual não havia condicionalismos nem de instalação nem de produção. Aceite a ideia, dela nasceu a conhecida Sociedade Industrial de Malhas Mindense, constituída pelos srs. António Lourenço Alves, António Roque Gameiro e Virgílio Augusto do Rio, este o primeiro mestre de malhas aparecido na região e que tanto havia de contribuir para o seu desenvolvimento, pois foi quem ensinou grande número de Mindericos, alguns dos quais são hoje grandes industriais da especialidade, a trabalhar com as máquinas novas.
O sr. Alfredo António foi o primeiro maquinista de Minde que trabalhou naquela sociedade, e foi a estes homens, principalmente, que Minde ficou a dever o seu progresso industrial, pois apesar das grandes dificuldades então surgidas, pela falta de técnicos e pessoal especializado, nunca houve desânimo e todos conseguiram colher os ensinamentos necessários para o seu aperfeiçoamento profissional.
Por estas razões Minde é hoje um dos maiores centros de fabricação de malhas do país, embora a Sociedade de Malhas Mindense tenha deixado de existir, ainda aqui mais de oitenta por cento da população se dedica e esta indústria, tendo sido daqui que se espalhou para outras regiões de Portugal.

Se em 1942 apenas existiam meia dúzia de fábricas de malhas em Lisboa, na sua maioria fundadas e dirigidas por Polacos, em finais da DÉCADA DE SESSENTA, encontram-se instaladas em Minde cerca de cinquenta, equipadas com modernos maquinismos, que empregam, entre pessoal técnico, administrativo e operários, cerca de mil e quinhentas pessoas.
Em relação com este surto de progresso, realçamos que também Minde possui a única fábrica construtora de máquinas rectilíneas para a indústria de malhas, bem como três tinturarias, onde trabalham mais de duas centenas de pessoas, tendo-se por esse motivo, estabelecido na zona numerosos agentes comerciais para venda de produtos subsidiários de interesse para a indústria.

A produção de Minde é absorvida não só pelos mercados metropolitano e ultramarino, constantemente visitados pelos industriais mindericos e pelos seus colaboradores, o que dá uma ideia do interesse de em servir os seus clientes, como também por alguns mercados estrangeiros, exportando-se malhas para diversos países alguns dos quais muito distantes.
Foi graças ao esforço, empenho e dinâmica dos seus industriais e trabalhadores, que Minde, alcançou um enorme plano na actividade económica do país. É um acto de justiça enaltecer as excelentes qualidades deste povo trabalhador e persistente.
.................................................
Excerto do trabalho que estamos a realizar sobre o concelho de Alcanena, até finais da década de sessenta.
A. Anacleto in "O Louriceirense"

28 janeiro, 2008

Lastimável

Não satisfeito com o uso e abuso de comentários e contra-comentários, e com alguns e-mails que me enviou pouco decorosos, o Sr. Engº. Vitor Manuel Coelho da Silva, num acto que considero muito lastimável e com grande falta de ética, enviou a uma extensa lista de personalidades, instituições, colectividades, meios de comunicação social, etc, etc., via e-mail, um texto que, abusivamente, é iniciado com uma referência ao meu nome, Pedro Micaelo.

A leitura do referido texto é susceptível de me associar ao seu teor e conteúdo, numa interpretação errónea de idéias que em nada se coadunam com os meus ideais e pensamentos.

Sinto-me envergonhado, vexado e humilhado publicamente por o Sr. Engº Coelho da Silva associar o meu nome a tal acto e atitude que considero de péssimo mau gosto e baixo carácter.

Aproveito o espaço deste blog, que tem sido o palco desta abusiva palhaçada, para clarificar que me demarco de qualquer iniciativa, ideais ou referências que o Coordenador do Portal Minderico possa fazer à m/ pessoa, enquanto o mesmo não se retractar, pela mesma via, do irreflectido acto que cometeu.

A paciência tem limites. E a dignidade também !!!

Pedro Micaelo

Perdi a paciência

E acho que muitos de vocês também!!

Até há pouco tempo, fui imaginando, talvez com um pouco de ingenuidade, que este blog pudesse ser um espaço informal e aberto a todos os que quisessem participar. O convite para colaboradores é desde a primeira hora, e os comentários foram sempre abertos e com publicação instantânea.
A idéia era que isto deixasse de ser um blog meu, mas um blog de Minde e sobre Minde. Quem quisesse escrevia e comentava.



Mas não pode ser bem assim. Alguém fez questão de que o blog tem de ser meu, e só meu. Tudo bem!
O que eu não estou é para andar aqui a perder tempo com novelas e conversas da treta. E também não estou para andar aqui armado em polícia a ter que ler pilhas de comentários sobres tricas e fofocas para ver se alguém passou os limites e decidir se apagar ou não. Não. Isso não é serviço para mim. Prefiro outras tarefas.

Desde o início desde blog, apaguei talvez 20 a 30 comentários, não mais, mas muitos mais deviam ter sido logo apagados á nascença.
Poderia começar a ser mais atento e rigoroso, e tentar evitar certos excessos. Poderia ir deixando andar e até ir aumentando as audiências com este tipo de novelas e lavagens de roupa, poderia... etc., etc.
Mas não posso, porque não quero !!!

A partir de agora os comentários deixarão de ter publicação intantânea, e sujeitos a uma filtragem e aprovação.
Quem diz o sim ou não, sou eu, e o resto é conversa.
Continua tudo igual, com anónimos, vira latas, zés, antónios, registados e não registados,... mas os comentário só serão publicados depois de aprovados. E vou tentar seguir um critério, não permitindo:

- Comentários com linguagem inadequada
- Comentários totalmente despropositados e fora de contexto do post
- Comentários ofensivos ou difamatórios
- Comentários com referência depreciativa a personalidades não públicas


É claro que permitirei, e até incentivo, comentários que discordem dos meus escritos, ou de outros editores, e umas larachas com uma boa dose de humor também serão sempre bem vindas. Mas pouco mais. Vai depender de como eu acordo.

Alguém já me disse: - É pá, mas isso perde a piada!
- Pois perde. Perde espontaneidade, perde a "clientela voyeur" das peixeiradas, perde...
Mas o que é que isso me interessa? Talvez ganhe outras coisas.
O certo, é que continuará a ser um blog sobre Minde e para Minde!

E pronto. Por hoje é tudo.
Já que alguns tanto fizeram para que assim seja, assim será !! Amen!

25 janeiro, 2008

Sem título (e desmotivado)

  • Saldanha Lopes (Monção) é o novo Presidente do CUMT - LER
  • Futebol do VFCM este Fim-de-Semana - LER
  • Call Girl - Filme com Soraia Chaves - LER
  • Julgamento do octagenário que assassinou o compadre - LER
  • O discurso do antes e depois - LER
  • Mapas em 3D da Microsoft - LER
  • A poluição no Alviela - LER

www.alcanet.blogspot.com

O comentador-investigador que «vazou»

Venho aqui efectuar um pedido público.

Eu deixei de escrever neste blog porque uma certa pessoa, o Sr. Vitor Manuel Coelho da Silva, resolveu começar a insultar-me e a pregar mentiras a meu respeito. Li agora mesmo os seus comentarios ao post «Iniciadas as obras do Museu do Cortume» e fiquei estupefacto:

«Outra indústria que ele não refere e que domina bem é a de BOMBO da FESTA»
«Com que cara aparecerá aquele contribuidor nas próximas festas de Minde a que raramente vem?»

Eu poderia aqui «vazar» muita coisa que me está atravessada quanto ao Sr. Vitor. Mas este local não é nem nunca foi o sítio indicado para tricas pessoais. Pelo contrário, PEÇO aqui publicamente ao Sr. Vítor que deixe de me insultar, que me ignore, eu já não pertenço aqui, já daqui «vazei».

Pelos vistos o Senhor não fica satisfeito enquanto não vir o meu nome apagado como colaborador do blog, não é? Eu faço-lhe a vontade. Peço daqui ao Pedro para me retirar como colaborador, não tenho condições nem já qualquer motivação para aqui escrever o que quer que seja. O que não quero mais é ser insultado por pessoas que só guardam rancores de factos passados.

Está bem Sr. Vitor? Porque se isto continua assim, a sua contenda comigo irá passar para outra arena. E olhe que estou a falar a sério. Muito a sério.

João Manuel Querido

Tema Livre

Hoje tinha delineado umas idéias sobre o que penso àcerca do Museu do Curtume. Mas ao ler os comentários do post que anuncia o início das obras, pensei que isso não interessará nada.




Ficam os comentários abertos, que é afinal o que tem interressado a alguns. Good Night.

24 janeiro, 2008

Impostos Municipais



Já sabíamos que para aprovação do Orçamento de 2008, a oposição impôs à CMA que a taxa de IRS tivesse um decréscimo de 1%.
Através da afixação de editais a CMA tornou públicos os diversos impostos municipais.


Participação Variável no IRS
A Assembleia Municipal de Alcanena, na sua sessão ordinária realizada a 19 de Dezembro de 2007, deliberou aprovar uma participação variável no IRS dos Sujeitos Passivos com domicílio fiscal no concelho de Alcanena em 4%, reduzindo em 1% a percentagem referida no artigo 20.º da Lei 2/2007, de 15 de Janeiro, conforme proposto pela Câmara Municipal na sequência da deliberação tomada a 10 de Dezembro último, em reunião do Executivo Municipal.
Ver Edital »»» (não se encontra dísponível)

Derrama 2008
Em sequência da deliberação tomada em reunião do Executivo Municipal realizada no passado mês de Dezembro, a Assembleia Municipal de Alcanena deliberou, na sua sessão de 19 de Dezembro de 2007, aprovar uma derrama de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, nos termos do artigo 14.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro.
Foi ainda deliberado lançar a taxa reduzida de derrama com a percentagem de 0% para os sujeitos passivos cujo volume de negócios no ano anterior não ultrapasse os 150.000,00€, conforme previsto no número 4 do supra citado artigo.
Ver Edital »»»

Taxas do IMI para 2008
Em sessão realizada a 28 de Setembro de 2007, a Assembleia Municipal de Alcanena, órgão deliberativo do Município, sob proposta da Câmara Municipal, conforme deliberado na sua reunião ordinária realizada no dia 10 do mesmo mês, deliberou aprovar as seguintes taxas a aplicar em 2008 na liquidação do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis:
- Prédios Urbanos avaliados nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis – 0,7%
- Prédio Urbanos avaliados nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis – 0,4% .
Ver Edital »»»

Iniciadas as obras do Museu do Curtume

Para este executivo, há obras primordiais no Concelho, e o Museu do Curtume encabeça a lista, conforme consta do Alcanena 2013, e de acordo com as palavras do próprio presidente, Luís Azevedo.

Mesmo sem qualquer tipo de financiamento garantido, já tiveram início no passado dia 7 de Janeiro as obras relativas à construção do Museu do Curtume, em Alcanena.

O Museu situar-se-á no local onde funcionaram os estaleiros da EPAC, tendo-se procedido à demolição deste edifício para que seja construído, de raiz, o imóvel que irá acolher o Museu do Curtume.

Os trabalhos, a cargo da firma Lena, Engenharia e Construções, deverão estar concluídos até ao final de Setembro de 2008.


COMENTÁRIO :
Alguém conhece o projecto? (o tal que foi elaborado pelo construtor)
Alguém já viu uma maqueta?
E se não houver financiamento, donde virá o 1,6 milhões de euros?
- Isso são questões que só dizem respeito aos distintos iluminados que gerem o Concelho. Nós, simples cidadãos, estamos aqui apenas para pagar os impostos e... aplaudir na inauguração. Assim, a vida é mesmo simples.
Obrigado, caros autarcas !!

23 janeiro, 2008

Carsoscópio já recebeu mais de mil visitas

Já Visitou o Carsoscópio no Alviela?
Poi fique a saber que as visitas ao Centro Ciência Viva do Alviela – CARSOSCÓPIO- já estão a superar as expectativas. Em pouco mais de um mês, o Centro Ciência Viva em Alcanena já recebeu mais de mil visitantes, vindos um pouco de todo o país. Saber mais in "ALCAnet"

Traje Típico do Pastor Minderico

Pastor – Minde – Estremadura
No essencial este traje identifica-se com os seus congéneres da região, mantendo alguns acessórios comuns a todos os pastores, como sucede com a manta, sempre de tecelagem caseira local e decorada nos tons naturais da lã. Também a saca da merenda, a cabaça com água-pé e porreto são indispensáveis para o trabalho atrás dos rebanhos.

A zona de Minde era um importante centro de produção de mantas e também de tecidos para os hábitos dos frades, terá contribuído para o abastecimento de panos de lã às populações mais próximas.
Por outro lado, a circulação destes produtos, nomeadamente das mantas, pelas feiras de todo o País, muito em particular no Alentejo, terá contribuído para influenciar o seu desenho característico, as mantas de riscas.
Mas os contactos entre estas duas regiões, também traziam do Alentejo a lã que abastecia a insuficiente produção local.

O pastor vestia camisa de riscado com cós, aberta sobre o peito. Colete de cotim cinzento-escuro, ajustado com botões. Calças do mesmo tecido, com bolsos metidos nas frentes, ajustadas com cinta preta. Na cabeça, barrete de lã da mesma cor e lenço tabaqueiro ao pescoço. Sobre o ombro, manta de riscas de Minde.
Segura na mão a saca de retalhos onde transporta a merenda, a cabaça e o varapau. Calça botas de couro ensebadas.

Ref. Bibliográfica: O Trajo Regional em Portugal, Tomaz Ribas, Difel, 2004
Publicado por Carlos Cardoso (Oeiras) em Trajes de Portugal

OBS : Localizar Minde na Estremadura, é que "borrou um pouco a pintura" .

Tagarelice e Peixeiradas

"Pessoas medíocres falam de pessoas"
"Pessoas comuns falam de coisas"
"Pessoas interessantes falam de ideias".

Três frases muito copiadas e repetidas nos últimos comentários. Um bonito "slogan", e também uma grande verdade. E como as verdades também "enjoam", decidi arquivá-las.

Foram quase 100 comentários de fofoquice e tagarelice em 4 ou cinco artigos que nada tinham a ver com o assunto. A "Malta" queria era espaço para escrever e ir fomentando a novela. Outros adoraram assistir e ir "metendo a colher".
Li quase tudo de uma assentada e confesso que até achei algumas partes bem interessantes. Outras, muito reprováveis e pouco dignas de um blog que ostenta o nome de Minde e visitado por um número considerável de pessoas. São os riscos dos comentários livres.

Mas a verdade é que somos um povo latino, com características muito mindericas, e adoramos uma boa fusquice. Principalmente quando se trata dos outros. Está no sangue.

Só que ser latino e minderico não significa ser malcriado e desrespeitador dos seus congéneres. E, aí, alguns estiveram mal.
A ofensa é uma falta de respeito próprio, e utilizar o anonimato num blog para o fazer e dizer meia dúzia de baboseiras, é algo muito reprovável.
A discussão é bem-vinda, e é essa a finalidade dos comentários, mas podemos, e devemos, ser cordiais e educados.

"Pessoas medíocres falam de pessoas"
"Pessoas comuns falam de coisas"
"Pessoas interessantes falam de ideias".

Continua a ser uma grande verdade. Só que ser interessante é mais cansativo, às vezes não interessa nada falar de coisas, e preferimos passar para a classe dos medíocres. A tal que é mais cómoda e onde dá para jogar o "jogo do empurra".
Interessante é verificar que ninguém teve tempo para comentar :

"Valha-lhes Santo Ildefonso, que é o advogado dos patetas."
"Temos aí três ruas largas com sentido único. Porquê?
Que vantagem há em obrigar os condutores a andar às voltinhas numa terra onde o que está mal é o estacionamento e não a racionalidade da movimentação?"


São frases inseridas num texto do Sr. Prof. Abílio Martins, reproduzido do Jornal de Minde, que fala de uma realidade bem actual da nossa terra. Neste blog, é aquele post que até tem uma mão grande com um STOP. Lembram-se? Comentários, népia.

Terá sido este um artigo sem interesse que o nosso Professor escreveu, e eu reproduzi neste blog, ou será que temos mais tendência para a tal classe dos que gostam mais de falar de pessoas ?

Bem, acho que deve haver tempo para tudo, mas... MAIS moderação, MAIS colaboração, não me compliquem a vida, e ajudem-me a manter isto!

"Pessoas medíocres falam de pessoas"
"Pessoas comuns falam de coisas"
"Pessoas interessantes falam de ideias".

OBS: A propósito, gostaram do Traje do Pastor Minderico?
E que acham do ALCAnet ?
Como não guardo rancores, ofereço-vos uma colecção de fotos que um amigo meu me enviou dos Alpes.

22 janeiro, 2008

Investimento privado cresceu no distrito de Santarém

O investimento privado actualmente em execução no distrito de Santarém ronda os 500 milhões de euros, revelando um crescimento "apesar das grandes dificuldades", disse o presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant).

Segundo José Eduardo Carvalho, em Abril de 2006 o investimento privado no distrito rondava os 360 milhões de euros, o que, no seu entender, revela que, "apesar das grandes dificuldades, as empresas estão a investir e mostram-se sensíveis para os desafios" que o país está a viver.

Em conferência de imprensa, o presidente da Nersant afirmou esperar um reforço destas dinâmicas com a abertura de negociações com o ministro das Obras Públicas, no sentido de serem encontrados mecanismos de compensação para os municípios da região que condicionaram o seu desenvolvimento na expectativa da construção do novo aeroporto na Ota.

Uma das infra-estruturas que espera ver apoiadas e acelerado o seu avanço é a Área de Localização Empresarial (ALE) de Rio Maior, a primeira do país a ser licenciada, em Dezembro último, depois de um moroso processo que durou cinco anos.
(...)
O distrito chegou a ter previstas seis ALEs - Fátima, Rio Maior, Torres Novas, Santarém, Alcanena e Coruche -, tendo estas duas últimas desistido do projecto.

Ler Mais in "O Mirante"

ALCANET - Um Blog para o Concelho

Sou incorrigível. Alguns irão chamar-me maluco, exagerado e brincalhão. Não é nada disso, mas um pouco disso tudo.
A verdade é que compreendo as difuldades da CMA em actualizar o seu site, e então decidi dar uma modesta ajuda na divulgação do Concelho de Alcanena. Isso mesmo. Leram bem.



ALCANET.BLOGSPOT.COM é o primo mais novo do Minde-Online e é mais um blog da rede do MINDE.EU. Pretende ser o Blog do Concelho de Alcanena. Um Blog de todas as cores, de todos os credos, de todos os partidos.

21 janeiro, 2008

Alviela no Parlamento

Finalmente o assunto vai ao Parlamento, com agenda para dia 24 de Janeiro, e Luísa Mesquita tem dado um impulso enorme e reclama candidatura comunitária para resolver poluição do Alviela. O QREN pode ajudar a solucionar o problema.



A deputada independente Luísa Mesquita defendeu, na semana passada, uma candidatura "global" a fundos comunitários, patrocinada pelo Ministério do Ambiente e envolvendo autarquias e poluidores, para a reabilitação do Alviela e recompensa das populações pelas décadas de penalização pela poluição do rio.

Luísa Mesquita visitou duas das cinco freguesias (dos concelhos de Santarém e Alcanena) afectadas pela poluição do Alviela e reuniu-se com o conselho de administração da Associação de Utentes do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA).

A visita, disse em conferência de imprensa, visou auscultar autarcas e utilizadores do sistema que trata os efluentes das indústrias de curtumes de Alcanena, em preparação da discussão em plenário, no próximo dia 24, de duas petições pedindo soluções para a poluição do rio, entregues há cerca de um ano na Assembleia da República.

Firmino Oliveira, presidente da junta de freguesia de Vaqueiros, adiantou que a população vai ser convidada a comparecer na Assembleia da República para acompanhar a discussão, na expectativa de que o Parlamento, embora não tenha poder executivo, possa "dar mais um impulso" e ajudar a aproveitar a "última oportunidade" oferecida pelos fundos comunitários para resolver o problema.

A deputada afirmou que, na reunião com a direcção da AUSTRA, ficou a saber que os utilizadores do sistema estão a avançar com um projecto que visa a reabilitação da estação de tratamento de águas residuais, tendo a câmara municipal de Alcanena assumido a responsabilidade pela recuperação dos emissários.

Assumida a resolução dos problemas que desde há alguns anos estão a pôr em causa a recuperação conseguida nos anos de 1990, Luísa Mesquita quer que o Ministério do Ambiente cumpra o compromisso assumido há cerca de um ano na resposta a um requerimento seu.

Nessa resposta, o Ministério do Ambiente remetia para os poluidores (indústria de curtumes e suiniculturas) e autarquias a resolução das deficiências do sistema, declarando "disponibilidade" para se encontrarem "parcerias institucionais para resolver o problema de forma articulada", nomeadamente através da candidatura a fundos comunitários.

É este compromisso que a deputada quer agora ver cumprido por parte do Ministério do Ambiente, afirmando que, se tal não acontecer, será por "manifesta falta de vontade política".

Luísa Mesquita referiu em concreto a necessidade de se proceder a uma limpeza do rio, tanto do leito como das margens, e de se recuperarem infra-estruturas em elevado grau de degradação, como a cascata do mouchão de Pernes, cuja muralha começou já a cair.

Mentiras

«Foram apagados comentários no teu blog visando a minha pessoa, na tua ausência, e fui acusado de escrever comentários (alguns que referenciei), que não escrevi.
No teu blog foi violado o sacrossanto dever de sigilo quanto a anonimato.»
(Vitor Manuel Coelho da Silva)

Eu francamente não percebo o ódio que o Sr. Vítor Manuel Coelho da Silva me tem. E não percebo porque, a partir da minha entrada como colaborador deste blog, parece que este senhor não tem mais nada que fazer que andar por aqui a inventar e a acusar-me de coisas que ele sabe muito bem que são mentiras:

  • «Foram apagados comentários». Ele sabe muito bem que no post em causa («esclarecido o mistério», que não foi colocado por mim, eu NÃO POSSO apagar qualquer comentário. Mas o Senhor Vítor acusou-me (naquele momento o Pedro estava de férias) : «Curioso como desapareceram certos comentários que visavam a minha pessoa, escritos por "anónimos".Quem os teria escrito? e quem os teria apagado e porquê?Será que o "escritor" desses comentários teve medo de ser descoberto pelo Pedro Micaelo?»
  • Mesmo os comentários que são colocados por mim, só os posso apagar se me identificar no Bloger, nunca se os colocar como anónimo. Isso já foi esclarecido pelo Pedro, como é possível este senhor insistir?
  • «fui acusado de escrever comentários». Mas pelo estilo, pelos assuntos, etc, alguém tem dúvidas que muitos dos escritos contra a minha pessoa foram colocados anonimamente pelo senhor Vítor? Eu não. P.e no post «Cadastro de Grutas do Maciço Calcário Estremenho» temos a seguinte mensagem de vcms: «O joao manuel querido já descobriu qual é a Casa Cor-de-rosa e seu proprietário?» E neste ultimo post do Pedro Micaelo temos um anónimo que diz: «agora o que é importante é descobrir qual é a casa cor de rosa. Ó querido manda lá um palpite !!!!!». A única pessoa que falou numa casa côr de rosa foi o Sr. Vitor Manuel Coelho da Silva...
  • «No teu blog foi violado o sacrossanto dever de sigilo quanto a anonimato.». Mas se eu nem sou administrador deste blogue, como é possivel saber a identidade dos anónimos? Eu já expliquei que é impossível fazer o «trace» das pessoas na Internet, independentemente dos IP serem dinâmicos ou não, o que sai para o exterior é apenas o IP do operador. Mas não vale a pena explicar porque o mentiroso tenta fazer com que a sua mentira seja verdadeira, por tanta vez a repetir.
  • E depois vem de novo anonimamente escrever um comentário no artigo sobre as grutas : «Como é que o Micaelo vai reagir a um colaborador que mais uma vez escorregou na casca da banana e publicamente revelou a pseudo-identidade de um anónimo e ameaçou revelar emails privados que guardou em arquivo e que já têm uns anos?Que confiança merece um colaborador que revela as identidades das pessoas anónimas que aqui escrevem?Afinal permitem-se anónimos para quê?Para estarem sujeitos á bufaria de um colaborador destrembelhado dos nervos?Que se deve fazer a um BUFO? Manter-lhe a confiança e defendê-lo?Será que ele já revelou aos seus amiguinhos de sacristia a identidade de alguns pseudónimos do Portal Minderico, antes de ser expulso, ou melhor, obrigado a demitir-se?» É preciso ser muito baixo para vir com afirmações destas. E continua, mais uma vez, com a mentira de me ter sido obrigado a demitir-me!

Finalizo como comecei. Eu vim para aqui fazer uma coisa de que gosto, escrever, à minha maneira, nos temas para que me sinto mais capacitado, sejam eles a «casa amarela» ou o museu. Não vivo em Minde, não preciso disto para nada, isto não faz parte do meu currículo. Vim de boa fé, como estou sempre. E escrevi sempre o que queria, como queria, quando queria. Praticamente nem falava com o Pedro Micaelo.

Agora não vim para aqui para ser gozado e enxovalhado sempre pela mesma pessoa, muitas das vezes anonimamente, com quem tive a infelicidade de partilhar a direcção de um Portal e que nunca me perdoou o facto de ter saído por eu, um dia, ter perdido definitivamente a confiança que, apesar de tudo, ainda tinha nele.

Mas o importante é que o senhor Vitor Manuel Coelho da Silva, neste ser afã de cruzado contra mim, não querer saber que está a destruir a reputação deste blogue, que as pessoas não estão para abrir os comentários de um artigo qualquer e, em vez de lerem comentários relacionados com esse artigo, o que vêm são comentários destrutivos, duplicados ou triplicados doutro artigo, sempre deste senhor. E ficam com pouca vontade de abrir o ecran de comentários outra vez.

Mas antes que isso aconteça, eu saio daqui. Pelo Pedro Micaelo, uma pessoa que tem os mesmos valores que eu, os mesmos príncipios, eu não quero contribuir mais para o ataque que este blogue está a ter por parte do Sr Vitor, usando-o como bola de arremesso contra a minha pessoa.

Obrigado Pedro, obrigado a todos. Pode descansar Sr Vitor, conseguiu. Mas eu não faço isso porque me sinto derrotado por si. Não, faço isso pela amizade que me une ao Pedro.

Boa Noite.

P.S Este post não vai admitir comentários.

20 janeiro, 2008

Equívocos e Equivocados

Muita tagarelice por aqui, hem ???
Assim nem dá trabalho nenhum ter um blog. Houve por aqui gente que se tem farto de teclar.

Após uma rapidinha (leitura) de tantos e extensos comentários, não me vou pronunciar (para já) sobre o esgrimar de algumas conversas e exibição de troféus de alguns, mas li afirmações de extrema falsidade e que pôem em causa este blog e, consequentemente, a seriedade de quem o dirige. E isso diz-me respeito.

O Minde-Online é apenas (e só) um blog igual a milhões de outros que utiliza o serviço e alojamento gratuito do Blogger (Google). Qualquer pessoa em 3 passos escolhe um modelo pré-fabricado e tem um blog. Milhões já o fizeram e qualquer um o pode fazer. É tudo muito fácil, mas limitado, e em equipa funciona assim:

Tem o(s) administrador(s), que sou eu + eu, que pode escrever e apagar tudo o quiser neste blog. Os colaboradores, podem editar e publicar artigos, restringir e apagar comentários nos seus posts. Qualquer comentarista registado na rede do Blogger, pode apagar os seus próprios comentários. É assim, todo mundo sabe, e não fui eu que inventei.

O administrador, além de outras possibilidades, pode utilizar HTML para editar a barra lateral e outras áreas do blog, através da adição de códigos e aplicações embutidas. Numa dessas aplicações, utilizo um serviço gratuito de estatísticas e contador de visitas, daqueles que existem aos "pontapés na net". Fornece números, gráficos, estatísticas de registos e percentagens diárias e mensais. Mas nunca, nem tão pouco, dados que identifiquem um utilizador.

Caro VMCS,
Com tantos anos na net, nada disto é novidade para ti, e todos estamos fartos de saber, que quase todos os IPs são dinâmicos e alienatórios, e consequentemente não identificáveis.
Escreveste, e repetiste muitas frases falsas e difamatórias.
Não sei que sistemas de espionagem utilizas nos teus sites, mas fizeste aqui várias afirmações e acusações sem veracidade e de muito equívoco sobre esta matéria. Algo que eu nunca insinuaria no Minderico.

O Minde-Online é apenas (E SÓ) um blog, e não tem nada a ver com as quezílias do Vitor com João Querido. Porque será que tenho a sensação que decidiste passar a "cortar" no Minde-Online e acrescentaste a tua "lista negra"?

Tenho muito prazer em ter o João Querido como colaborador, tal como com a restante rapaziada que tem vindo a colaborar nesta carolice dos blogs. O apelo a colaboradores é desde a primeira hora, e foram os que se disponibilizaram.

Para ser franco, desconheço as tuas intenções, mas pessoalmente não estou a gostar nada desta tua atitude destrutiva para com o Minde-Online. Ou será impressão minha ?

PS: Não vou responder a qualquer comentário a este post.

1º torneio de futsal 24 horas inter-bombeiros



0 1º torneio de futsal 24 horas inter-bombeiros, organizado pela secção desportiva dos Bombeiros Voluntários de Minde, realizar-se-á nos próximos dias 8 e 9 de Fevereiro, com inicio às 21 horas.

Contará com a presença das equipas dos Bv Minde, Bv Elvas, Bv Alcobaça, Bv Pernes, Bv Rio Maior, Bv Caxarias, Bv Torres Novas, Bv Barquinha, Bv Constância, Bv Entroncamento.

Prémios em disputa:
Taças do 1º ao 10º lugar, troféu disciplina, troféu melhor marcador, troféu melhor jogador, troféu melhor defesa, troféu melhor ataque, troféu jogador mais novo, troféu jogador mais velho, troféu convivio e prémios para os árbritos.

18 janeiro, 2008

Cadastro de Grutas do Maciço Calcário Estremenho

Há algum tempo que encontrei um link duma empresa chamada «Crivarque», uma empresa de Torres Novas, onde era divulgado um projecto de investigação que a empresa anda (ou andava) a desenvolver no sentido de inventariação de cavidades (Grutas, Lapas, Algares e fenómenos cársicos relacionados), no Maciço Calcário Estremenho. Este projecto de investigação surge na continuidade dos Estudos de Impacte Ambiental (Descritor Patrimonial, Arqueológica e Espeleológica) que a empresa realizou na região. A ultima actualização do documento é de 14 de Maio de 2006.

Percorrendo a listagem, verificamos que Minde tem direito a 10 entradas:

- Gruta de Santa Marta
- Gruta das Saladas
- Algar da Figueira
- Algar Abadio
- Abadio 2
- Abadio 3
- Algar Cabrão
- Gruta das Moitas
- Algar das Aranhas (ou Algar do lixo)
- Algar (sumidouro) Centeios

Não conheço a localização de nenhuma destas dez, só me recordo de que aparecia nos antigos livros de Geografia do Sr. António Patrício Gouveia, livros pelos quais estudei, uma «Gruta da Boavista», não era?
E, claro, falta a Lapa da Ovelha.
Poderá ter acesso a todo o ficheiro em pdf aqui.

Comentários apagados (reformulado)

Como alguém, perfeitamente identificado, acusou que foram apagados comentários anónimos, quero esclarecer o seguinte:

1. Na primeira semana em que comecei aqui a escrever, propus ao Pedro Micaelo que só ele apagaria comentários. Continuo a respeitar esse acordo.

2. Nem sequer tenho capacidade para apagar comentários colocados sob artigos escritos pelo PM. Só posso apagar os comentários dos meus artigos. Sou um convidado, não co-administrador deste blogue.

3. Pela mesma razão não tenho acesso ao log dos acessos IP das pessoas que visitam este blogue.

4. Atenção, na Internet é impossivel identificar o acesso duma pessoa a determinada página. A única informação que se tem é o chamado IP (Internet Point) ou seja o numero do ponto de acesso desse utilizador (ou seja do servidor da empresa que ele está a utilizar para aceder à Internet). Por exemplo, estou neste momento a utilizar uma placa da Vodafone e ao colocar o meu IP (87.103.48.62) num site de identificação de IPs (http://www.ip-adress.com/ por exemplo), a informação que me dá é apenas que estou a utilizar a Vodafone Portugal, os contactos da empresa, a sua sede, etc. Nem sequer me dá a minha localização porque estou a utilizar uma placa 3G.

5. Se estiver a utilizar uma ligação por telefone ou cabo ou ADSL, saberemos quando muito a central desse operador aonde estamos ligados. Por exemplo, os acessos de Minde poderão aparecer como «Telepac-Torres Novas». Se eu me deslocar para o computador do lado onde tenho acesso à Internet pela rede interna do meu serviço, a informação para o seu IP é «Ministro das Finanças-Lisboa». Isto porque o acesso do serviço à Internet se faz pela central de Lisboa, embora eu esteja em Aveiro. Tudo depende do operador aonde estamos ligados Esclarecidos?

5. Quem anda por aí a dizer que nós identificamos os anónimos, sabe muito bem que isso é impossível. São «bocas» dum certo senhor para provocar a confusão e a desconfiança entre os utilizadores deste blogue.

6. Também por uma questão de ética, espaço redundante ocupado e bom senso agradeciamos a não repetição dos comentários indiscriminadamente por vários artigos. Se alguém quiser que nós destaquemos um seu comentário, envie um email para o endereço deste blogue e o seu administrador aceitará ou não a sua sugestão.

João Manuel Querido

16 janeiro, 2008

Onda de assaltos e vandalismo em Alcanena

Uma onda de assaltos e actos de vandalismo tem vindo a registar-se em Alcanena.

Na madrugada de domingo alguns estabelecimentos comerciais foram assaltados e vários carros furtados. Uma situação que teima em repetir-se. Isabel Martins, proprietária do café ‘O Facho’ já foi assaltada três vezes e apesar de ter apresentado queixa à GNR não acredita na detenção dos culpados: “ Não vale de nada apresentar queixa se o que nos dizem é que não existem provas”, explica dizendo que deveria existir um maior patrulhamento à noite.

A pastelaria Gena também ficou com o vidro da montra partido e apesar de não ter registado furto de valores, André Micael, proprietário do estabelecimento, critica a falta de resposta das autoridades.

Ana Cláudia Cohen, vereadora do PSD, deixou na última reunião de câmara o alerta para a insegurança vivida no concelho, chamando a atenção do vice-presidente, Eduardo Camacho, para a necessidade de se tomarem medidas urgentes no combate ao vandalismo. Eduardo Marcelino respondeu dizendo que “as suas inquietações são também as dele” referindo que a autarquia tem vindo a fazer pressão juntos das entidades policiais da zona.

O MIRANTE contactou a GNR de Alcanena, o Destacamento de Torres Novas e o Grupo Territorial de Santarém para tentar obter algumas informações adicionais sobre o assunto, mas as autoridades remeteram-nos para os relatórios que regularmente emitem com as ocorrências mais relevantes.

Comentário: E em Minde? Como estamos de insegurança? Quantas vezes a GNR faz patrulha em Minde? (de dia ou de noite)

15 janeiro, 2008

Caminhadas pelo Concelho


Freguesia de Malhou recebe quinta caminhada da temporada 2007 /08

A concentração está marcada para as 10:00h do dia 20 de Janeiro, junto ao Largo da Igreja.
A caminhada terá um grau de dificuldado baixo/médio, sendo a distância a percorrer de aproximadamente 7 quilómetros, em percurso circular.As inscrições são gratuitas e efectuadas no dia e local da actividade. Para participar apenas precisa de vestuário e calçado apropriado, água e boa disposição.
A CMA coloca um autocarro para transporte à disposição dos participantes das zonas de Alcanena e Minde, com os seguintes horários:

Alcanena - Praça 8 de Maio - 09:30h
Minde - Largo do Coreto - 09:30h

Telefone: 249 889 010

8.º Torneio Internacional do Vale do Tejo

O concelho de Alcanena volta a acolher o Torneio Internacional do Vale do Tejo, uma iniciativa da Associação de Futebol de Santarém.A oitava edição deste torneio terá lugar nos dias 5 e 6 de Fevereiro, com os jogos a serem disputados nos Estádios Municipais de Abrantes, Alcanena, Cartaxo e Rio Maior.


Em competição estarão as Selecções Nacionais Sub-21 de Portugal, Escócia, Suécia e Ucrânia, podendo os países participantes aproveitar este momento competitivo para preparar as suas equipas para a fase de qualificação que dará acesso ao Campeonato da Europa de Sub-21.Para além de receber um dos jogos do 8.º Torneio Internacional do Vale do Tejo, na vila de Alcanena ficará instalada a selecção nacional da Ucrânia, no Hotel Eurosol.

O calendário dos jogos será o seguinte:

Jogo 1: Portugal - Escócia, 5 de Fevereiro, 17:15h, Estádio Municipal de Abrantes
Jogo 2: Ucrânia - Suécia, 5 de Fevereiro, 15:00h, Estádio Municipal Joaquim Maria Baptista, Alcanena

Portugal - Vencedor ou Vencido Jogo 2, 6 de Fevereiro, 16:15h, Estádio Municipal de Rio Maior
Escócia - Vencedor ou Vencido Jogo 2, 6 de Fevereiro, 15:00h, Estádio Municipal do Cartaxo

(retirado do site da Câmara de Alcanena)

13 janeiro, 2008

Sugestão de Fim-de-Semana



Nos Alpes du Nord, bem nas entranhas das cordilheiras alpinas do Savoie em França, 8 estações de esqui e dezenas de aldeias constituem o maior domínio esquiável do mundo - LES 3 VALLÉES.
São 600 kms de pistas, muitas místicas, servidas por quase 200 teleféricos, cadeiras e meios mecânicos.
Um paraíso para quem gosta de aventura e um certo charme de algumas estações de ambiente elegante e diversificado.
Courchevel, La Tania; Méribel, Les Menuirs, Val Thorens, Saint Martin, Brides e Oreles são as estações da moda (já há muitos anos), e que qualquer esquiador não esquece !!!
in Ska-Nevasse »»»

11 janeiro, 2008

Vamos a ver se nos entendemos



Muito actual e bastante pertinente é o artigo que o Prof. Abílio Martins publicou na última edição do Jornal de Minde. Por vezes o "pavoneio" e estupidez de quem nos governa é tão evidente que...

"Valha-lhes Santo Ildefonso, que é o advogado dos patetas."

Vamos a ver se nos entendemos
Afirmação negativa
Habitamos um país de pavões onde se leva a vida a fazer de conta sem se cuidar de deitar contas à vida.
Cada centímetro do troço do metro do Terreiro do Paço, recentemente inaugurado custou 294 contos.
Assim se mostra o pavoneio de quem nos governa, sem ter em conta a realidade do país por inteiro que, apesar desta febre de fi gurar no Guiness por grandes feitos, nunca mais perde o estatuto de ser o mais pobre da Europa dos primeiros quinze
.

Mas vamos ao assunto que hoje me trouxe aqui.
Uma das maneiras com que os pequenos gostam de se afirmar é impor obstáculos ou dificuldades a quem pensam que se julga mais que eles.
É o que acontece, por exemplo, em pequenas povoações com a marcação de passadeiras para peões, como o caso dum lugar não muito longe daqui onde foram marcadas onze zebras, devidamente sinalizadas, quando o movimento de pessoas na rua é diminuto, sendo raro e bem visível o trânsito automóvel.
É o que se vê por aí com muita frequência com a aplicação de lombas no pavimento das estradas, autênticos e indiscriminados insultos à educação cívica de quem cumpre e não cumpre o código, e ao mesmo tempo graves atentados contra a integridade física dos veículos e a comodidade dos
seus ocupantes, que podem muito bem ter sérios problemas de saúde, como é o caso dos doentes transportados em ambulâncias.
É o que se vê no vizinho lugar do Bairro onde foi instalado um sistema de semáforos composto por vinte postes, num cruzamento sem movimento que o justifique, quando dois ou três sinais de prioridade de passagem resolviam perfeitamente a situação. Isto porque uma das vias ali convergentes dá acesso à casa de um autarca com algum peso, (É por estas e por outras que certas Câmaras ultrapassam os limites de endividamento, numa clara demonstração de má gestão dos dinheiros públicos)
E quem é que não viu já a propositada lentidão de certas pessoas nas passadeiras para peões, como uma manifestação de superioridade sobre quem circula de carro?
E quantas vezes os agentes de autoridade ou os bombeiros não exorbitam das suas prerrogativas impondo limitações ou levantando obstáculos à movimentação de pessoas e
viaturas notoriamente exagerados?

Há coisa de uns três meses passei por uma vilazinha, sede de concelho mas mais pequena do que Minde, onde já tinha estado mais vezes porque a achava deveras interessante.
Desta vez, porém, confesso que me causou um certo desencanto porque, com o objectivo de a promoverem, a encheram de placas de sinalização, muitas das quais muito mal justificadas pelo pouco movimento que a terra tem.
Uma terra assim, cheia de condicionamentos desnecessários, em vez de se promover acaba por desagradar a quem a visita e afastar quem a procura nem que seja para almoçar nalgum restaurante.
Numa sede de freguesia do nosso concelho instalaram lombas na estrada que a atravessa.
Acontece que essa estrada é bastante sinuosa mal dando por isso para nela se circular a mais de 40, o que me parece ser uma velocidade bastante segura. Desnecessária seria portanto a colocação daquelas barreiras que, neste caso, só servem para incomodar quem por ali tem de passar, levando os condutores a esconjurarem quem as lá mandou pôr.
Quererão os seus autores dizer a quem passa que aquela terra também é importante, quanto mais não seja pelo facto de ter aquelas lombinhas?
Valha-lhes Santo Ildefonso, que é o advogado dos patetas.
Quando muito poderão significar que é uma terra de pretensiosos, como o serão todas aquelas com limitações semelhantes, sejam elas aldeias, vilas ou cidades.



No que a Minde diz respeito parece que estamos a cair no mesmo erro – dificultar, em vez de dar facilidades a quem se quer movimentar dentro do nosso espaço urbano.
Vejamos:
Temos aí três ruas largas com sentido único. Porquê?
Que vantagem há em obrigar os condutores a andar às voltinhas numa terra onde o que está mal é o estacionamento e não a racionalidade da movimentação?
E que dizer das lombas do Covão que, ao contrário das do Vale Alto, nunca foram retiradas apesar da instalação do controlo automático da velocidade?
Há ali, portanto, uma penalização que agride, sem razão, tanto os veículos como os ocupantes.


Abílio Madeira Martins,
in Jornal de Minde, Dez 2007

Câmara de Alcanena denuncia descarga no Alviela

A Câmara Municipal de Alcanena detectou novas descargas poluentes na ribeira dos Amiais, concelho de Santarém, afectando directamente a nascente do rio Alviela, anunciou a autarquia em comunicado.
De acordo com a nota de imprensa, desde quarta-feira "estão a ser efectuadas descargas poluentes na Ribeira dos Amiais (concelho de Santarém) que atingem directamente o rio Alviela na zona da sua nascente (Olhos de Água do Alviela), situação que se tem verificado com alguma frequência".

O município de Alcanena afirma que não é "possível determinar com exactidão a origem poluente", apontando como "muito provável" a proveniência de "indústrias instaladas a montante desta nascente ou na própria ETAR da localidade de Amiais de Baixo, concelho de Santarém."

Contactado pela Agência Lusa, o vereador com o pelouro das Obras Municipais da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, garantiu que a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) não tem "nenhuma anomalia", alegando que a origem da descarga poderá ter origem "a jusante da ETAR, ou a montante, mas passando ao lado da ETAR".
Ricardo Gonçalves explicou que irá "demonstrar as preocupações" do município junto do Ministério do Ambiente, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), assumindo que pretende "acompanhar esta matéria de perto".

Segundo a Câmara de Alcanena, a ocorrência foi comunicada à GNR e ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, que, segundo fonte da autarquia, já estiveram no local, e ainda à CCDR-LVT. Fonte do município de Alcanena garantiu à Lusa que a origem da poluição poderá estar numa das várias linhas de água que confluem com a ribeira dos Amiais, a montante da ETAR, onde, referiu, estão instaladas suiniculturas e indústrias de cortumes.

A Câmara de Alcanena comunicou a situação à Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL), que procede à captação de águas junto à nascente, numa zona anterior à confluência da ribeira de Amiais com o rio Alviela.

(extraído do Jornal «O Mirante»)

08 janeiro, 2008

Esclarecido o Mistério

Quem sabe, sabe!! E o Sr. Agostinho Nogueira veio dar uma achega muito grande para esclarecer este mistério da "Casa Amarela".
Muito Obrigado, Sr. Agostinho !!!


"Casa Amarela
Tenho acompanhado os textos e comentários acerca da Casa Amarela.
A Anafre é uma organização bastante nova. Data de final dos anos 80, e o executivo da Junta do Carlos Fontes Carvalho ainda participou em algumas reuniões que lhe deram origem. Mas essa é outra história, aliás já referida em Jornal de Minde.
Naturalmente que há informações no site da Anafre e noutros sites que não são tão seguras como à partida seria para desejar. A falta de rigor é infelizmente uma constante em muitos textos que podem ler-se na Internet.

Vamos ao que interessa.
O texto referente ao património de Minde que está no site da Anafre foi transcrito (mal) do livro “Concelho de Alcanena Passado Presente e Futuro” editado pela Câmara Municipal de Alcanena em 1989, na celebração dos 75 anos do concelho. O capítulo onde se pode encontrar a citação intitula-se DEFESA E CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO e é da autoria de Dr. José Pedro Aboim Borges, investigador do Museu Nacional do Azulejo.

Diz textualmente:
“Dos diversos edifícios de Minde destacaremos alguns, quer pela sua arquitectura, quer pela decoração. A Casa Amarela, de 1924, a casa contígua a esta, neo-gótica, as diversas varandas com ferro forjado, o painel de Dália Pena, de azulejo, descrevendo a Feira da Santana, o forro de azulejo de Rafael Bordallo Pinheiro numa casa próxima do Museu Roque Gameiro, inaugurado em 1970, mas fechado de momento”

O texto aparece depois de se falar da igreja, das capelas, da Casa Açores e do coreto e seus azulejos, e, a seguir, fala-se do Covão do Coelho.
Tudo indica que o autor do trabalho visitou Minde, e não tenho grandes dúvidas de que na visita foi acompanhado por Vicente Batalha, nessa época o responsável pela cultura da Câmara, e o único que até agora deixou marcas da sua passagem nesse sector.
Se compararmos o texto do livro com o que vem no site da Anafre, damos logo pelos erros de transcrição que dão origem às dúvidas que se levantaram.

A casa amarela (afinal duas, geminadas) situam-se na R. Dr. Totta, uma delas da esposa de António Alves e a outra, recentemente recuperada, dos sogros do Sr. José Capaz, a seguir a casa neo-gótica (pela fachada em pedra, pelo arco ogival no rés do chão, pelas janelas e pela varanda) era a adega de Manuel da Silva Santos, sogro de José Capaz, e o terreno era herança de Roque Gameiro que o vendeu ao primo, conforme já se relatou em Jornal de Minde, e pode ser verdade o que dizem os herdeiros que o projecto tem traços de Roque Gameiro. Há por aí diversos gradeamentos antigos de ferro forjado, nomeadamente nesta casa, o painel de azulejos de Dália Pena não se diz onde está implantado e o forro de azulejos de Rafael Bordalo Pinheiro é, como se sabe, o da casa do Sr. Manuel Almeida Ferreira Sana na Praça Alberto Guedes.
Com cumprimentos, espero que a achega seja uma contribuição válida. "

A. Nogueira , 08 Janeiro, 2008

Prestar contas ou a necessária «accountability»

«Accountability» é uma excelente palavra inglesa que em português se pode traduzir, deficientemente, por prestar contas. «Accountability» significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por que faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou.

A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

Em Portugal, a «accountability», a prestação regular de contas, não faz parte dos nossos brandos costumes. Os titulares do poder governamental ou parlamentar, os responsáveis da Administração Pública, Regional ou Local, os autarcas, os gestores das empresas públicas, são parcos na apresentação pública, ordenada e clara do que cumprem e não cumprem. Desde o não preenchimento e depósito das declarações sobre património e rendimentos até ao não esclarecimento de largas ultrapassagens dos orçamentos em tantas obras públicas e camarárias, passando pelo mistério do total silêncio de vários deputados durante quatro anos de mandato na Assembleia da República ou pelas promessas não concretizadas, embora com data marcada, dos governantes, são inúmeros os exemplos de total desprezo pelo conceito de «accountability» e pelo comportamento ético que ele implica.

É certo que os meios de comunicação social, incluindo a Internet, com tudo o que esta comporta de boa e de má informação, obrigam cada vez mais os detentores do poder - todos eles, do Presidente da República ao dirigente do clube de futebol - à frequente prestação de contas e impedem-nos de só abrirem a boca nos momentos eleitorais ou nas assembleias gerais das empresas ou das associações desportivas, culturais e de solidariedade social. A livre e instantânea circulação de abundante informação cria sem dúvida novas formas de legitimação do poder.

Mas não é menos certo que nem sempre os «media» conseguem cumprir esse papel. Sobretudo, mesmo em democracia, em países onde os Governos, pelas vias legislativa e administrativa e pela distribuição de favores políticos, conseguem dominar ou condicionar o que é publicado e instaurar a autocensura.

Nesses casos, a «accountability» é um projecto adiado. E muitas vezes surge a arrogância como camuflagem desse adiamento.

NOTA: Editorial do jornal «Expresso» do passado Sábado, dia 5 de Janeiro de 2008.
Conteúdo pernitente e com algum significado na nossa terra, sobretudo para o CAORG, que cita sempre as suas assembleias gerais no processo do Museu Roque Gameiro.
E também se aplica no penúltimo parágrafo à recente polémica sobre o Jornal de Minde. Porque é o risco da «autocensura» que está em causa.

Os destaques são da nossa responsabilidade.

Um Concelho Pacato

Somos um concelho pacato. Nada se passa por aqui.
A avaliar pelo site da CMA, que ainda não despiu as vestes de Natal, e onde já não entra uma vírgula há quase um mês, dá para ver que além de uns foguetes não anunciados no fim-de-ano, vamos rolando sobre rodas e "docement".



Se não fosse a inauguração do Carsoscópio, a notícia do último acontecimento seria a entrega dos desfibrilhadores aos bombeiros em Outubro.
No fim do ano foram publicadas as actas dos últimos seis meses, e daqui a outros seis, com um pouco de sorte, devem ser publicadas as próximas.
"Vai-se fazendo o que se pode, porque agora tá frio e não dá jeito nenhum trabalhar. Mas o que seria bom era a malta ir passar um período de gestão á geminada Praia. Os rapazes de Cabo Verde vinham para cá gerir isto um tempo, e nós íamos para lá. Uma troca temporária, neste época chata de Inverno."

Sobre o Alcanena 2013, nem uma palavra. São trezentas e tal páginas de conteúdo e informação estratégia tão valiosa e inovadora, que não vá algum acto de sabotagem copiá-la para aplicar noutros concelhos.
Esqueceram-se da internet, e, num acto de espionagem, acabamos todos por conhecer o secreto plano x: Vem aí o Museu Territorial. - Alcanena vai ser mesmo a Capital dos Museus. Boa !!!
No último pacote de actas publicadas (deu jeito porque havia umas medidas pomposas a anunciar na última reunião), podemos ler, e verificar, que o secreto Alcanena 2013 com o seu Museu Territorial já está em "movement".
Copiei este trecho da
acta de 26.11.07, pág. 11 e 17:

"(...)
_______ 5 – Pela Vereadora, Senhora Ana Cláudia Cohen Gonzaga Borges Caseiro Inácio Coelho, foram apresentados os seguintes assuntos
(...)
_______ 5.4 – Sobre o Museu do Curtume, recordou que na reunião da aprovação do projecto foi assumido pelo Senhor Vice-Presidente que a obra só avançaria se houvesse financiamento. Dado que foi transmitido pelos meios de comunicação a assinatura do auto de consignação, gostaria de saber qual é o ponto da situação relativamente ao financiamento.
_______ A propósito do Museu do Curtume, referiu outros equipamentos municipais – Museu da Aguarela, Cine Teatro e Ciência Viva....
(...)
_______ 8 – Pela Excelentíssimo Senhor Presidente da
Câmara, foram prestados os seguintes esclarecimentos acerca
dos assuntos referidos pelos Senhores Vereadores:

(...)
_______ 8.4 – Sobre o Museu do Curtume, disse que tivemos recentemente a indicação por parte do Programa Operacional da Cultura, de que iria haver verbas disponíveis para o projecto. Falta apenas quantificar a percentagem. Daí que o projecto está a avançar.

_______ A Vereadora, Senhora Ana Cláudia Cohen Gonzaga Borges Caseiro Inácio Coelho, disse que se os fundos comunitários comparticiparem o projecto a sessenta por cento, a parte a custear pela Autarquia, ainda é elevada.
Perguntou como é que se pensa financiar a percentagem que não é comparticipada.

_______ O Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara, disse que como é um projecto comparticipado pelos Fundos Comunitários, a Autarquia pode socorrer-se de empréstimos bancários para fazer face à percentagem não comparticipada.
_______ Acrescentou que o Museu do Curtume em Alcanena é um projecto prioritário do Alcanena dois mil e treze.
(...)"



COMENTÁRIO:
Ainda bem que temos crédito no banco e que vamos ter depressa o Museu do Curtume. Estava a ver que nunca mais chegava. Finalmente uma luz ao fundo do túnel e uma réstea de esperança e fé num rápido e próspero desenvolvimento do concelho. Espero que o próximo seja o Museu da Vela e da Vassoura.
Alcanena será finalmente a Capital dos Museus. Essa coisa dos "maus cheiros" já faz parte do passado.
Vamos todos rezar para que o "santo QREN" não nos falhe !!!
(Senão, não haverá dinheiro que pague a indemenização ao empreiteiro).

Almoço de Confraternização

ALMOÇO de CONFRATERNIZAÇÃO

ANTIGOS ALUNOS
COLÉGIOS de Stª. MARIA e ANDRADE CORVO
TORRES NOVAS
Dia 15 de MARÇO 2008


Informações:- Luís Rua - Tm. 918529523
luisrua227@gmail.com
colegioac@cacorvo.pt

07 janeiro, 2008

Num dos planetas da quarta sesta do margaceiro



"Num dos planetas da quarta sesta do margaceiro o Penostra de Belém andou de peneireiro a mirantar as didezas causadas pela falta de regatinha das carrascudas nas terrujas do trastagano. Devido à trilha ser muito teodorinha para os do Noé na dos sete palmos daquelas terrujas há muitos pasmados sequeiros e houve até alguns que encolheram os mirantes por causa da âmbria".

Esta a notícia publicada na edição n° 423 do Jornal de Minde, da qual, por certo, o meu leitor não logrou entender patavina.

Segue a tradução: "Num dos últimos dias de Março o Presidente da República andou de helicóptero a ver os prejuízos causados pela seca nas terras do Alentejo.
Devido à falta de pastagens naquela região, o gado bovino encontra-se em estado de grande magreza havendo até casos de animais que morreram devido à fome".
O texto por que introduzimos esta crónica é a expressão, que o tempo vai desgastando, do linguajar da gente de Minde. É a "piação do Ninhou", o calão dos habitantes de Minde, de outros tempos, claro está.
Terra agreste e avara. De um lado a Serra de Aire, à ilharga a de Santo António. Na terra escassa e vermelha, tanto quanto o permitem as intermitências dos calcários, medram carvalhos, medronhos, alecrins. E oliveiras, ralas.

Em 1147, D. Afonso Henriques trilhou os caminhos da serra. Vinha de Coimbra. E terá sustido a marcha no sítio que mais tarde passou a ser Minde. Pouco tempo se deteve o rei, de longada para Santarém. Apenas o bastante para dar descanso à peonagem e às montadas. E concertar com Mem Ramires um estragema para desalojar os mouros da vila.
Por ali -falo de Minde- se mantiveram, todavia, alguns pastores, afrontando as inclemências da serra bruta e agreste. A pastorícia potenciou o fabrico artesanal de lanifícios.
E foi assim que, ao longo dos tempos, os homens de Minde se fizeram cardadores, mercadores de lãs, vendedores de mantas.
Caberá, por isso, falar do calão minderico que é uma modalidade de gíria, com carácter reservado e específico de uma comunidade regional, destinado a não ser entendido senão por um grupo de pessoas.

O calão minderico é um código linguístico próprio de um grupo sócio-cultural que deambulava pelas feiras mercadejando lãs.
A gíria ou calão minderico, a “piação de charales”, assumia, nessas circunstâncias, um carácter instrumental, deliberadamente hermético. Um linguajar destinado a ser usado numa esfera restrita de pessoas, inacessível a não iniciados; um exercício, afinal, de autodefesa do grupo.
O grupo, todavia, a comunidade que sustentou o calão minderico dá hoje sinais de manifesta desagregação.
A indústria das lãs, das mantas de Minde, factor de desenvolvimento e progresso da vila, mergulhou em profunda decadência. Sem remissão.
Minde é agora uma recordação, tirante a etnografia, ela própria também do passado.



Subsiste a paisagem, única, deslumbrante. Os campos de lapiás, os matos rasteiros, oliveiras, azinheiras. E lapas, grutas, algares.
De par com os cardos e alecrins, as primeiras chuvas farão desabrochar narcisos, orquídeas, jacintos-das-campos.
E se o Inverno for generoso, terá o leitor diante de si um trecho de paisagem sem par, o polje de Minde, um fenómeno natural único no país.
O polje é uma lagoa de grandes proporções que se estende por uma depressão plana, entre Minde e Mira de Aire, e que, após alguns meses, se esvai, indo alimentar os aquíferos que integram o sistema hidrográfico da região. Dos muitos, aliás, admiráveis caminhos que o leitor poderá percorrer permito-me sugerir-lhe, ao acaso: Torres Novas, Moitas Venda, Serra de Santo António, Minde.

Cumprimentos do covano da terruja de S. Martinho.
Ou seja: cumprimentos deste seu amigo da Golegã.
Farinha Marques in "O Riachense"

O Mistério da Casa Amarela

Tem-se revelado um verdadeiro mistério esta história da "Casa Amarela" de Minde, que alguns sites e enciclopédias têm publicado como sendo um dos patrimónios edificados na nossa terra.

Uns têm dito que é a Casa do Sr. Manuel Carmona na Praça, outros apostam que é a casa onde morava a Sra. Adélia, mâe do Sr. José Capaz, na Rua Dr. Totta. Tavez, mas...
Parece-me que não é uma nem outra. Tal como as antigas escolas, que foram demolidas recentemente, desta Casa Amarela só existem vestígios. Somos especialistas nisto das demolições.

O Site da ANAFRE refere:
"A Casa Amarela de 1924 é um edifício neogótico, com varandas em ferro forjado, painel de azulejos de Dalia Pena descreve a Feira de Sant’Ana, o forro de azulejos é de Rafael Bordalo Pinheiro."

A referência á Dália Pena é uma pista nova. Alguém em Minde me indicou (e eu fui ver) que este painel é o que está no muro da entrada de uma antiga casa amarela que existia naquele local, e que agora está devoluto.
O Painel de azulejos está lá no muro (que tem um portão em ferro), foi pintado pela Dália Pena, retrata St. António, mas metade já caíu.
Fica na subida da Travessa da Freira, entra a casa do Quinolo e da filha do Sr. Henrique Luís.

Terá sido ali a tal CASA AMARELA ?

NOTA: Pelo menos, o painel de azulejos merecia ser aproveitado e retirado daquelas condições de degradação em que está. Assim vai acabar por cair todo!


PS : Ainda não tinha anunciado, mas na coluna lateral pode consultar, ampliar, brincar, com o mapa do google linkado a Minde. (estão lá quase todas as ruas)

05 janeiro, 2008

Notícias do CUMT



No CUMT, Comunidade Urbana do Médio Tejo, que integra actualmente os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, apesar da inauguração da nova sede em Tomar, a situação financeira está a gerar controvérsia e algum mal-estar entre os associados.

Funcionários dos GAT fazem disparar custos de pessoal na Comunidade Urbana do Médio Tejo

A Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) vai aumentar significativamente os seus custos de funcionamento por via da absorção dos funcionários que até agora estavam adstritos aos três gabinetes de apoio técnico (GAT) existentes na região – Abrantes, Tomar e Torres Novas – estruturas que sempre foram financiadas pela administração central.

A passagem previsível do ónus para a CUMT está a gerar controvérsia entre os municípios que compõem a comunidade. “Não podemos admitir que as câmaras estejam impedidas de contratar mais pessoas por imposição do Governo e depois vermos os custos da Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) dispararem por causa do aumento dos recursos humanos”, critica o presidente da Câmara de Constância, António Mendes (CDU), adiantando que se está a criar uma “super estrutura” no Médio Tejo que tem de ser alimentada pelos municípios.

Em 2006 as despesas com pessoal situaram-se na casa dos 30 mil euros mensais, representando a grande fatia das despesas correntes da CUMT, que se situavam então nos 37 mil euros/mês. O ano passado as despesas com pessoal subiram para os 34.300 euros, com o total das despesas correntes a situar-se nos 40.800 euros. De acordo com o orçamento para 2008, aprovado o mês passado, as despesas com pessoal vão chegar aos 47.500 euros, de um total de despesas correntes estimado em 55.600 euros.

O descontentamento do autarca de Constância é comum ao de outros colegas, particularmente os dos municípios mais pequenos, que consideraram “intolerável” a subida prevista de encargos num momento em que as autarquias estão obrigadas a “cortes e restrições drásticas”. Luís Azevedo (ICA), presidente de Alcanena, considera que os valores são exagerados, “principalmente para quem vive sempre com problemas de tesouraria”, e apela ao bom senso nesta matéria.

Para acentuar o seu descontentamento sobre os aumentos previstos o presidente da Câmara da Barquinha, Miguel Pombeiro (PS), decidiu mesmo abster-se na votação do plano e orçamento da CUMT para 2008 “por não se rever nas opções tomadas”. Um “acto de coragem” que não foi seguido por mais nenhum dos seus colegas.
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Municípios devem 457 mil euros em quotas à Comunidade Urbana do Médio Tejo

Os municípios que integram a Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) devem 457 mil euros de quotas em atraso. Não há uma única autarquia que tenha as contas em dia mas o facto de algumas não pagarem a quota mensal há mais de um ano está a levantar grande celeuma entre as câmaras que se têm esforçado para não se atrasar com os pagamentos. Ainda mais numa altura em que a junta e a assembleia da CUMT já aprovaram um aumento exponencial do valor das contribuições autárquicas para 2008.

“Enquanto o assunto do aumento das quotas não for aclarado e as dívidas não forem pagas não transferimos mais nenhum dinheiro para a comunidade”. A posição do município de Constância, assumida pelo presidente António Mendes (CDU), é clara e diz bem do descontentamento que reina no seio da CUMT.

Só a Câmara do Sardoal, uma das que tem uma quotização de menor valor – ronda os três mil euros mensais - deve à comunidade 83 mil euros, sendo mesmo a que regista maior dívida. Na lista “negra”, o segundo lugar do pódio vai para o município de Torres Novas, devedor em 80 mil euros, seguindo-se a alguma distância a Câmara de Tomar, com 57 mil euros.

O município da Barquinha deve 56 mil euros, o de Mação 46 mil euros e o de Alcanena 36 mil euros. Abrantes tem uma dívida de 30 mil euros, o Entroncamento soma já 23 mil euros e Ferreira do Zêzere dez mil euros. Constância é o município que menos deve – seis mil euros, correspondentes a um atraso de dois meses. Ourém, que apesar de até agora ter estado integrada na Área Metropolitana de Leiria faz as candidaturas e recebe os financiamentos comunitários através da CUMT, também paga quotização, tendo actualmente uma dívida de 26 mil euros. São valores arredondados que, no total, somam uma dívida apurada, no final de Novembro, de 457.500 euros.
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Aumento de quotas dos municípios do Médio Tejo ainda por definir

O presidente da Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) disse que o aumento das quotas para 2008 dos 10 municípios que integram a CUMT, da ordem dos 30 por cento, vai ser ainda "acertado". O aumento do valor da quota para 2008 gerou algum descontentamento, sobretudo em municípios mais pequenos, que consideraram "intolerável" a subida prevista de encargos num momento em que as autarquias estão obrigadas a "cortes e restrições drásticas", segundo disse um dos autarcas à Lusa.

António Paiva afirmou que o assunto foi já debatido no seio da CUMT e que tem havido preocupação em perceber as dificuldades dos municípios mais pequenos. Como exemplo aponta o facto de os estatutos da CUMT estabelecerem que 40 por cento do valor da quota é igual para todos, sendo os restantes 60 por cento proporcionais às receitas dos municípios.

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