27 dezembro, 2006

O Presépio de Minde



Quando passei à Junta de Freguesia interroguei-me sobre duas coisas: porquê aquela localização para enfiar o presépio, e onde se terá arranjado tanta criatividade.
Noutros anos, já tinha visto aquelas imagens no coreto, mas aquele estábulo ali montado na porta da Junta, ainda não tinha reparado.
Perante tantos lugares para colocar aquele presépio em Minde, como a própria Pr. 14 de Agosto, a Pr. Alberto Guedes, As Eiras, o Largo da Igreja, etc., foi quando me questionei sobre o porquê foram enfiá-lo naquele local. Será que as imagens não podem apanhar chuva? Será que é para estar mais protegido? Será que a idéia era embelezar a Junta? ...
Não faço a mínima idéia, mas confesso que achei pouco estético aquele arraial ali montado. Nem valoriza o edifício, nem dignifica o presépio.

Em m/ opinião, a Praça Alberto Guedes, teria sido o mais lógico, ou mesmo, junto à fonte na Praça 14A., mas em qualquer dos lugares já referidos se conseguiria melhores resultados e com maior visibilidade. Se o trabalho seria o mesmo, então porquê o presépio teve de ficar ali a atrapalhar a entrada da junta e escondido atrás de carros estacionados?
Será que a JF quis transmitir uma idéia maternal de desejar as boas festas?
Não sei ! Sei é que ali, fica mal.
Também sei que pequenos pormenores fazem as grandes coisas e distinguem as melhores terras, e este pormenor está um bocado a dar pró "dideza".
Talvez pró ano saia melhor !!!

22 dezembro, 2006

Boas Festas

Idéias para Logotipo

Com referi num post anterior, o logo do Natura Minde é provisório.
Por sugestão de alguns entusiastas, decidimos promover uma espécie de concurso para a elaboração do referido logotipo.
Sugerimos que a base poderia ser o Carvalho da Mata, mas tal não é obrigatório.
Todos os interessados, que queiram colaborar, só têm que puxar um pouco pela "caturra" e mostrar os seus dotes. No fim, expomos os trabalhos que considerarmos mais aceitáveis e sujeitamos a uma votação aqui no Minde-Online. Como não temos o tempo todo da vida, o prazo termina dia 15 de Janeiro (é razoável).
Mãos à obra, colabore, e não diga que não foi convidado a participar.
Ah, se tiver alguma idéia para o evento que nos propomos organizar, não se acanhe porque duas cabeças pensam mais do que uma. Podem enviar tudo para pm@minde.eu.

20 dezembro, 2006

Foi um Sucesso !



A peça de teatro "Boa Noite, Sr. Borges" levada a cena no passado fim-de-semama, no Cine-Teatro de Minde, pelo grupo amador de teatro "Boca de Cena", foi um sucesso.
Com auditórios quase esgotados, em três dias consecutivos, a hilariante peça, encenada por Mário Anjos e Fernando Paulo, divertiu a assistência e demonstrou que em Minde existem grandes artistas.
Foi um excelente espectáculo teatral, bem humorado, bem representado, com um bonito guarda-roupas e com uma impecável encenação.
Está de Parabéns o Grupo Boca de Cena pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver na área da respresentação.
Em breve, exposição de fotos e mais detalhes no site oficial do Cine-Teatro.

19 dezembro, 2006

Ditos & Feitos (Zona Industrial)



Ditos & Feitos é a célebre secção do Jornal de Minde, que o n/ estimado Prof. Abílio Madeira Martins tem vindo a manter ao longo de vários anos. É das secções que mais interesse tem despertado aos leitores e onde são referenciados, com isenção, os mais diversos assuntos que dizem respeito ao quotidiano minderico e ao concelho de Alcanena.
Da última edição do n/ jornal mensal, destacamos o seguinte título:

Zona Industrial
« Ninguém que não conheça faz idéia do que vai encontrar se defronte do cruzamento que dá para a Maxieira desviar no sentido oposto. Aquilo é que se pode chamar uma zona industrial camuflada já que da estrada de Fátima quase nada se vê.
São já pelo menos umas sete unidades empresariais de razoáveis dimensões largamente espaçadas umas das outras, dedicadas a diferentes sectores de produção ou comercialização instaladas em plena serra agreste, dum e doutro lado da auto-estrada.
É como diz o tal provérbio escocês: - Uns deixam acontecer, outros fazem acontecer e outros perguntam o que aconteceu.
Minde e Alcanena não pertencerão certamente ao grupo do meio
. »


Comentário pessoal :
Estou plenamente de acordo com o que diz o n/ professor:
Minde e Alcanena não pertencerão certamente ao grupo do meio.
É uma frase muito simples mas com um conteúdo muito intenso e vasto. Eu diria que nos inserimos no último grupo, aquele que fica a ver a banda passar.
Muitos interrogam-se do porquê agora uma zona industrial em Minde, quando já quase não há empresários na n/ terra. Eu respondo que conheço bem algumas daquelas unidades industriais que estão instaladas junto à Maxieira, e que quase nenhuma pertence a empresários locais. Sei até que alguns se teriam instalado em Minde, caso a n/ zona industrial já estivesse concluída há mais tempo.
Instalar-se-íam em Minde caso a ZIM oferecesse condições para isso.
Mas o problema é que não vejo grandes princípios à n/ polémica zona industrial. Basta observar o dimensionamento de algumas dessas unidades industriais para concluir que poucas se instalariam num reduzido lote de 1000 m2, onde só é possível edificar metade da àrea, como é o caso dos lotes pevistos nesta designada Fase 1.
Podemos argumentar que 500 m2 é uma àrea razoável. Nalguns casos talvez, mas depois onde está o espaço para uma possível ampliação ?
Podemos dizer que quem quiser pode adquirir mais que um lote. Mas isso será subverter todo um planeamento que um parque industrial deve ter, e a zona industrial transformar-se-à num aglomerado de barracões ao jeito das necessidades de cada um.
A ZI de Minde deveria oferecer maior diversidade de opções.
A homegeneidade na dimensão dos lotes irá diminuir a procura e provocar a desorganização urbanística.
Vejamos o que, a outro nível, aconteceu na Urbanização das Saramagas. No papel, os projectos tinham de obedecer a determinados requisitos e limitações de área, mas depois imperou a lei do desenrasca e dos favores, onde alguns construiram em dois lotes, onde as àreas impostas para construção foram totalmente desrespeitadas e as obrigatórias zonas verdes foram "à vida", porque os lotes eram visívelmente diminutos.
Mas este é o esquema que interessa aos autarcas, porque assim sempre podem ir concedendo uns "favores" (a alguns) através de autorizações especiais, e em contrapartida receber esses mesmos favores na altura dos votos.

1ª Gala do Espírito Santo

A Comissão de Festas do Divino Espírito Santo 2007 está o organizar uma gala onde se propões eleger Seis Personalidades que ao longo dos últimos 50 anos se distiguiram nos diversos sectores da Vivência Minderica.

- Actividade Profissional
- Liderança local
- Actividade Cultural
- Actividade Artística
- Desporto
- Solariedade Social


São estes os sectores em que todos nós podemos votar elegendo uma personalidade.
A votação é realizada através da colaboração do Jornal de Minde, que tem vindo a publicar o respectivo regulamento e cupões de voto ( Outubro, Novembro, Dezembro e Janeiro), terminando o prazo de votação no dia 28 de Fevereiro.

Colabore com a Comissão de Festas 2007, preencha o respectivo cupão e envie para o Jornal de Minde, pois este tipo de iniciativas só terá grande credebilidade se a votação for exercida por um número significativo da população.

15 dezembro, 2006

Cantata de Natal no Covão do Coelho

Sábado, dia 16 de Dezembro pelas 21horas, uma Cantata de Natal na Igreja do Covão do Coelho.

O tema este ano vai ser o Natal pelo Mundo.
Esta cantata vai ser apresentada pelo Coro Juvenil Fogo de Deus.
Este Coro conta actualmente com cerca de 30 elementos e além do orgão conta com flauta transversal, pau de chuva, djanbé, guitarras, violas e cavaquinho e costuma animar as missas de Sábado, além de algumas festas especiais e também casamentos e batizados, etc.
Foram distribuídos panfletos pelas casas comerciais da terra .
enviado por Inês Santos

Natura Minde

O Nome é provisório e o logotipo também não é definitivo.
Mas isso não é o mais importante.
O que interessa é que queremos pôr Minde e a Natureza em Movimento.
Existe um potencial que é a Mata de Minde e queremos aproveitar esse recurso.
Tendo por base o ecoturismo, o projecto visa levar a efeito, já no início do próximo ano, um evento cujos objectivos visam a divulgação de Minde e da sua Lagoa.
Canoagem, parapente, BTT e outras actividades são algumas das modalidades em equação. Será num fim-de-semana, Sábado e Domingo.
O embrião do projecto assenta no núcleo do grupo JAZZminde, mas pretende-se criar uma identidade própria, pelo que estamos a recrutar voluntários para colaborar e integrar a comissão organizadora. Vamos elaborar um projecto e solictar possíveis apoios das entidades oficiais e investidores privados.
Bem, mas antes que a mata vaze, temos de levar isto adiante e o tempo já não é muito, pelo que necessitamos de mobilizar esforços e voluntários. Gente Jovem precisa-se !!!
Junta-te a nós e colabora no Natura Minde. pm@minde.eu


13 dezembro, 2006

Novo Site do Cine-Teatro de Minde

CINE-TEATRO BEM VINDO !!!
AO SITE OFICIAL DO CINE-TEATRO.
Estamos em construção e em fase experimental, mas pretendemos que no futuro este site seja um pólo de informação sobre a actividade do Cine-Teatro Rogério Venâncio e do Grupo Boca de Cena.

Este é um site desenvolvido em colaboração com o MINDE.EU, e no futuro terá o endereço www.cine-teatro.minde.eu . Visitar Site »»»

CAORG - 20 ANOS

Para os que não leram
o que o Jornal de Minde publicou
:
CAORG 20 Anos
A. Nogueira in Jornal de Minde, 30 Nov 06

« Conforme anunciado, o CAORG comemorou nos passados dias 25 e 26 de No­vembro os seus vinte anos de actividade e juntamente os dez anos do seu Coro Polifónico.

Foi uma festa de singular brilho em que a instituição procurou e conseguiu dar uma mostra das suas múltiplas activi­dades e do interesse que elas têm merecido por parte da popu­lação de Minde e das povoações vizinhas bem como das autar­quias.
No almoço volante que foi servido no Sábado compare­ceram cerca de duas centenas de pessoas, entre pessoal liga­do à instituição, alunos e seus familiares, responsáveis da autarquia e das colectividades locais. O ambiente informal terá sido uma boa oportunidade para se conversar em cada uma das mesas sobre a importância e perspectivas da instituição, e as questões ultimamente mais debatidas relacionadas com a localização da futura sede. Poderá não se ter chegado a ne­nhuma conclusão definitiva, mas ninguém duvida de que é a conversar que a gente se enten­de, e não de costas voltadas uns para os outros, cada grupo defendendo os seus argumen­tos, sem ouvir os argumentos da parte contrária.

No sarau realizado no mesmo dia no Cine-Teatro Rogério Venâncio estiveram presentes o Sr. Secretário de Estado da Educação Eng Valter Marques, representante do Sr. Presidente da Câmara que, por motivos de saúde, não esteve presente, Deputada da Assembleia da República e Vereadora da Câ­mara Municipal Dra Fernanda Asseiceira, outros autarcas e autoridades locais, e um público que encheu por completo a sala e os respectivos corredores.
Nas palavras pronunciadas pela Presidente da Direcção, pelo vice-Presidente da Câmara e pelo Eng Valter Marques salientou-se a importância da instituição e os frutos visíveis da sua actividade, bem como a necessidade de apoios para que continue a cumprir a sua missão, nomeadamente a construção de instalações condignas onde possa progredir e garantir o seu futuro.
O Sr. Secretário de Estado comprometeu-se a ter em conta estes anseios e a dar-lhe o devido apoio ao nível do seu Minis­tério, sem no entanto assumir qualquer compromisso em concreto.
Estas intervenções foram apresentadas como se se tra­tasse de uma Assembleia Geral da Colectividade, mas, antes e depois delas, o CAORG apre­sentou, com toda a dignidade, uma mostra das suas activi­dades.



Regista-se a entrada com a actuação das Classe de coro, e a continuação com as classes de Orquestra e de Ballet, o sketch em calão minderico dedi­cado à actuação das lavadeiras e dos lavadores de lã nas anti­gas lagoas da mata, a classe de percussão, a História do Tango em arranjo do Prof. Hélder Gon­çalves e finalmente o Coro do GAORG que, a certa altura, in­cluiu execução instrumental e actuação da professora de canto, uma voz notável que dei­xou em todos a melhor im­pressão.
Foram momentos muito agra­dáveis dos quais salientamos, além da voz da professora de Canto já referida, a classe de percussão que cada vez mais dá mostras de muita criati­vidade, e o trabalho do Prof. Hélder Gonçalves nomea­damente em História do Tango, sem menosprezar naturalmente qualquer das restantes inter­venções, todas elas merece­doras de aplauso.

No Domingo, dia 26, a Missa Dominical, no âmbito da come­moração, foi solenizada pelo
Coro do CAORG que apresentou música polifónica de alguma complexidade e com muito bom nível de execução. As restantes partes do acto litúrgico foram bem preparadas e bem execu­tadas, trabalho de que o CAORG se encarregou.
Presidiu o Rev.do P. Messias que, enquan­to Pároco de Minde, assistiu e deu o seu apoio ao nascimento e desenvolvimento da insti­tuição, assistido pelo P. Albino, pároco actual da freguesia.
No final fez-se uma romagem ao cemitério em homenagem aos que Deus já chamou, nomea­damente à Magda Patita, antiga aluna do CAORG de futuro pro­missor, que faleceu num trágico acidente automóvel.
As comemorações dos vinte anos do CAORG foram ocasião para se mostrarem e celebrarem os bons resultados da institui­ção. Conforme foi dito em várias oportunidades, todos espera­mos que a comemoração dos vinte e cinco anos seja oportuni­dade para a inauguração de uma nova sede, onde a actividade prossiga com as condições que merece



Nota Final
O texto em calão minderico apresentado na festa do CAORG fazia referência à utilização da água das lagoas, e aos conflitos que surgiam, já que a lavagem das lãs sujava a água que servia para outros fins nomeadamente para a lavagem da roupa.
Este assunto tem importância histórica.
Disso falam as Actas da nossa Junta de Freguesia
30/4/17 - Estando a Mata quase livre de água se proíba o uso da Lagoa do Santo para lavagem de roupas, lãs e fios, a fim de não se estragar a água.
15/4/23 - Mandar vedar a Lagoa do Santo para que não entrem veículos para carregarem dornas de água.
30/4/27 - Vigiar o uso da Lagoa do Santo para que a sua água não seja usada para construções nem para tratamento de vinhas.
9/3/38 - Pôr em vigor o Código das Posturas Paroquiais. Para já, pôr termo ao abuso de estragarem a água das lagoa. Assim a dos Bacelos e Calçada são destinadas a lavagem de lãs. Do Lagoeiro só para lavagem de fatos. Do Barreiro para gados e obras. Da Lagoa do Santo para bebedouro do gado até que a água se encontre em condições. Obrigar os proprietários a manterem limpas as suas testadas.
Proibição de lavagem de roupas junto ao depósito das Lageeiras. »

A. Nogueira in Jornal de Minde, nº 584 -30 Nov 06

11 dezembro, 2006

Encontro de Mini-Basket em Minde

É já no próximo Sábado, dia 16 de Dez, que se vai realizar no Pavilhão Gimnodesportivo de Minde um grande Encontro de Mini-Basket Feminino.
Este evento realiza-se durante toda a manhã e estão previstas cerca de 200 crianças participantes de duas dezenas de clubes. Se adicionarmos a este número, outros tantos pais e professores, prevê-se que a agitação vai ser grande lá para as bandas do campo da bola.

È uma excelente iniciativa na promoção dos benefícios provocados pela prática desta modalidade desportiva, que está a dar os primeiros passos em Minde.
Este evento enquadra-se num projecto promovido e apoiado pelo pelouro do desporto da CMA, no seguimento do início de uma escola de mini-basket feminino, cujo programa de formação já se encontra em prática, pela mão do VFCM e a cargo de três técnicos : Rui Santos, Nuno Fernandes e Miguel Nobre.

Por isto, e tudo o mais, aproveite, no Sábado de manhã curta uma diferente e vá ver a garotada. Leve os seus filhos. Talvez eles se entusiasmem!!

Boas Festas !



Este ano tivémos direito a iluminação de Natal. Está simples mas bonitinho !
A iluminação vai desde a capela de Stº. António à capela de S. Sebastião.
Um arco ou dois na rua das escolas, e na rua que vai para a praça (para que quem passa na avenida se aprecebesse de qualquer coisa) também não ficava mal.
Obrigado, e um Um Feliz Natal à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal.

10 dezembro, 2006

Teatro em Minde

É já no próximo fim-de-semana que irá a cena a divertida peça de teatro "Boa Noite Sr. Borges".
O Minde-Online tinha informado que o consagrado actor Raul Solnado iria marcar presença na plateia.
Infelizmente, hoje foi-nos confidenciado que não seria possível a sua vinda a Minde por motivos de doença.
O nosso amigo Raul ficou com imensa pena e disse que havia de ir a Minde noutra altura, "nem que fosse para jogar futebol", ironizou, com a boa disposição que o costuma caracterizar.
Para o Raul, desejamos um rápido restabelecimento, e a garantia de que havemos de lhe fazer uma linda festa em Minde.

09 dezembro, 2006

08 dezembro, 2006

Toca a piar à modeia

«É preciso que todos os nossos cardetas façam por não deixar cair no antigo a nossa piação.
O Famoso tem feito o possível para a tirar do Gualdino mas se não houver charales que continuem a piar à modeia , mais planeta menos planeta , a nossa piadeira acaba por escadeirar.
É didi ter a nossa piação quase a jordar para o canto da macaínha quando há tantos covanos doutras terrujas engenhadas nela.
Deixar a nossa piação entegue ao irmão do Quiqui é condená-la à encolha dos mirantes. Há por isso uma grande classe de D.Carlos de a aguentar nos catronhos dando ao badalo na piação à modeia à moda do coxo do Covão e por brincadeira , sem ser didi para ninguém.
O grupo do Mestre Migança vai emanar uma catrefa de moinhos da fonte com o paleio dos charales para que todos os engenhados em penetrar da piação os possam trocar a neto.»

TRADUÇÃO
É preciso que todos os nossos conterrâneos façam o possível por não deixar morrer de todo o nosso calão.
O " Jornal de Minde " tem vindo a tentar tirá-lo do esquecimento , mas se não houver quem continue a usá-lo , mais dia menos dia o calão minderico acaba por morrer de todo.
É pena ter esta nossa linguagem quase a desaparecer quando há tanta gente de terras estranhas interessada por ela.
Deixá-la no esquecimento é condená-la á morte. Há por isso uma grande necessidade de a aguentar de pé usando-a para contar anedotas ou por brincadeira , sem ser inconveniente para ninguém.
O CAORG vai fazer uma nova edição de livros com o calão minderico para que todos os interessados nele os possam adquirir.



NOTA : Há dias lançamos o desafio de traduzir o texto acima sem recorrer a cábulas. A «Krasiva» foi a única que tentou e esteve quase nos trinques. Para ela, muito obrigado. (sepasiba, em russo)

07 dezembro, 2006

Amigos da Pagaia em Minde



Amigos da PagaiaDesta vez a típica discussão prévia a cada saída feita no fórum não era sobre o sitio, quem ia ou não, se era ida e volta, os km, não…era sobre algo estranho…se havia ou não àgua…isso mesmo…íamos fazer uma saída de canoagem e estava-se a discutir se haveria água ou não para pagaiar…esta era nova…
Bom depois de um impasse entre vai ou não vai, espera-se por mais água ou não, uma voz decisória de “eu vou” arrastou mais uns quantos e na sexta-feira lá embicamos as pontas dos kayaks para Minde.

Contava-mos com a ajuda de 2 canoistas locais, o José Manuel Micaelo e o Rui Gonçalves, que iam fazer de cicerones e guiar-nos pela “mata de Minde” em busca das suas maravilhas.
Ao chegar um cenário idílico, era realmente uma “mata” com água…árvores, caminhos, recantos escondidos, tudo acessível com o kayak…maravilha.

Esta passeata era atípica até na distância, que não se adivinhava ser muita, sendo o principal atractivo o poder pagaiar pelo meio da vegetação e das árvores meio submersas.
Assim, os preparos foram decorrendo sem pressas, e o arranque foi lá pelas 11 horas.
Os primeiros metros foram de grande entusiasmo, um embate com uma paisagem que pedia uns momentos de contemplação, uma encosta muito escarpada com cores próprias que acabava numa lagoa apinhada de árvores e vegetação…
Uma grande animação enquanto se dava as primeiras voltinhas, fazendo os primeiros de muitos slalons entre a vegetação.
Aos poucos o grupo lá se foi reunindo para continuar o passeio guiados pelos nossos cicerones. Embora fossemos todos no mesmo sentido dava para cada um escolher a sua rota, cortando por entre a vegetação à esquerda ou à direita, embora com algum cuidado pois muita desta vegetação é composta por “espinheiras” e os espinhos não eram brincadeira.
O passeio foi decorrendo animado entre conversas e paragens para dar tempo aos olhos de absorverem a paisagem envolvente.

Chegando a uma das pontas da lagoa devido as voltas e voltas pela vegetação que ali era mais abundante, o grupo dividiu-se em 2, ficando um grupo com o José Micaelo e outro com o Rui Gonçalves, mas todos sabiam que o objectivo era ir até à nascente.
Passou-se por caminhos, que de verão são feitos de BTT, por cima de vedações, por cima de poços, enfim, um cenário poucas vezes disponível para pagaiar.
Voltas e mais voltas, zig zags quanto bastem é lá se deu com o rio. Os que puderam toca de subir para o foto finish afinal só quando há pedras a barrar o caminho e que um AP volta para trás (isto enquanto não puserem o kit de lagartas nos kayaks).
Dada a volta, quer dizer, deixando ir a embarcação de marcha ré corrente a baixo já um grupo de preparava para voltar quando chegou o outro. Foi feito um compasso de espera para quem quisesse ir com o kayak mesmo a boca da nascente. Nesse compasso aproveitou-se para se saio dos kayaks e esticar as pernas.

Com o grupo novamente todo junto, lá se foi dando mais umas voltas (sim porque por ali caminhos a direito não têm piada nenhuma) que nos foram encaminhando para a chegada, mas mesmo assim ainda houve no percurso para fazer uma das passagens mais bonitas (ok tirando algumas silvas que por lá havia).
O José Micaelo seguia à frente, o barco de fibra maior e mais largo com o gajo mais pesado seguia a trás, o resto de grupo ficava a espera de noticias, afinal passa-se ou não….resposta…se eu passo todos passam…toca a andar…e cuidado com as silvas…que a água é pouca…
Depois com o caminho mais livre foi uma galhofa pegada até chegarmos à rampa de onde saímos.

Bom chegamos, agora o que há a fazer já não é novidade…arrumar tudo que ainda tínhamos planos para o resto da tarde.
Despedimo-nos e agradecemos aos nossos cicerones, depois rumo ao Paul do Boquilobo.
Até um certo sítio alguém sabia o caminho, dai para a frente…pois…alguma fé, algum GPS à mistura, um ou outro engano, estradas com troços alagados, outras cortadas (não sabemos bem porque, afinal toda a caravana conseguiu passar, ainda bem que não ligamos peva ao corte da estrada e passamos pelo lado…), sempre com o jipe a abrir caminho o que aumentava o grau de confiança, se fosse preciso havia socorro por perto.
Insistindo pelas estradas alagadas lá chegamos ao nosso destino, depois de uma curva o edifício do INCN, mais a frente uma carrinha e uma mota, raios guardas…
Eleito um representante a força, lá foi dar meia dúzia de dedos de conversa para ver em que paravam as modas…o passeio terminava antes de começar..a ver vamos…

O resto do pessoal não aguentando mais a fome que as horas já eram de lanche, e o cheiro do frango assado que traziam no carro tratou de abancar e de abrir as hostilidades ao frango.
Resultado da conversa, andar até podíamos que eles iam-se embora, mas que não valia a pena, lá isso não valia. Ficamos a saber que infelizmente aquilo não passava de um embuste, não havia por ali nada para se ver (a não ser uns pombos de vez em quando) nada de lontras, nade de aves, enfim, íamos remar apenas pela vegetação…bolas isso acabamos nós de fazer, ainda por cima a horas iam passando e como infelizmente nesta época às 17 h já é noite…foi consensual, vamos mas é para casa.
Despedimo-nos uns dos outros e pusemo-nos a caminho, mais um dia se tinha passado a fazer uma das actividades que mais gostávamos.

AC (António Carlos) in Amigos da Pagaia

06 dezembro, 2006

Executar Para o Futuro



A Câmara Municipal de Alcanena deu um ar de sua graça e resolveu mostrar que estava viva e empreendedora.
Mandou colocar este cartaz à entrada de Minde. Acho bem !!
Menos bem acho tudo o resto, como já escrevi num post anteriormente.
Se visitarmos o local da obra (pelo menos a alguns dias era assim) continuamos sem saber quem é o empreiteiro geral, qual o valor da obra, quem é o técnico responsável da obra, qual a data de início e qual o prazo previsto para a sua conclusão.
Se nas obras particulares alguns destes dado são obrigatórios estarem afixados na obra e em local visível, porquê que a CMA não cumpre com os mesmos requisitos? Estão acima da lei?
Menos bem
está o facto de as obras estarem visivelmente paradas (parece que agora é que estão a fazer o levantamento topográfico), e de acordo com o que se pode ler na acta de reunião nº 20 de 13 de Novembro (pelo menos agora já publicam as actas) a previsão de conclusão das fases 1 e 2 será Setembro de 2008. Dois anos para se fazer uma rua com lotes de um lado e doutro? Em menos tempo se fez a Ponte Vasco da Gama, e muito mais rápidas foram as obras de pavimentação urgente de duas ruas em Minde de "grande movimento".
Na referida acta pode ler-se ainda que as obras foram adjudicadas à firma Construções Aquino & Rodrigues, SA, mas nada sobre o valor da adjudicação. Isso é assunto que nós contribuintes, não temos nada que saber, pois poderíamos ficar assustados, e os nossos autarcas querem evitar possíveis ataques cardíacos ao cidadão comum.
Péssimo é o facto de nesta fase inicial não se prever a construção dos acessos principais, que a meu ver condiciona (e muito) o êxito da Zona Industrial. Que garantias terá o investidor de que esses acessos serão feitos no futuro?
Absurdo é a previsão do custo por metro quadrado se situar na ordem dos 30 euros para uma ocupação de 50% da área adquirida. É um fraco incentivo para dinamizar a indústria quando existem Câmaras que disponibilizam lotes a 1 euro. Será que a CMA quer fomentar o desenvolvimento industrial, ou pretende fazer negócio com a ZIM, comprando terrenos baratos e vendendo caro ?
Cómico é o sub-título do cartaz em epígrafe: Executar Para o Futuro.
Mais lógico seria: Executar no Futuro. Faz-me lembrar o lema de uma campanha eleitoral não muito longíqua - "Fizemos muito, iremos fazer muito mais". Para mim a tradução só pode ser uma : "Deitámos muita areia para os olhos, continuaremos a deitar muito mais". Nesta eu acredito !

PS: Já agora (se tiver tempo e paciência), dê uma vista de olhos na referida acta de reunião do executivo camarário ( http://www.cm-alcanena.pt/cma/OrgaosMunicipais/executivo/actas/Acta131106.pdf ). Tem mais ênfase a desistência de um determinado idoso do passeio do turismo sénior e sua substituição por outra senhora, do que tem todo o capítulo 4 destinado às Obras Municipais, onde se inclui a Zona Industrial de Minde.
Dá para fazer uma análise destas importantes reuniões.

05 dezembro, 2006

Teatro em Minde

O teatro está de volta a Minde (aliás, nunca de lá saíu).
Pela mão do grupo "Boca de Cena", nos próximos dias 15.16 17 de Dezembro, o palco do Cine-Teatro Rogério Venâncio vai estar ocupado por um extradionário elenco que irá representar a famosa peça cómica " Boa Noite Sr. Borges".
É uma comédia bem do agrado do povo português, e como convidados especiais deverão marcar presença na plateia os consagrados actores Raul Solnado e Rita Ribeiro.
Os bilhetes já estão há venda na Casa Relíquia, e, a avaliar pela procura inicial, é garantido que as lotações irão esgotar.
Apresse-se a adquirir os seus ingressos (se não quiser ficar à porta) e contribua para manter vivo este espírito da Cultura Minderica, bem patente na boa disposição deste grupo de artistas amadores, que tudo têm feito para manter viva a arte de representar em Minde.
Parabéns Boca de Cena, e votos de um grande êxito !! (lá estarei)

03 dezembro, 2006

Este Fim-de-Semana no Mar de Minde

Amigos da PagaiaE foi assim. Este Fim-de-Semana alguns "Amigos da Pagaia" já nos visitaram, e não se limitaram a remar no "Mar de Minde". Fizeram também um filme para a posterioridade.
Para todos eles um Bem-Haja, e espero que voltem.


01 dezembro, 2006

Mar de Minde II



Do gesto simples de termos vindo a divulgar (aqui, e no Xarales) algumas informações sobre a n/ Mata de Minde, que está a ficar conhecida nos meis náuticos por Mar de Minde, começam a surgir feedbacks de muita gente interessada em nos visitar para a prática da canoagem, como os já referidos Amigos da Pagaia ( http://www.amigosdapagaia.com/ap/index.php?name=Forums&file=viewtopic&t=440 ).
Hoje recebi também um mail de S. João da Madeira solicitando informações e manifestando igualmente interesse em remar na mata, tendo até sido publicado um pequeno artigo no seu blog ( http://vigoras.blogs.sapo.pt/ ). Alguns amigos já rumaram para Minde neste fim-de-semana.
No forum de Mergulho ( http://www.forum-mergulho.com/index.php?showtopic=1298http://www.forum-mergulho.com/index.php?showtopic=1298 ) também se discute a hipótese de algumas actividades no Mar de Minde.

Resumindo, existe muita gente interessada em nos visitar pelo que proponho que este ano realizemos um evento que origine uma reunião de canoístas em Minde. Este ano a Mata vai encher pelo que entendo estarem reunidas as condições ideais. Acho que a semente está lançada, restando uma palavra aos canoístas da nossa terra e às entidades oficiais (Junta de Freguesia e Câmara Municipal). Pela minha parte, vou fazendo o que posso e sei!

29 novembro, 2006

Calão Minderico

A par da Igreja Paroquial de Minde e da banda da Sociedade Musical Mindense, considero o Calão Minderico como uma das principais riquezas culturais que herdamos dos nosso antepassados.
Se excluirmos o Mirandês, existem poucas terras que se podem gabar de possuir um linguajar próprio. O Calão Minderico é uma riqueza que nós orgulhosamente exibimos mas não valorizamos. Apenas o CAORG tem feito algum esforço para preservar este verdadeiro património, através da edição de alguns livros, mas pouco mais tem sido feito. O Professor Abílio e mais um ou dois Mindericos ilustres também têm desempenhado um papel importante, mas os jovens apenas sabem dizer "covano do ninhou" e um palavrão ou outro em calão.
Últimamente é mais fácil ver alguns estudiosos, que nada têm de ligação a Minde, a debruçar-se sobre o estudo desta nossa linguagem, do que aquilo que nós Mindericos temos desenvolvido para que este património não se perca e caia no esquecimento.
Em Miranda do Douro as escolas já têm uma disciplina de Mirandês e em Sendim já se pensa no mesmo em relação ao Sendinês.
Porquê em Minde não começarmos a pensar num projecto similar em que nas escolas fosse dado uma hora semanal de Calão Minderico? Nem que fosse num horário extra-curricular.
Julgo ser esta a forma mais correcta de valorizar e promover o nosso dialecto, e com um pouco de boa vontade não seriam necessários grandes fundos.

A Riqueza de um Povo está na sua Cultura e suas Raízes, e Pequenas Coisas fazem as Grandes Terras e os Grandes Homens.

Neste espírito, aqui pelo Minde-Online vamos tentar começar a desenvolver algumas pequenas iniciativas para que o Calão Minderico não caia no esquecimento. Para começar um pequeno texto em Calão, que desafiamos os nossos leitores a comentar e a traduzir (sem recorrer a cábulas).

Toca a piar à modeia
«É preciso que todos os nossos cardetas façam por não deixar cair no antigo a nossa piação. O Famoso tem feito o possível para a tirar do Gualdino mas se não houver charales que continuem a piar à modeia , mais planeta menos planeta , a nossa piadeira acaba por escadeirar.

É didi ter a nossa piação quase a jordar para o canto da macaínha quando há tantos covanos doutras terrujas engenhadas nela. Deixar a nossa piação entegue ao irmão do Quiqui é condená-la à encolha dos mirantes. Há por isso uma grande classe de D.Carlos de a aguentar nos catronhos dando ao badalo na piação à modeia à moda do coxo do Covão e por brincadeira , sem ser didi para ninguém. O grupo do Mestre Migança vai emanar uma catrefa de moinhos da fonte com o paleio dos charales para que todos os engenhados em penetrar da piação os possam trocar a neto.»
In Jornal de Minde, edição nº 430

Colaboração, Precisa-se !!!

Tem havido pouca actividade aqui por estas bandas. O tempo também não é muito, o trabalho aperta, mas... o principal motivo é a falta de conteúdos.
Não é fácil para quem reside fora de Minde e está uma semana ou duas sem visitar o Ninhou, estar actualizado sobre o pouco que se vai passando na nossa terra.
Sei que no fim-de-semana passado o CAORG celebrou os 20 anos e que deu um excelente espectáculo no Cine-Teatro. Sei que o mau tempo também se fez sentir em Minde e que caiu uma àrvore na Praça 14 de Agosto. E pouco mais ! Como, infelizmente, não estive presente, também não posso noticiar nem publicar fotos.
Este é um Blog que pretende ser um elo de ligação entre Minde e a vasta comunidade de emigrantes, em Portugal e no estrangeiro, mas sem conteúdos actualizados torna-se pouco actrativo.
Numa altura em que todos andamos com uma máquina fotográfica no bolso (telemóveis) não custa nada ir fazendo uns clikes e enviarem-nos umas notícias.
Deixo aqui um apelo a todos os residentes em Minde que nos escrevam duas ou três linhas sobre o que vai acontecendo e nos enviem por e-mail. O endereço até é simples: pm@minde.eu .
Nem precisam de assinar, podem pedir o anonimato, que eu publicarei em meu nome próprio e não revelarei qualquer tipo de identidade.
Vá lá, isto por todos não custa nada, escrever uma pequena notícia ou duas por mês não rouba assim tanto tempo e podemos realizar aqui um trabalho giro, interessante e de muito valor, principalmente para aqueles que estão longe e todos os dias gostam de continuar ligados umbilicalmente ao nosso Ninhou. Colabore !!!
Um abraço, PM.

18 novembro, 2006

20º Aniversário do CAORG

O Centro de Artes o Ofícios Roque Gameiro comemora a linda idade de 20 anos de existência, conjuntamente com o 10º aniversário do Coro Polifónico.
São já duas décadas ao serviço da Cultura e das
Artes, pelo que esta colectividade está de parabéns pelo excelente serviço prestado.



Programa das Comemorações :
25 de Novembro - Cine-Teatro Rogério Venâncio
21.15 h - Recepção das Entidades e Convidados Oficiais
21.30 h - Sessão Solene e Apresentação das Actividades do CAORG
26 de Novembro
11.30 h - Missa Solene na Igreja Matriz de Minde

11 novembro, 2006

Fotos Polémicas

Num dos comentários do blog Xarales, um anónimo insurgia-se contra a publicação, de 5 fotos num site internacional, com o título de Minde. Segundo ele, em nada dignificavam o nome da n/terra e apenas tinha como objectivo irritar os ICAs.

Talvez não estejam publicadas no lugar certo. Se fizermos uma busca no pesquisador do referido site com a palavra Minde, são essas fotos que aparecem, e não são própriamente o melhor do Ninhou.

Das cinco seleccionei duas, referentes a uma rua que bem conheço e próxima de minha casa: A Rua dos Penedos.
Realmente aquilo foi um primor de obra que a requalificação urbana nos trouxe, à semelhança de tantas outras. Gostava de saber qual é a lei que permite uma inclinação daquele absurdo. Aquilo é uma aberração, uma ilegalidade e um atentado contra os cidadãos.
Então quando chove e a calçada fica molhada, é um mimo. Parece manteiga. Se alguma vez ali suceder algum acidente grave, eu quero ver quem é que assume as responsabilidades. Como é que uma pessoa idosa pode utilizar aquelas escadas?

Antigamente estava muito melhor, e mais seguro, do que o que ficou agora. E assim se vai gastando o nosso dinheirinho....
Quem aprovou isto devia ser preso !

09 novembro, 2006

O Mar de Minde



Em 02.FEV.2001 a Polje de Minde apresentava este aspecto. Muitos chamam-lhe o Mar de Minde. Foi a última grande enchente.

Amigos da Pagaia Casualmente, verifiquei um fluxo grande e anornal, de visitas ao site Vila de Minde, provenientes de um mesmo link. Segui a rota e fui parar ao fórum - "Amigos da Pagaia". É um fórum de um site sediado em Aveiro e onde participam canoístas de todo o País.
Surpresa: Ontem e hoje o tema de debate é o "Mar de Minde". Com explicações técnias e fotos. Alguns dos canoístas já cá estiveram, e deduzo que se a lagoa encher este ano, tencionam por cá passar um fim-de-semana. Vou contactar aquela malta, para a possibilidade de se organizar "qualquer coisa", mas o ideal seria o contacto partir dos canoístas de Minde. Para os interessados:
http://www.amigosdapagaia.com/ap/index.php?name=Forums&file=viewtopic&t=440

Com tão poucos pólos de interesse que Minde pode oferecer, a Lagoa de Minde é das actrações mais relevantes para captar uma certa franja de turismo sansonal. É certo que as enchentes são ocasionais (o que fortalece o desejo de aproveitar quando há), mas devíamos encarar este assunto da canoagem na Mata com mais seriedade e proveito.

Uma maior divulgação da Lagoa, principalmente junto de núcleos de canoagem e afins, criação de rotas e polos de interesse, e, montagem de duas ou três infraestruturas de apoio são apostas que devemos ter em consideração.

A Mata de Minde pode (e deve) evoluir para um Parque Natural de Actividades. No Inverno, a canoagem e actividades aquáticas, e no Verão com BTT, cavalos, raids, etc. Nada cai do céu e, para isto, é peciso trabalhar, criar estruturas mínimas e uma boa divulgação.
Cabe aqui um papel importante à J. de Freguesia e à Câmara Municipal.
Um bom exemplo deste tipo de coisas (aproveitar o que há) é o que está a ser feito na nossa vizinha "Pia de Urso".
Era uma terrinha..., que nem no mapa vinha. Agora...
Pensem nisto !!!

07 novembro, 2006

"A Tribo dos Pincéis"

09 / 18 Novembro - Mãe D' Àgua - Lisboa
Fortaleza das Berlengas


É já amanhã que vamos ter oportunidade de ver reunidos, num mesmo espaço, pinturas do Mestre Roque Gameiro e obras de várias gerações de seus descendentes.

Com o nome "A Tribo dos Pincéis", esta Exposaição de Artes Plásticas, vai a efeito no bonito e agradável Museu da Água - Mãe D'Àgua - de 9 a 18 de Novembro, e é uma oportinade única para ver muitas das obras pertencentes a colecções particulares e pouco acessíveis. IMPERDÍVEL !!!

´Casa Rústica em MindeSobre Roque Gameiro, escreve Fernando de Pamplona, no seu Dicionário de Pintores e Escultores (Livraria Civilização Editora), que:
Pode dizer-se que foi ele entre nós quem deu à aguarela pergaminhos de nobreza, criando uma verdadeira tradição. O que, neste domínio, havia antes dele quase não conta: o que de bom se fez depois dele muito deve ao seu mestrado.
(…) Roque Gameiro deixou uma obra admirável, que pede meças às dos melhores aguarelistas europeus da sua época.

Acrescenta ainda Pamplona que Roque Gameiro não se contentou em nos deixar um punhado de obras-primas:
Legou-nos também, em seus filhos e discípulos, um punhado de artistas, que lhe continuaram e honraram o nome.
A exposição "A Tribo dos Pincéis" pretende justamente lembrar o nome de Roque Gameiro.
Nesta exposição estarão representadas cinco gerações de artistas – desde os filhos até aos trinetos de Roque Gameiro – que, seguindo o gosto do Mestre pela pintura – e participando de alguma forma dos seus dotes artísticos –, e dedicaram às mais variadas artes visuais: desenho, pintura, escultura, etc.
A exposição incluirá também várias obras do próprio Roque Gameiro que, por pertencerem a colecções particulares, não são facilmente acessíveis ao público.

Nazaré

Raquel Quem sai aos seus não degenera, e esta "Tribo dos Pincéis" que se estende já à 5ª geração, é constituída por uma extensa lista de artistas, reunindo uma colecção ímpar de obras de arte:

Alfredo Roque Gameiro (1864-1935)
Raquel Roque Gameiro (1889-1970)
Manuel Roque Gameiro (1890-1944)
Helena Roque Gameiro (1895-1984)
José Leitão de Barros (1896-1967)
Màmía Roque Gameiro (1901-1996)
Jaime Martins Barata (1899-1970)
Ruy Roque Gameiro (1906-1935)
Guida R G O (Coimbra) (1916-1992) Mámia
José Pedro R G Martins Barata
Luísa Silva Bastos (1940-1986)
Xuncha (M. d'Assunção) G M. Barata
Ana Mantero
Manolo Mantero
Rui Mantero
Pedro Cabral
Luís Cabral
Paulo S B Martins Barata
Maria Matos Silva
Maria Madalena C Ogando

Baixa de Lisboa

«A Obra de Roque Gameiro distingue-se pela técnica superior e grande espontâneidade que exprimia nas suas telas. Foi um expoente máximo na Agurela Nacional e um dos maiores artistas a dominar esta técnica de pintura. Os vários prémios artíscos e condecorações com que foi distinguido atestam bem o seu reconhecimento internacional e o título de um dos maiores aguarelistas de todos os tempos.»
Alfredo Roque Gameiro, nasceu em Minde a 4 de abril de 1864.
in site http://jazzminde.com/roquex.htm (Vida e Obra do Mestre)

Informações detalhadas sobre a Exposição "A Tribo dos Pincéis" com biogafrias de todos os participantes e muitas ilustrações e pinturas em : http://roquegameiro.com.sapo.pt/

Volta do Mercado Saloio

05 novembro, 2006

Tromba d'àgua no Concelho de Alcanena

Xarales

Uma forte "tromba d'água" assolou ontem as freguesias de Alcanena, Vila Moreira e Gouxaria. O próprio Presidente da Câmara confirmou perantes as câmaras de televisão que a chuvada torrencial não demorou mais de 20 a 30 minutos.
Os pequenos ribeiros transbordarm e provocaram muitos estragos com intensas inundações e fortes correntes de àguas que arrastavam tudo no seu caminho. Os telejornais mostraram imagens preocupantes, tendo ficado dasalojadas algumas pessoas.
Várias estradas foram cortadas, e o trânsito na auto-estrada A1 foi interrompido devido a um aluimento de terras. Saber mais »»»

01 novembro, 2006

"Os princípios" da Zona Industrial



Após quase um mês do início das tão esperadas obras da ZIM, já começa a ficar delineada a área abrangida por esta designada primeira fase da Zona Industrial.
O terreno já se encontra decapado e está a ser montado o estaleiro.

Estranho é em nenhum local da obra existir um único placard com o nome do empreiteiro e dos responsáveis pela obra.
Mas, já estamos a ficar acostumados a estes secretismos. Ninguém, mesmo contrariando a lei, tem nada que saber. Se a obra fosse de um particular, já tinham passado a multa (conforme o particular).

Também não é muito grande a àrea destinada a esta fase inicial.
Não sei o que se pretende, mas se não forem construídos já bons acessos, o mesmo será dizer que tudo está condenado à nascença.

Outra questão, muito pertinente, que poderá condicionar o sucesso desta àrea industrial, é o preço que a CM Alcanena irá pedir por M2.
Já ouvi falar num mínimo de 15 euros. Acho muito exagerado.
Se atendermos ao preço a que a Câmara expropriou os terrenos, e que só se poderá construir em 50% do terreno, não é muito apelativa a proposta da CMA.
O sucesso e viabilidade desta Zona industrial só serão reais se os preços a praticar por M2 forem meramente simbólicos, devendo, em contrapartida, a CMA ser exigente na qualidade das edificações.

Também não concordo nada com os índices de ocupação de solo, que me disseram estar previstas para os lotes.
50% é um índice muito elevado e, aliado ao alto preço por M2 irá levar ao aproveitamento máximo do terreno com anexos, alpendres e outros.
Resultado: Vai originar um amontoado de construções e barracões sem um mínimo de áreas verdes e livres.
Lotes maiores e menor ocupação de solo é a solução para quando se pretente um Parque Industrial e não um aglomerado de pavilhões e barracões inacabados.



Perante estes sumários indícios não me parece que a ZIM leve bons príncipios.
Mas será que a CMA pretende alguma vez construir um Parque Industrial em Minde?
A mim parece-me que não.
A ser verdade que os preços vão ser altos (como se prevê), os gestores da CMA apenas estão a pretender que ninguém lhes toque.
No futuro, não serão obrigados a construir mais fase nenhuma, e a Zona Industrial de Minde fica feita. Se não houve clientes para a fase 1, não será necessário construir mais fase nenhuma. Essa irá ser a conclusão.
O problema fica resolvido, sem grandes investimentos, calam as pessoas e dão como cumprida mais uma promessa eleitoral.
Assim se vai fazendo política no n/ Concelho. Deus queira que me engane!

Mas vamos esperar e dar o benefício da dúvida. A obra terá que aparecer (julgo eu), os preços terão de ser divulgados e então logo saberemos.

Este assunto vai ter pano para mangas !!!

Melhoramentos na Terra



Acabou de ser pavimentado o prolongamento da Rua dos Bombeiros. Ficou jeitoso. Com umas lombas desnecessárias e bermas por arranjar, mas... Está a pedir agora os passeios.

Bom seria agora que seguissem este exemplo e dessem o mesmo tratamento a uma série de ruas existentes. Mas, se calhar, o PDM não o permite, ou, o orçamento não dá. São contingências...
Mas estou certo que a CM de Alcanena vai dar a volta a isto. Se num ano já se pavimentou esta rua, que inicialmente até começou por ser um loteamento, daqui a três anos as ruas de Minde estarão todas num mimo.

A propósito de ruas: Em amena cavaqueira com o ex-Presidente da Junta, este lamentava-se por ter pena de não ter pavimentado, durante o seu mandato, a rua que serve a sua fábrica. "Talvez o meu amigo Azevedo me visitasse mais vezes" (palavras do próprio).

31 outubro, 2006

Parabéns à SMM ! Parabéns a Minde !



Está de Parabéns a Sociedade Musical Mindense pelo seu 91º Aniversário, pelo bonito fim-de-semana que nos proporcionaram, e pelo excelente trabalho desenvolvido e bem patente no concerto que nos ofereceu.
Está de parabéns Minde pelo privilégio de possuir um património e um legado que se tem vindo a edificar ao longo de um século e que é um verdadeiro hino à cultura. A Banda da Sociedade Musical Mindense está a caminho de um patamar musical elevado e com um reportório de muito bom gosto e só tocado por grandes orquestras.

No Sábado, tivemos oportunidade de assistir a um dos melhores concertos jamais realizado pela nossa banda.
Se no ano passado o concerto tinha sido excepcional, este ano foi um sonho. Não acredito que, entre a assistência que lotava o Cine-Teatro, houvesse alguém que não estivesse com uma pontinha de orgulho por estarmos perante a n/ banda. Foi realmente um bom momento musical. A peça “Three Famous Cathedrais” encheu-me as medidas. É um percurso fascinante. Podia muito bem ser a banda sonora de um filme.

Todo o concerto, e porque não festival, foi um “must”.
Começou por tocar a excelente Banda Filarmónica”Victória” da Avuca, do concelho da Chamusca, que revelou um trabalho muito interessante do seu maestro, com um reportório criterioso e bem interpretado.
A Sociedade Filarmónica Portimonense foi a banda que se seguiu. Muito swing, reportório alegre, ritmo e temas actuais. Uma banda impecável, onde são bem visíveis as características de uma sonoridade algarvia. Bons músicos e um bom momento.
E por último, actuou a n/ banda, e, só perdeu, quem lá não foi. Divinal pode ser um termo muito forte, mas ficou lá perto.
Não vi ninguém à saída que não viesse com um sorriso nos lábios e um certo brilho de orgulho estampado nos olhos. Sem desprestigiar os seus antecessores, era quase consensual a opinião de que o Maestro João Carlos está levar a efeito uma reforma musical muito grande e com uma qualidade muito exigente.
A banda nunca perderá o nome de banda, mas, actualmente, mais se equipara a uma orquestra filarmónica, que a uma simples banda de festas e coretos. Recheada de muita juventude, haja condições, porque o futuro só pode ser risonho.
Um Obrigado João Carlos, e um bem haja a todos os músicos e directores.



No fim ainda existiu lugar às tradicionais cerimónias de homenagem aos 2 músicos que completaram 25 anos ao “serviço da causa”, e premiar os mais assíduos aos ensaios. Troca de galhardetes entre Bandas que culminou com discurso do Presidente da J F Minde e, por fim o discurso do Presidente da C M de Alcanena.
Proferiu as habituais palavras bonitas de incentivos e apoios, disse que se tem feito muito e se irá fazer mais, tendo até anunciado que o “relvado para a SMM” está para breve.
Esperemos bem que sim e que não passem de palavras vãs e promessas ocas.
Uma colectividade reconhecida como a Pérola Cultural do Concelho bem merece um apoio condigno.
Enfim, foi uma linda festa que se prolongou com uma jantarada e convívio dos músicos.

No Domingo houve desfile pelo centro da Vila e Missa na Igreja Paroquial em memória dos que já nos deixaram.
É justo dizer que esta festa só foi possível graças ao apoio da J F de Minde e da Câmara Municipal de Alcanena.

Em nome da rapaziada do JAZZminde quero enviar um forte abraço à Sociedade Musical Mindense, e agradecer a particularidade da dedicatória, que muito nos sensibilizou e encorajou, de um tema tocado em homenagem ao JAZZminde.
Muito Obrigado.