- Toda e qualquer pessoa é livre de dar aqui uma opinião, desde que não ultrapasse os limites mínimos do bom-senso;
- A opinião de uma pessoa não pode ser avaliada pelo facto de essa pessoa ter ou não obra feita. Em democracia, todos os votos valem 1 e todas as opiniões são legitimas;
- Estou farto de ver anónimos «bater» em pessoas que se identificam com o argumento de que «nunca fez nada pela sua terra», «só sabe criticar», etc. Ou será que, para dar opinião, é necessário organizar um rally paper qualquer? Ou só tem legitimidade de comentar quem faça parte de uma colectividade qualquer?
- Gostava de ver quem eram esses anónimos comentadores que invocam ao visado esta situação? Em que são diferentes?
- É que se deixamos passar este tipo de comentários, estamos a cair num dos grandes argumentos do Caorg: quem não vem às nossas assembleias gerais não tem direito de conhecer as nossas iniciativas ou de criticar os nossos projectos!
- E convém não esquecer que uma geração inteira (em 2009 vai fazer 25 anos) contribuíu para a nossa terra, ao organizar e responsabilizar-se por uma das suas tradições: as nossas festas religiosas. Todos participamos, uns mais outros menos, e todos assinamos o nosso nome numa acta. Certo?
Finalmente, aceito comungar da opinião do Sr Vitor Manuel Cioelho da Silva: Este executivo camarário está em funções e executa certas obras porque a oposição assim o deixa. Quem se absteu na votação do ultimo orçamento para 2008? Os presidentes das juntas de freguesia eleitos pelo Partido Socialista.
E se existe falta de informação a nivel da assembleia municipal, a responsabilidade é também da oposição que nela tem a maioria. Reparem que, mais uma vez, a pouca fonte de informação online que temos sobre o que se passa na Câmara é prestada pelo blog do Partido Social Democrata (faz-me lembrar o blog do Sr. Carlos Malaca de há uns anos atrás). Que informação presta aos munícipes o maior partido da oposição? E os outros?
E, já agora, nenhum dos partidos utilizou um instrumento que na Assembleia Municipal está ao seu alcance: uma moção de censura. Aqui em Aveiro o executivo também tem maioria na Assembleia, o que não obstou a que o Partido Comunista tivesse apresentado recentemente uma moção de censura. Claro, sem sucesso. Mas marcou posição.
Escrevo estas linhas por uma questão de príncipio, mesmo que na maior parte das vezes não comungue das opiniões do Sr. Vítor, muito menos com os seus métodos e formas de pressionar quem também lhe faz «frente». Mas aqui ele tem razão.
5 comentários:
"Gostava de ver quem eram esses anónimos comentadores que invocam ao visado esta situação? Em que são diferentes?"
Ó Dr. João Manuel Querido;
Em que são diferentes? Ainda pergunta? Já me viu alguma vez estar contra uma obra em Minde, mesmo quando discordo do "modus faciendi"?
Já me viu criticar alguma decisão SEM eu apresentar ALTERNATIVA?
Já me viu fugir a dar opinião?
O que é pior - fazer projectos às escondidas ou mostrar alternativas viáveis e melhores?
É mau querer um Siza Vieira (apesar de ser um homem de esquerda) projectar uma obra em Minde?
Serei eu o mal-educado, ou serão aquelas que atrás da sua falta de civismo se apresentam como tiranetes da Cultura?
Pense no que acabei de escrever!
Quanto aos que aqui vêm sob a capa do anonimato chamar-me energúmeno, com certeza que Vexa não lhes cortará a palavra, como me faz a MIM, apagando os meus comentários.
Cumprimentos
Vítor
Identifico-me muito com o texto do JMQ e estou quase totalmente de acordo com o que escreveu O VMCS.
Últimamente tem sido difícil esta situação.
Só um reparo. Quem bloqueou os 2 comentários referidos pelo Vitor, fui eu.
Cumprimentos,
PM
Sr Vitor, como verificou, eu não apaguei ou bloqueei qualquer comentário seu. É um seu terrivel defeito, não pensar em outras hipóteses, não esclarecer primeiro antes de acusar.
É claro que também não concordo com obras feitas deste modo, com poucas vistas largas. É a politica do «aceita a esmola que te dão e cala-te» ou se calhar «mais vale um pássaro na mão do que dois a voar». O problema é que não há pássaro nenhum.
Penso que este mês terei tempo (no fim de semana do feriado) para fazer o tal artigo prometido para o JM. Tenho tido muito trabalho, com coisas graves a tratar, de tal modo que tenho levado trabalho para casa. E o tempo não estica nem a resistência fisica é a mesma de há uns anos atrás.
Boa tarde
Afinal parece que me dão razão nalguma coisa.
Caríssimos, independentemente de reconhecermos que em Minde continua o espírito associativo, que tem levado a que as nossas Instituições se desenvolvam e muito e bem, parece-me que nos últimos anos houve um grande alheamento por parte da população, relativamente à situação económica da Freguesia.
É claro que me refiro a que, a par dos imensos esforços que todos temos feito para "aguentar" as indústrias existentes, não se cuidou de garantir uma estratégia que levasse a que esta situação revertesse no aparecimento de novas alternativas.
Conforme tenho exposto sucessivamente, a grande questão actual na Freguesia é a sua sobrevivência económica.
Continuo a pensar que é vital a criação de um Polo Industrial a Norte do Concelho + Parque de Camiões TIR, que iria servir a Freguesias de Minde e Mira de Aire.
Não querer reconhecer isto, como fazem os ICAS, é votar no definhar constante da nossa região.
Outros aproveitam. Nós não!!!
Quanto ás restantes considerações feitas nos comentários anteriores, cada um fica na sua.
Cumprimentos
Vítor
PS: visitem e divulguem a Rede PNET - ao fim e ao cabo é uma empresa de um Minderico ;-)
haha!
Quanto aos que aqui vêm sob a capa do anonimato chamar-me energúmeno, com certeza que Vexa não lhes cortará a palavra, como me faz a MIM, apagando os meus comentários.
O Mindericus Invulgaris pade para apagar um comentário e zás.... já está apagado.
Mas quero recordar a todos os que leêm este blogue que todos os comentários são alvo de uma aprovação pelo autor do mesmo. Ora se assim o é, porque foi que aquele comentario que chamava um certo nome ao senhor VMCS foi removida pelo administrador do blogue, quando antes tinha sido aprovado????
Já vi aqui usar nomes muito mais feios do que energúmeno mas tudo bem. O senhor vitor é o que é e vale o que vale.
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