Segundo Valter Lemos, o fecho das escolas assentará em dois critérios: terem menos de 20 alunos e uma taxa de sucesso escolar inferior à média nacional, ou possuírem menos de 10 alunos.
O governante frisou terem sido estes mesmos critérios que levaram ao fecho, em 2005/2006, de 1.500 escolas primárias em 212 concelhos do País.
Dados divulgados pelo Ministério da Educação (ME) dão conta que estas 1.500 escolas acolhiam um total de 11 mil alunos, que foram transferidos para 847 escolas "acolhedoras".
Para uma escola poder ser considerada "acolhedora" tem que funcionar em regime normal (de manhã e de tarde), garantir almoço e assegurar transportes.
Neste contexto, a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) já avisou a Câmara de Alcanena que existem duas escolas que terão que encerrar no próximo ano lectivo por terem menos do que os 20 alunos exigíveis pelo Ministério da Educação.
O encerramento da escola de Casais Robustos é certo. As crianças serão integradas no Agrupamento de Escolas de Minde.
Quanto a Espinheiro (situado a sudoeste da sede do concelho), a Comissão de Pais e a Junta de Freguesia tentam, desesperadamente, que a escola, cujo edifício foi recuperado há cerca de 5 anos, não seja fechada. O argumento usado por pais e autarcas centra-se numa aluna que sofre de deficiência, com as consequentes dificuldades de aprendizagem que a mudança pode implicar.
O presidente da Câmara de Alcanena, Luís Azevedo, realça que a existência de uma criança deficiente na escola deveria impedir o encerramento. “Segundo a lei, esta criança deveria ficar no seu meio”, sublinha o autarca.
Inicialmente, a DREL pretendia encerrar três escolas no concelho de Alcanena. A terceira situava-se em Filhós. No entanto, a DREL reconsiderou a decisão, acabando por concluir que no futuro a escola vai ter condições para funcionar. Neste caso, mostrou-se sensível a um estudo realizado pela Comissão de Pais, que demonstra que dentro de 4 anos o estabelecimento de ensino irá acolher 21 alunos. Actualmente só tem 10.
O encerramento da escola de Casais Robustos é certo. As crianças serão integradas no Agrupamento de Escolas de Minde.
Quanto a Espinheiro (situado a sudoeste da sede do concelho), a Comissão de Pais e a Junta de Freguesia tentam, desesperadamente, que a escola, cujo edifício foi recuperado há cerca de 5 anos, não seja fechada. O argumento usado por pais e autarcas centra-se numa aluna que sofre de deficiência, com as consequentes dificuldades de aprendizagem que a mudança pode implicar.
O presidente da Câmara de Alcanena, Luís Azevedo, realça que a existência de uma criança deficiente na escola deveria impedir o encerramento. “Segundo a lei, esta criança deveria ficar no seu meio”, sublinha o autarca.
Inicialmente, a DREL pretendia encerrar três escolas no concelho de Alcanena. A terceira situava-se em Filhós. No entanto, a DREL reconsiderou a decisão, acabando por concluir que no futuro a escola vai ter condições para funcionar. Neste caso, mostrou-se sensível a um estudo realizado pela Comissão de Pais, que demonstra que dentro de 4 anos o estabelecimento de ensino irá acolher 21 alunos. Actualmente só tem 10.
3 comentários:
Com a falta de empregos no concelho, qulquer dia nem Minde tem alunos que cheguem.
Mas o Azevedo vai resolver o problema com a zona industrial lá para 2020.
Azevedo e os icas todos eh eh eh eles resolvem mas é para eles até se dão ao luxo de gastar os dinheiros dos municipes a alcatroar so as ruas deles
Esta notícia é importantíssima para Minde.
O agrupamento de Minde ficar com os alunos dos Casais é uma importante vitória contra as escolas do agrupamento de Alcanena, que tanta pressão fizeram junto das entidades responsáveis - leia-se Câmara e DREL - para que os alunos passassem para Alcanena.
Não espero que os iluminados do costume entendam a importância disto. Mas é mesmo importante.
Os pais muito estimados que andam a falsificar documentos e a fazer trinta por uma linha para mandar os seus filhotes para os colégios de Fátima é que deviam pôr os olhos nisto e ser um bocadinho mais inteligentes e conscientes.
Ao menos esperem um aninho, que está para sair uma lei que permitirá qualquer pessoa escolher a escola dos filhos, sem constrangimentos quanto à residência.
Até lá, abstenham-se de cometer ilegalidades, de ter a lata e a falta de ética de fazer as declarações mais ridículas perante a Escola de Minde, a DREL e a Junta de Freguesia de Minde e de financiar outras escolas, prejudicando, no fim, apenas e só Minde (quando, em público, fingem puxar muito por Minde e ser muito amigas de Minde!!!).
É preciso ter lata!
Chance man
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