05 fevereiro, 2009
A importância de uma estrada
O concelho de Alcanena está localizado bem no extremo do Ribatejo e bem no extremo do Médio Tejo, mas felizmente estamos no centro do país e com fáceis acessos através da A1 e A23.
Mas, infelizmente, os acessos internos não são os melhores, e hoje em dia um bom acesso é de vital importância para o desenvolvimento de qualquer terra ou região.
Toda esta conversa para voltar ao tema do péssimo estado da Estrada Nacional Nº 360 que liga Minde a Fátima e que está a ficar cada vez mais intransitável. É certo que da Câmara de Ourém já existem notícias de que as obras de requalificação da mesma se iniciam no próximo mês, mas os 8 Kms pertecentes ao Concelho de Alcanena vão ficar em banho-maria, provávelmente mais uns anitos. E é aqui que o asunto tem que ser pressionado. Nós não desejamos que metade da estrada seja uma avenida toda modernaça (como Ourém diz que vai construir) e do outro lado tenhamos uma estrada terceiro-mundista remendada aqui e acolá. Nós queremos uma avenida que ligue Minde a Fátima com via pedonal para peregrinos e bicicletas.
Fátima é um dos maiores centros de acolhimento turístico do país que promete grande desenvolvimento, e esta estrada com 14 kms atravessa as 3 povoações da freguesia de Minde e pode oferecer ao concelho de Alcanena possibilidades que até agora ainda não foram exploradas. Não só em termos turísticos como também industriais e comerciais. É de extrema importância Alcanena não se isolar e previlegiar os bons acessos com as vizinhos Torres Novas e Fátima.
No caso de Fátima, Minde terá muito a ganhar se a expansão deste centro urbano se desenvolver mais nesta direcção do que para os lados da Batalha ou Leiria. E para isso é necessário uma boa estrada.
Recordo que é por aqui que passam os Caminhos de Fátima e todos os peregrinos vindos da região de Lisboa. Minde poder-se-á tornar numa etapa importante deste fluxo e, quem sabe, até vir a tornar-se uma alternativa em alojamento e residência. Já para não falar na quantidade de indústrias que se estão a estabelecer na região de Boleiros.
A petição colocada on-line há cerca de dois meses já reuniu quase 600 assinaturas. Últimamente tem estado pouco activa, mas mais medidas poderão ser tomadas para revitalizar a sua divulgação.
Seria interessante que o autor da petição, Sr. Vitor Manuel Coelho da Silva explicasse o que tenciona fazer com a mesma. Acho que os peticionistas merecem um pequeno esclarecimento, e por esse facto aqui lhe deixo o respectivo repto.
Só assim se poderá continuar esta cruzada pela justa causa que é a requalificação de TODA a Estrada Nacional 360.
E agora que se aproximam as eleições esta é a altura ideal para pressionar e para "forçar" os políticos a pronunciarem-se sobre o que pensam deste assunto.
Queremos uma "avenida" de Minde a Fátima.
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9 comentários:
Bom dia a todos
Tà fixe essa do meu amigo Alexandre. Aconselho-o a mandar reparar o Mercedes e mandar a factura à Camara !!
Serà que esses transportadores de pastas e fazedores de promessas nao enxergam nada?
Parece mesmo que estao à espera das eleiçoes...
Emidio
...
«Seria interessante que o autor da petição, Sr. Vitor Manuel Coelho da Silva explicasse o que tenciona fazer com a mesma.»
P.M.
Parece que o teu amigo te deixou às escuras. A ti, a mim, e aos outros seicentos que andaram a assinar a petição. Ele quer é clientela, e o resto é paleio barato.
Ninguém é obrigado a responder a nada, mas acho que as petições devem ter um objectivo e um destino.
Cada um que faça os seus julgamentos.
E mais acrescento: Só não assinei a petição sobre o parapente porque não concordo com o teor do texto.
Claro que as petições são para entregar aos destinatários. O Pedro colocou a fasquia nas 1.000 assinaturas. Vamos deixar estar mais algum tempo.
Cumprimentos
Vítor
Quanto ao teor do texto, cada um tem o seu estilo. Penso que toda a gente concordará em prescindir de umas sardinhadas para permitir à Câmara libertar fundos para adquirir aquele terreno.
Vamos à substância e não à forma, okay?
Cumprimentos
Vítor
Respondendo ao VMCS tenho a afirmar que não sou o autor da petição, e quem sou eu para colocar fasquias ao trabalho dos outros.
Sou apenas mais um peticionista que tem desenvolvido esforços para divulgar a petição, e, nalguns post tenho apelado às 1000 assinaturas.
Este facto também não invalida qualquer esclarecimento sobre o que o autor pretende fazer com a petição.
Mais esforços poderão ser desenvolvidos para se atingir as tais mil assinaturas mas dependem de qual será o objecto das mesmas.
Sobre a petição do parapente, concordo plenamente que cada pessoa pode ter o seu próprio estilo literário, mas entendo que uma petição é um documento que se supõe as pessoas assinarem por baixo, e, pessoalmente, só assino quando concordo integralmente com o conteúdo e não somente com a idéia.
Acho que o facto de se comer umas sardinhas nada impede que se adquira o terreno, e nada tem a ver com o assunto.
Aliás, a maioria destas tais sardinhadas têm sido organizadas com muito empenho por uma respeitável colectividade local com o intuito de angariar fundos.
Quem sabe, até, se não seria boa idéia organizar mais uma dessas sardinhadas para ajudar a arranjar dinheiro para o terreno.
Cumprimentos,
PM
Muitas actividades em Minde terão, no futuro, que ser orientadas para financiar projectos específicos.
Obviamente não estou a falar de obras grandes, especialmente no custo.
Estou a falar de pequenos projectos, de pequenos melhoramentos da Vila, de ajudas a alguns sectores ou pessoas, etc..
O parapente, se calhar, integra-se num desses projectos. Mas, obviamente, mesmo com uma iniciativa da sociedade civil para recolher fundos e para constituir uma comissão ad hoc (ou dar mandato a uma colectividade, se a iniciativa não partir de uma delas ou de um conjunto delas...) para construir e dinamizar a pista de parapente, mais tarde ou mais cedo teria de haver o respaldo da Junta de Freguesia de Minde e da Câmara de Alcanena.
E também estou certo que, nesse caso, dariam todo o apoio.
Concordo plenamente com este último anónimo.
Só é pena que continue ainda toda a gente escondida no anonimato. Assim será difícil fazer-se alguma coisa.
Vem ai um ano de eleições, provavelmente será uma boa oportunidade de se conseguir alguma coisa (quanto mais não seja promessas), e com alguma união entre todos poderemos tirar algum proveito.
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