“Sou uma fadista tradicional que canta como reza”
A jovem fadista ribatejana canta sempre de xaile e com os olhos fechados. O cantor José Cid acredita no seu valor e desafiou-a para dar a voz a poemas de Maria Manuela Cid e a alguns fados imortalizados por Hermínia Silva.
Como é que surge o fado na sua vida?
Foi com a Dulce Guimarães quando tinha onze anos. Um dia a Rádio Voz de Alcanena convidou-me para participar numa entrevista e puseram-me a falar com a Dulce. Ela perguntou-me se gostava de fado e eu disse-lhe que não. Ela achou uma reacção tão natural que nunca mais se esqueceu deste momento e eu também não. Curiosamente, foi com a Dulce Guimarães que comecei a gostar de fado.
Vivia no concelho de Alcanena. Foi lá que cresceu?
Eu nasci e cresci em Moitas Venda. Tive uma infância bonita.
Quando é que cantou o primeiro fado?
Foi num teatro amador lá na terra. Tinha apenas oito anos e participei na peça com o “Retrato Sagrado”. Foi muito giro. Eu tinha um grande à vontade e as pessoas achavam imensa piada.
Cantou sem guitarra e viola?
(...) Ler entrevista In "O Mirante"
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