No início deste ano a assinatura do Jornal de Minde sofreu um pequeno aumento, tendo a Administração do JM explicado na edição de Janeiro 2008:
"Durante o ano de 2007, um factor veio agravar significativamente as despesas permanentes do Jornal. A história conta-se de maneira simples.
Quase desde o início da vida do Jornal, o Governo assumia por inteiro as despesas de expedição das publicações que satisfizessem os requisitos legais.
Porém, nos últimos anos, o Governo entendeu que não devia cobrir na totalidade essas despesas, até porque o sistema dava origem a abusos por parte de alguns órgãos de informação.
Para além de exigir periodicamente a organização do chamado Processo de Porte Pago, foi sendo reduzida a comparticipação nos portes, descarregando sobre os jornais o restante.
(...) a situação agravou-se notavelmente em 2007. É que, a partir do início do ano, o Governo criou exigências para o Processo de Porte Pago, nomeadamente contabilidade organizada, que arrastariam consigo consequências que os responsáveis pelo jornal entenderam não dever assumir.
Mesmo assim, a comparticipação possível seria de 60% no ano de 2007, 50% em 2008 e 40% em 2009 – não estando definido o que se passaria nos anos seguintes.
É opinião generalizada por parte das Associações de Imprensa que a comparticipação irá diminuindo progressivamente até acabar em definitivo.
Nestas condições, o Jornal de Minde entendeu prescindir desde já da comparticipação nos portes, assumindo por inteiro essas despesas. Da mesma forma procederam outros jornais idênticos da nossa zona.
Para diminuir a factura, optou-se pela velocidade económica, significativamente mais barata, apenas com o inconveniente de o jornal demorar mais uns dias a chegar sobretudo fora da Europa.(...)
Nestas condições, vemo-nos na necessidade de anunciar novos preços de assinatura a partir de Janeiro de 2008:
- Território Nacional - 10,00 €
- Europa - 12,50 €
- Fora da Europa - 15,00 € "
No mesmo artigo o JM apresenta ainda os resultados contabilisticos de 2007, e, até faz uma interessante comparação com os resultados de há 10 anos atrás.
Os custos de tipografia diminuiram em 25% graças à composição do jornal ser feita pela "prata da casa", mas os custos com portes de correio subiram drásticamente.
O número de assinaturas também subiu muito, o que equilibrou a balança, mas as receitas com a publicidade diminuiram.
Todos temos de admitir que é louvável e enorme o esforço que esta equipa do Jornal de Minde tem levado a efeito para manter com grande dignidade esta prestigiada publicação mensal e regionalista que já fez as bodas de ouro, e que, a par da banda da SMM, é uma das pérolas culturais da freguesia.
Também temos que admitir que 10 euros anuais, o custo por edição não é mais que o preço médio de qualquer jornal diário.
O JM é um órgão independente, sem subsídios, e vive exclusivamente das assinaturas e publicidade, cujos custos também são pouco significativos, tendo em conta que ainda é o maior meio de divulgação da n/ terra.
Pessoalmente, faço um apelo:
Assine, divulgue e anuncie no Jornal de Minde.
Só assim garantiremos a sua manutenção e continuidade.
Mail para Assinaturas - jornal.minde@clix.pt
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