No passado dia 11 de Maio abriu as portas a 1ª edição do que “diz que é uma espécie de Feira do Concelho”. Por estar ocupado com a assistência aos peregrinos não pude ir ver o concerto da nossa banda, mas segundo me disseram os músicos, se o concerto tivesse sido em Minde não se notava a diferença, tal a indiferença das outras freguesias.
No dia 13 visitei aquilo que se “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” afim de tirar umas fotos para o jornal. Fiquei espantado com tamanha pobreza naquilo que se “diz que é uma espécie de Feira do Concelho”, sim porque uma “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” tem como fundamento divulgar o concelho para o exterior, e para conseguir essa finalidade, promovia-se a feira no exterior (comunicação social, publicidade, etc.) para atrair visitantes e mostrar as nossas actividades e qualidades.
Mas ainda bem que não se fez essa promoção, pois se se tivesse feito esse trabalho, quem nos viesse visitar certamente que ficaria com pena do nosso concelho, tal era a pobreza da “diz que é uma espécie de Feira do Concelho”.
Mas se a finalidade era fazer a “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” para consumo interno, também esse objectivo não foi conseguido, tal foi a fraca afluência de visitantes, excepto os idosos que foram transportados até à “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” e para eles certamente foi um dia diferente.
Ao subir ao 1º andar da “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” e ao observar o plano geral do certame, lembrei-me da nossa feira da Sant’Ana da era moderna, na década de 80, com todos aqueles stand’s, 3 pavilhões - centro paroquial, antigo pavilhão dos Raposos, e pavilhão pré fabricado - área de restauração, área de espectáculos, zona de artesanato etc. O que pensariam os promotores da “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” ao compará-la com a nossa feira da Sant’Ana feita sem grandes apoios e com muita carolice. Certamente achariam o supra-sumo das feiras de exposições, tal era, e repito, a pobreza da “diz que é uma espécie de Feira do Concelho”.
Penso, e para conclusão, que a “diz que é uma espécie de Feira do Concelho” representa a falta de rumo do nosso concelho, onde dinheiro não abunda e ideias (lógicas e positivas) também não.
Esperemos pois pelas próximas eleições, na esperança de que apareça algum candidato com visão e estratégia para nos tirar deste marasmo e desespero em que nos encontramos.
Henrique Lobo in "Jornal de Minde"
COMENTÁRIO:
Assino e subscrevo as palavras do Henrique Lobo e as de Rui Man no post seguinte.
Chama-se a isto "estoirar" dinheiro sem um mínimo de... (nem acho a palavra correcta).
Este foi mais um daqueles eventos da CMA apenas para mostrar algum serviço e deitar mais areia para os olhos dos munícipes.
Quanto dinheiro a CMA tem esbanjado para "cenas tristes" como esta? Para não falar em Festambs, Romarias, etc. etc, que em vez de prestigiarem o Concelho, ainda lhe dão um ar patético e ridículo. Tal como o Rui afirma, mais do que envergonhado, fiquei triste.
Mas quando pretendemos um pequeno apoio (ninharias) para algo em que se tem mostrado serviço e resultados (dou o exemplo do JAZZminde), a palavra de ordem é que estamos em crise e não há verbas.
Estou como o Henrique: Haja alguém com visão e estratégia que nos tire deste marasmo e desespero em que nos encontramos.
PM
3 comentários:
Estes icas para alem de criminosos andam a gozar com o pagode.Nao fazem zonas industriais,boicotam-nas e depois vem com estas merdices de pseudo-feiras do concelho.Sao uns bandidos.
Quanto é que o Azevedo deu ao JAZZminde?
O Jornal de Minde passou directamente ao ataque. Um dos maiores opositores ao executivo Ica e Azevedo.
Depois das obras todas feitas nas capelas e igreja já podem atacar porque as verbas da camara já foram todas recebidas.
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