03 setembro, 2009
Isto não é desleixe. É arte e mesquinhice minha
E porque ontem me "picaram", aqui fica mais um post sem interesse (mesquenhice minha) mas que revela bem o empenho e brio que os autarcas têm demonstrado com Minde, após terem gasto quase 2 milhões de euros em obras de requalificação do centro histórico da vila.
Em plena praça cental, mesmo em frente à sede de campanha do partido do poder, encontramos esta obra de arte decorativa que sai do solo. Em tempos existia aqui um candeeiro, mas parece que uma viatura da EDP o deitou abaixo.
No Inverno passado ainda era luminoso com as faíscas que os cabos eléctricos faziam em contacto com o chão molhado, mas chamaram o nosso dedicado vereador que de imediato o mandou transformar nesta obra de arte decorativa. (será um cinzeiro?)
Assim ficou, e assim irá ficar, porque os competentíssimos responsáveis que mandaram executar as obras não se lembraram que era preciso ficar com algum material de substituição. Algo tão complicado como o caso de qualquer pessoa quando faz obras em casa e fica com 1 m2 de azulejos no sótão para o caso de uma avaria na casa de banho.
Mais ao lado havia um banco que se partiu e a solução foi anulá-lo. Os outros bancos, pelo estado que apresentam, irão pelo mesmo caminho.
Substituir é tão difícil, que, um pouco atrás, até uma árvore que secou, não teve "material" de substituição. A solução foi anulá-la e deixar o buraco no chão coberto de gravilha. Por este andar a praça qualquer dia fica vazia.
Mas nem tudo é assim. Aqueles "indispensáveis" prumos que já causaram mossa em mais de 20 viaturas, têm sido cuidadosamente mantidos e enterrados até ao tutano, tornando-se num excelente passatempo para os funcionários da junta ocuparem umas longas horas.
Assim vai a gestão da nossa freguesia, e eu é que sou má língua.
Se quizerem mais, é só pedir.
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7 comentários:
Pertinente e acertada esta critica do P. Micaelo.
Está nas nossas mãos mudar os destinos da freguesia porque já chega de incompetência.
O meu receio é que voltemos a cair no erro de eleger "mais do mesmo" voltando á cor original.
Mesmo com esses pinos a selva é total, niguém tem respeito e estacionam em qualquer lugar, com tanto espaço livre por todo Minde só falta entrar para dentro dos establecimentos com as viaturas. É pena que esses 20 carros não tenham ficado inutilizados de vez e também é de lamentar que as autoridades venham tão pouco a Minde para fiscalizar toda esta anarquia.
Concordo que existe um certo uso e abuso nos estacionamentos, mas a anarquia começa na sinalização, e na bandalheira em que transformaram Minde sem qualquer uniformidade e lógica de critérios.
Veja este exenplo:
Se sairmos da praça, podemos virar à direita e nada nos impede. Contudo, no início da rua (S. Sebastião) esse sentido é único. Se houver um acidente, de quem é a culpa?
Não são os pinos que regulam o trânsito. Não vejo isso em nenhum livro de código de trânsito.
Sobre os tais 20 carros que bateram nos pinos que o anónimo diz que deviam ficar inutilizados (faço votos para que não tenha essa infelicidade), quero informá-lo de que se algum deles fosse para tribunal, a responsabilidade seria imputada à Câmara ou á JFM.
A circulação naquele local é permitida, mas os pinos é que não estão à altura regulamentar.
Não só porque a legislação para os invisuais o exige, como os pinos têm de ser visiveis dentro da viatura.
Antes de se dizerem disparates é preciso sabermos do que estamos a falar primeiro.
Boa Micaelo.
Boa malha.
Esta junta é um deixa andar que até mete dó, e nós minderico somos uns pacificos que tb não nos estamos para ralar muito com isto, excepto nas calhandras de taberna.
Haja alguém que denuncie as situações e que faça alguma coisa por esta terra.
Parabéns Micas, onde tu votares voto eu, porque já vi que os tens no sítio.
Já se esqueceram de que mandou fazer essas obras!!!
Não foi o actual presidente da junta, foi o senhor Pires.
Não atirem culpas para quem não as tem.
Abram os olhos!!!
Eu abro e vejo um tubo encarnado no lugar dum candeeiro. E que tal fazerem o mesmo aos outros? Talvez um de cada côr
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