Ninguém pode dizer este mês que os políticos não trabalham. É um mimo ver esta dinâmica toda. Obras, projectos, cartazes, festas, jantares, apertos-de-mão,... é um lufa-lufa a estoirar um dinheirão na venda de ilusões e promessas, em troca de VOTOS - A moeda da democracia.
E , no nosso concelho, esse dinheiro estoirado é o nossso.
São mais obras num mês do que em 4 anos, e não interessa quanto custa. Não há tempo para discutir, e qualidade não se pode exigir. Interessa é espalhar o máximo de alcatrão possível e inaugurar tudo até dia 11, com particular atenção a nichos, ou obras com discurso.
Eventos e festas? Muitas. Compram-se torneios, fazem-se sardinhadas transformadas em comícios, oferecem-se relógios, apresentam-se projectos e anteprojectos, aliciam-se as colectividades, espalham-se subsídios. É uma fartura!!! Deve dar gozo gerir uma câmara nesta altura. É tudo à mão-farta.
E porquê esta loucura? Apenas para comprar votos para mais 4 anos.
Quem paga? O Zé, eu, tu, nós!
Deveria haver legitimidade para se poder fazer isto? Acho que não.
E um pouco de bom senso e ética? Vejo pouco.
Ainda a campanha oficial não começou, mas já MUITOS VOTOS SE "COMPRARAM",ou talvez não, pois este tal povo que come muito queijo, já começa a ver mais do que alguns querem que vejamos. E todos já percebemos que o que faz falta não são floreados e arraiais.
Queremos obra e resultados. E onde é que eles estão?
JUNTA DE FREGUESIA DISTRIBUI DIVIDENDOS
Nada de preocupações. Afinal a Junta de Freguesia vive desafogada.
Não tendo destino para uns milhares de euros que tinha em excesso no seu orçamento, a Junta de Freguesia de Minde, através de um fastidioso estudo e levantamento das necessidades orçamentais das colectividades, entendeu que cada uma precisava de 1000 euros, e a altura ideal para uma boa aplicação desses apoios era Setembro.
Contudo, fiquem sabendo que todos foram esclarecidos que não tem nada a ver com eleições.
As colectividades agradecem estes inovadores métodos e enormes incentivos para dinamizar projectos em curso, e a JFM livrou-se dum dinheirinho que tinha a mais e até dava um certo trabalho a gastar. Simples, e todos ficaram a ganhar (?????).
Como diz um amigo:
- Os tempos de miséria foram bem acabados!
6 comentários:
Afinal o fresco andou 4 anos a queixar-se que não tinha dinheiro para quê?
Ele não tinha era ideias, afinal dinheiro havia.
E o mentiroso sou eu!
E antes de distribuirem dividendos era bom que honrassem compromissos antigos. A malta do BTT sabe do que estou a falar...
o fresco honra todos os seus compromissos e não é como outros que prometeram este mundo e o outro e não cumpriram assim como deixaram a junto num caos financeiro que graças ao senhor fresco ficou sanado.No segundo mandato é que ele vai poder por as suas ideias em pratica para uma melhor FREGUESIA.
E esse homem têm ideias ?
Anónimo a responder ao Anónimo
Puxa deus nos livre.que isso nos aconteça.
É uma injustiça dizer que o Sr. Fresco não tem ideias.
Então já se esqueceram das calçadas que mandou fazer na frente da sua casa, sem lancis nem passeios ? Já se esqueceram das calçadas que mandou fazer junto das casas de outros executivos da Junta ? E os bordados que mandou fazer na sua fábrica que tanto brilho tem dado aos fardamentos do pessoal? E a cobertura para livrar do sol o pessoal que queira fazer massagens? E o fechar do seu gabinete a sete chaves assim como o WC da junta de modo a evitar a entrada de intrusos e até a mulher da limpesa? Temos ainda de louvar a sua acção quando ele próprio para evitar trabalho aos membros da Assembleia de Freguesia elabora e escreve as actas da Assembleia !! Não falando na "ideia" luminosa de lembrar que o Pires deixou montes de dividas na Junta. Reparem bem que ninguem diz que o Pires levou o dinheiro para casa, mas o Sr. Presidente conseguiu fazer aprovar uma proposta em Assembleia de Freguesia que já permitiu levar para casa 30.000 euros. E está preparado para nos próximos 4 anos levar outro tanto. Isto sim, isto é que são ideias, olhem que até hoje foi o UNICO PRESIDENTE a locupletar-se com o dinheiro de todos nós de forma legal.
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