Objectivo é dar mais durabilidade aos sapatos e os ensaios poderão começar em 2008, se o projecto de investigação em curso for bem sucedido.
Ese em vez do odor desagradável que fica em muitos sapatos, estes passarem a libertar aromas a lavanda ou a pinho ou integrarem aloé vera ou ainda darem uma agradável sensação de frescura?
Os primeiros sapatos fabricados com peles no interior, nas quais são incorporadas microcápsulas com aromas, aloé vera ou materiais que dão uma sensação de frescura poderão começar a ser testados no próximo ano, se o projecto de investigação actualmente em curso no CentroTecnológico das Indústrias do Couro (CTIC), em Alcanena, for bem sucedido.
Alcino Martinho, director-geral do CTIC, disse à Lusa que este é um dos “desafios” que o centro tem em mãos, neste caso em colaboração com o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI). “O objectivo é dar mais durabilidade ao ciclo de vida do sapato”, acrescentou, frisando que este é um produto destinado a um nicho de mercado.
O CTIC conta com a experiênciado Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho na aplicação de microcápsulas em artigos têxteis, estando a desenvolver nas suas instalações, em Alcanena, a aplicação das microcápsulas nas peles, nump rojecto-piloto em colaboração com a empresa de curtumes João B. Salgueiro.
Será esta empresa que, em meados do próximo ano, irá fazer os ensaios à escala industrial.
O encapsulamento dos aromas (lavanda e pinho), do aloé vera e dos designados Phase Change Materials (PCM’s), que transmitem uma sensação de frescura ao rebentarem é feito nas operações de acabamento, “gerando artigos com características funcionais”, frisou.
Fundado em 1992 para intervir tecnologicamente no sector dos curtumes, área em que tem em curso vários projectos de investigação e desenvolvimento, o CTIC presta actualmente outros serviços às empresas.
In "Global Notícias"
1 comentário:
haviam de inventar era um perfume para tirar os maus cheiros da etar
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