Costuma-se dizer que o "diabo está sempre à espreita", e em dia de Todos-os-Santos o destino foi madrasto para três crianças que andavam no "Pão-por-Deus".
Várias são as notícias difundidas na comunicação social, tendo a Agência Lusa distribuído a seguinte comunicação:
AGÊNCIA LUSA
Minde - atropeladas três crianças
Três crianças foram esta manhã atropeladas na localidade de Minde (Alcanena), por um veículo ligeiro, tendo duas sofrido ferimentos graves, disse à agência Lusa fonte do Centro distrital de Operações de Socorro de Santarém.
O acidente ocorreu às 10:07 de hoje, na avenida principal de Minde, quando as três crianças, com idades entre os 9 e os 10 anos, andavam a pedir os «bolinhos» dos Santos e atravessaram a estrada.
As três crianças - duas meninas e um rapaz - foram socorridos por 20 bombeiros, das corporações de Fátima, Minde e Alcanena, apoiados por oito viaturas, tendo um dos feridos sido transportado para o Hospital de Abrantes.
Lusa In "Portugal Diário", In "Correio da Manhã" , In "Diário Digital "
JORNAL DE NOTÍCIAS
O acidente ocorreu às 10:07 de hoje, na avenida principal de Minde, quando as três crianças, com idades entre os 9 e os 10 anos, andavam a pedir os «bolinhos» dos Santos e atravessaram a estrada.
As três crianças - duas meninas e um rapaz - foram socorridos por 20 bombeiros, das corporações de Fátima, Minde e Alcanena, apoiados por oito viaturas, tendo um dos feridos sido transportado para o Hospital de Abrantes.
Lusa In "Portugal Diário", In "Correio da Manhã" , In "Diário Digital "
JORNAL DE NOTÍCIAS
Três crianças atropeladas por viatura estrangeira
Ficou manchado de sangue o "Dia do Bolinho" na pequena vila de Minde, concelho de Alcanena. Três crianças que, mantendo a tradição, andavam de porta em porta a pedir "ó tia dá bolinho", foram atropeladas, por volta das 10 horas de ontem, quando atravessavam a Avenida José António Carvalho. Uma recta no centro da vila, com cerca de dois quilómetros, com duas ou três passadeiras, e com vários semáforos, mas apenas um a funcionar.
Bernardo e Carolina, os irmãos de seis e oito anos, respectivamente, apresentavam vários traumatismos, enquanto o Dinis, de seis, queixava-se de uma perna. Foram transportadas para o Hospital de Torres e Novas, mas os dois irmãos, que apresentavam uma "situação mais grave", acabariam por ser transferidos para o hospital de Abrantes. Ao final da manhã e segundo uma das tias, as crianças "encontravam-se estáveis", revelando que os médicos garantiram que "não corriam risco de morte".
Deolinda Rito mostra-se ainda incomodada com o que viu. Preparava-se para ir à missa quando uma sobrinha lhe telefonou alertando-a para um acidente à porta de casa. Depois ouviu gritos e veio até à rua. Ainda viu "os meninos deitados no chão", ali junto ao passeio. "Era uma aflição tão grande que eu nunca vi em toda a minha vida", recorda Deolinda, enquanto vai apontado para a estrada e mostrando os locais onde ficaram as crianças. "Elas gritavam e choravam muito. Até metia dó", lamenta.
António Almeida, marido de Deolinda, não estava em casa, mas chegou ainda a tempo de ver as ambulâncias e "a confusão na rua". Luís, o filho do casal de 79 anos, que mora por ali perto, veio em socorro e terá sido ele a dar apoio à mãe de Bernardo e Carolina, "uma senhora nova que quase desmaiou", contou.
Da viatura que atropelou as crianças sabe-se que tinha matrícula inglesa e que era conduzida por uma senhora, que seguia com o marido ao lado. "O meu vizinho, que viu tudo, diz que o carro vinha devagar", conta Domingos Martins, que reside do outro lado da estrada. Lembra ainda que neste dia "andam muitas crianças na rua" e como a avenida "tem poucas passadeiras e os semáforos não funcionam, elas vão atravessando a correr".
Alexandra Serôdio in "Jornal de Notícias"
CORREIO DA MANHÃ
Minde: Acidente provocou três vítimas
Crianças atropeladas quando pediam bolinho
Três crianças que andavam a pedir “o pão por Deus”, uma tradição do Dia dos Santos, foram atropeladas ontem em Minde, Alcanena. Duas ficaram em estado grave e a outra sofreu ferimentos ligeiros.
“Foi uma aflição vê-los estendidos no chão, a gritar”, contou Deolinda Rita, de 79 anos, uma das primeiras pessoas a chegar junto das vítimas.
Os menores, com idades entre os seis e os oito anos, seguiam integrados num grupo de cinco crianças que cumpriam a tradição de andar a pedir bolinhos de porta em porta.
Por razões que estão por apurar, três deles atravessaram repentinamente a estrada principal de Minde – uma recta com cerca de dois quilómetros – e foram colhidos por um automóvel. A viatura, de matrícula inglesa, circulava em direcção ao centro da localidade.
Os irmãos Bernardo e Carolina, de seis e oito anos, sofreram ferimentos graves. Segundo informações dos Bombeiros Voluntários de Minde, o menino apresentava sinais de fractura no nariz e na face, tinha um golpe na testa e queixava-se muito de um braço.
A menina ficou com um golpe no lábio e muito combalida.
Receberam os primeiros socorros no local por uma enfermeira dos Bombeiros Voluntários de Alcanena e por uma médica residente em Minde e foram transportados para as urgências do Hospital de Abrantes.
Ao início da tarde, um familiar das crianças garantiu ao CM que ambos estavam estáveis e o seu estado de saúde não inspirava cuidados.
O outro ferido, Dinis Roda, de seis anos, sofreu pequenas escoriações e foi conduzido ao Hospital de Torres Novas, para ser observado.
“Nunca tinha assistido a uma coisa assim em toda a minha vida”, desabafou, ainda incomodada, Deolinda Rita.
A mulher estava em casa a preparar-se para ir às celebrações religiosas, quando foi alertada pelos gritos que vinham do exterior, pelas 10h15. Correu para a rua, para ver o que se passava e deparou-se com os três miúdos “estendidos no alcatrão”. “Gritavam tanto que metiam dó”, adiantou.
CONDUTORES SEM CUIDADO
A via onde aconteceu ontem o acidente não tem passadeiras e os semáforos nem sempre se encontram a funcionar. O limite máximo de velocidade está fixado em 50 quilómetros por hora, mas basta permanecer algum tempo no local para perceber que nem todos os automobilistas cumprem com o Código da Estrada. “Há carros que passam a mais de 100 quilómetros”, relata Sérgio Martins. A avenida José António Carvalho atravessa a localidade numa extensão de cerca de dois quilómetros, tem colocados vários sinais luminosos, mas a maioria está desligada ou a trabalhar com o amarelo intermitente. “Nem passadeiras tem”, queixa-se, por sua vez, Domingos Martins. Com estas condições, os moradores admiram-se por não haver mais acidentes.
TRADIÇÃO DOS POBRES
A tradição de pedir o ‘Pão por Deus’ ou o ‘Bolinho’ no Dia de Todos-os-Santos é muito apreciada pelas crianças, sobretudo na região Centro. Os pequenos andam em grupos, de porta em porta, apelando à generosidade dos moradores. Ao final da manhã, regressam a casa com as sacas de pano cheias de bolachas, maçãs, rebuçados, chocolates, bolinhos, castanhas, nozes e, por vezes, até dinheiro. Este costume remonta aos tempos em que havia muita pobreza e a maioria das pessoas tinha mesmo necessidade de pedir. É mais praticado nas zonas rurais.
DETALHES DA INVESTIGAÇÃO
A viatura envolvida no atropelamento era conduzida por uma cidadã estrangeira. O automóvel tinha matrícula de Inglaterra, disse um elemento da GNR de Alcanena.
Os militares da GNR de Alcanena recolheram informações e efectuaram medições no local do acidente, para apurar as circunstâncias do atropelamento. Em seguida, os turistas puderam seguir viagem.
O socorro às três crianças feridas foi garantido por 20 bombeiros, auxiliados por oito viaturas. Na operação estiveram envolvidas as corporações de Voluntários de Alcanena, Fátima e Minde.
Francisco Pedro, Leiria, in "Correio da Manhã"
Ficou manchado de sangue o "Dia do Bolinho" na pequena vila de Minde, concelho de Alcanena. Três crianças que, mantendo a tradição, andavam de porta em porta a pedir "ó tia dá bolinho", foram atropeladas, por volta das 10 horas de ontem, quando atravessavam a Avenida José António Carvalho. Uma recta no centro da vila, com cerca de dois quilómetros, com duas ou três passadeiras, e com vários semáforos, mas apenas um a funcionar.
Bernardo e Carolina, os irmãos de seis e oito anos, respectivamente, apresentavam vários traumatismos, enquanto o Dinis, de seis, queixava-se de uma perna. Foram transportadas para o Hospital de Torres e Novas, mas os dois irmãos, que apresentavam uma "situação mais grave", acabariam por ser transferidos para o hospital de Abrantes. Ao final da manhã e segundo uma das tias, as crianças "encontravam-se estáveis", revelando que os médicos garantiram que "não corriam risco de morte".
Deolinda Rito mostra-se ainda incomodada com o que viu. Preparava-se para ir à missa quando uma sobrinha lhe telefonou alertando-a para um acidente à porta de casa. Depois ouviu gritos e veio até à rua. Ainda viu "os meninos deitados no chão", ali junto ao passeio. "Era uma aflição tão grande que eu nunca vi em toda a minha vida", recorda Deolinda, enquanto vai apontado para a estrada e mostrando os locais onde ficaram as crianças. "Elas gritavam e choravam muito. Até metia dó", lamenta.
António Almeida, marido de Deolinda, não estava em casa, mas chegou ainda a tempo de ver as ambulâncias e "a confusão na rua". Luís, o filho do casal de 79 anos, que mora por ali perto, veio em socorro e terá sido ele a dar apoio à mãe de Bernardo e Carolina, "uma senhora nova que quase desmaiou", contou.
Da viatura que atropelou as crianças sabe-se que tinha matrícula inglesa e que era conduzida por uma senhora, que seguia com o marido ao lado. "O meu vizinho, que viu tudo, diz que o carro vinha devagar", conta Domingos Martins, que reside do outro lado da estrada. Lembra ainda que neste dia "andam muitas crianças na rua" e como a avenida "tem poucas passadeiras e os semáforos não funcionam, elas vão atravessando a correr".
Alexandra Serôdio in "Jornal de Notícias"
CORREIO DA MANHÃ
Minde: Acidente provocou três vítimas
Crianças atropeladas quando pediam bolinho
Três crianças que andavam a pedir “o pão por Deus”, uma tradição do Dia dos Santos, foram atropeladas ontem em Minde, Alcanena. Duas ficaram em estado grave e a outra sofreu ferimentos ligeiros.
“Foi uma aflição vê-los estendidos no chão, a gritar”, contou Deolinda Rita, de 79 anos, uma das primeiras pessoas a chegar junto das vítimas.
Os menores, com idades entre os seis e os oito anos, seguiam integrados num grupo de cinco crianças que cumpriam a tradição de andar a pedir bolinhos de porta em porta.
Por razões que estão por apurar, três deles atravessaram repentinamente a estrada principal de Minde – uma recta com cerca de dois quilómetros – e foram colhidos por um automóvel. A viatura, de matrícula inglesa, circulava em direcção ao centro da localidade.
Os irmãos Bernardo e Carolina, de seis e oito anos, sofreram ferimentos graves. Segundo informações dos Bombeiros Voluntários de Minde, o menino apresentava sinais de fractura no nariz e na face, tinha um golpe na testa e queixava-se muito de um braço.
A menina ficou com um golpe no lábio e muito combalida.
Receberam os primeiros socorros no local por uma enfermeira dos Bombeiros Voluntários de Alcanena e por uma médica residente em Minde e foram transportados para as urgências do Hospital de Abrantes.
Ao início da tarde, um familiar das crianças garantiu ao CM que ambos estavam estáveis e o seu estado de saúde não inspirava cuidados.
O outro ferido, Dinis Roda, de seis anos, sofreu pequenas escoriações e foi conduzido ao Hospital de Torres Novas, para ser observado.
“Nunca tinha assistido a uma coisa assim em toda a minha vida”, desabafou, ainda incomodada, Deolinda Rita.
A mulher estava em casa a preparar-se para ir às celebrações religiosas, quando foi alertada pelos gritos que vinham do exterior, pelas 10h15. Correu para a rua, para ver o que se passava e deparou-se com os três miúdos “estendidos no alcatrão”. “Gritavam tanto que metiam dó”, adiantou.
CONDUTORES SEM CUIDADO
A via onde aconteceu ontem o acidente não tem passadeiras e os semáforos nem sempre se encontram a funcionar. O limite máximo de velocidade está fixado em 50 quilómetros por hora, mas basta permanecer algum tempo no local para perceber que nem todos os automobilistas cumprem com o Código da Estrada. “Há carros que passam a mais de 100 quilómetros”, relata Sérgio Martins. A avenida José António Carvalho atravessa a localidade numa extensão de cerca de dois quilómetros, tem colocados vários sinais luminosos, mas a maioria está desligada ou a trabalhar com o amarelo intermitente. “Nem passadeiras tem”, queixa-se, por sua vez, Domingos Martins. Com estas condições, os moradores admiram-se por não haver mais acidentes.
TRADIÇÃO DOS POBRES
A tradição de pedir o ‘Pão por Deus’ ou o ‘Bolinho’ no Dia de Todos-os-Santos é muito apreciada pelas crianças, sobretudo na região Centro. Os pequenos andam em grupos, de porta em porta, apelando à generosidade dos moradores. Ao final da manhã, regressam a casa com as sacas de pano cheias de bolachas, maçãs, rebuçados, chocolates, bolinhos, castanhas, nozes e, por vezes, até dinheiro. Este costume remonta aos tempos em que havia muita pobreza e a maioria das pessoas tinha mesmo necessidade de pedir. É mais praticado nas zonas rurais.
DETALHES DA INVESTIGAÇÃO
A viatura envolvida no atropelamento era conduzida por uma cidadã estrangeira. O automóvel tinha matrícula de Inglaterra, disse um elemento da GNR de Alcanena.
Os militares da GNR de Alcanena recolheram informações e efectuaram medições no local do acidente, para apurar as circunstâncias do atropelamento. Em seguida, os turistas puderam seguir viagem.
O socorro às três crianças feridas foi garantido por 20 bombeiros, auxiliados por oito viaturas. Na operação estiveram envolvidas as corporações de Voluntários de Alcanena, Fátima e Minde.
Francisco Pedro, Leiria, in "Correio da Manhã"
4 comentários:
Uma palavra de SOLARIEDADE para a familia das crianças envolvidas no acidente, e recuperação rápida das crianças que ainda se encontram internadas.Uma palavra de apoio para a senhora que conduzia a viatura . foi comovente ver tanta afliçaõ
fala-se por ai em surdina que os bombeiros de minde mais uma vez ficaram mal na fotografia, pois demoram um tempo imenso a socorrer as vitimas deste acidente, e de que por muito pouco chegavam primeiro ao local do acidente os bombeiros da fatima. se é verdade ou mentira eu não sei que não estava lá para ver. sei é que o silencio desta direcção em relação todos estes casos, está tornar-se insercedor. população precisa saber se pode ou não confiar nos bombeiros. ass: mudasti bombeiros de minde?
Um Bombeiro, em vez de escreverem estas coisas na net, deviam de ir as nossas instalações perguntar o k realmente se passou!!! Hoje pode se confiar em nós sim pois temos materia e pessoas formadas para isso! EM VEZ DE DESTRUIR CONTRIBUEM COM A NOSSA INSTITUIÇÃO POIS É A MAIS IMPORTANTE DESTA TERRA!
Estou convencido que o convite que eu fiz anteriormente nao terá sucesso, pois quem escreve estes artigos, nao estão para aqui virados. Como estou com tempo vou tomar a liberdade de explicar. No dia 01/11/2007 pelas 10horas recebemos uma chamada com um pedido de socorro, em simultânio com um pedido verbal junto ao quartel que eram 6 crianças que tinham sido atropeladas e que estavam gravemente feridas.
Para qualquer ocorrência temos de dar conhecimento ao Centro Destrital Operaçôes de Socorro (CDOS) como eram várias vitimas o CDOS resolveu mandar mais 4 Ambulâncias de Socorro (ABSC) porque cada ABSC só pode transportar 1 vitima, se os BV Minde so têm 2 ABSC pela minha matemática o CDOS fez muito bem em mandar as restantes viaturas de Alcanena e Fátima.
E para os quarteis destas corporações nao ficarem desprotegidas sem ABSC avançou uma de cada corporação.
Felismente só se tratavam de 3 vitimas, e graças ao bom desempenho porque agora estamos todos cardenciados para o socorro as crianças estão todas bem de saúde!
E as nossas duas viaturas de socorro ABSC chegaram ao local bem antes das outras!
Por isso nao estranhem se virem em outras situações viaturas de outros corpos de bombeiros a chegar pois é o CDOS quem manda! Vejam a situação do acidente da A23!
Bem Haja a todas as pessoas que gostam de nós!
Sérgio Henriques Bombeiro 1ª Classe
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