02 fevereiro, 2008

Santarém e a poluição do Alviela

ETAR de Alcanena não é a única responsável pela poluição do Alviela.
Estudo inventaria fontes de poluição e aponta linhas de intervenção



A Câmara Municipal de Santarém tem pronto um estudo ambiental do ecossistema do Alviela, o qual, pela primeira vez, inventaria todas as fontes de poluição do rio e aponta uma estratégia de actuação. Maria João Cardoso, chefe da divisão de resíduos e promoção ambiental da Câmara Municipal de Santarém, diz que o estudo, que juntou um conjunto de especialistas de várias áreas e será apresentado publicamente no início de Fevereiro, permitiu mostrar que o rio “tem capacidade de regeneração”.

“O rio não está morto”, disse, frisando que “se o rio está do nosso lado” há que trabalhar para que haja uma diminuição das descargas poluentes que impedem a regeneração do Alviela. O estudo foi elaborado por uma equipa que, pela primeira vez, juntou especialistas de várias áreas - biólogos, geólogos, engenheiros do ambiente, químicos -, que identificaram todas as fontes poluidoras e analisaram o rio “como um ecossistema”.

Reconhecendo que o dedo é sempre apontado ao deficiente funcionamento da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Alcanena, que trata os efluentes das indústrias de curtumes, Maria João Cardoso afirma que o estudo veio provar “o que todos já sabiam” ao identificar outras fontes poluidoras. É o caso das suiniculturas, boviniculturas e aviários existentes ao longo do curso de água, disse. (...)
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