07 fevereiro, 2008

Ainda a explosão no Covão do Coelho

Há quem diga que foi por causa de uma queimada de pneus, outros que foi a libertação de fagulhas provenientes da máquina de soldar. Ao certo ninguém sabe muito bem o que provocou a enorme explosão registada numa oficina de uma central de transportes especiais, no Covão do Coelho, concelho de Alcanena. A única certeza é que do acidente, registado a 2 de Fevereiro, resultaram dois feridos graves e quatro camiões destruídos.

As duas vítimas, de nacionalidade ucraniana e funcionários da empresa Viprangola, sofreram queimaduras graves ao nível do rosto e peito, tendo sido evacuados de helicóptero para o hospital. O ferido que inspirava mais cuidados foi transportado para a Unidade de Queimados do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde permanece em estado situação estável. Tem 35 anos e reside em Mira de Aire. O colega, de 40 anos e residente em Torres Novas, foi levado pelos bombeiros de Minde para os Hospitais da Universidade Coimbra e apresentava segunda-feira “uma melhoria do seu estado, embora continue entubado e ligado a um ventilador”.

De acordo com o assessor de imprensa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Pedro Coelho dos Santos, os feridos foram sedados, entubados e ventilados, antes de serem evacuados do local.

O MIRANTE tentou falar com Alberto Carreira Galo, proprietário da Viprangola - uma empresa de transportes especiais de longo curso, destinada à importação e exportação, sediada no Covão do Coelho, freguesia de Minde “mas até à hora de fecho desta edição tal não foi possível.

A explosão deu origem a um incêndio que foi alastrando e acabou por destruir quatro camiões e parte de outro. Apesar de serem parcos em palavras alguns operários apontaram como causa “qualquer tipo de reacção” com produtos que são manuseados habitualmente dentro de oficinas.
In "O Mirante"

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