27 março, 2009
Alcanena lucra 200 mil euros anuais com parque eólico
O presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Luís Azevedo, informou os eleitos da assembleia municipal que a autarquia está a lucrar 200 mil euros por ano (2,5% do valor facturado anualmente pela empresa) com o parque eólico “Chão Falcão 3” que está a ser implementado desde Julho de 2008 no lugar de Vale Alto, na freguesia de Minde.
Ao todo já foram colocadas 9 torres que geram dois megawatts de energia por hora, funcionando cerca de 2 mil horas por ano. Para além deste valor, a autarquia já recebeu os 250 mil euros prometidos, ao abrigo do protocolo de mecenato social, realizado com a empresa responsável pela instalação deste parque eólico no concelho.
Segundo Luís Azevedo, ficou ainda acordado que a empresa ia conferir, dentro do mecenato, apoio financeiro à Junta de Freguesia de Minde no valor de 25 mil euros.
Publicado no "O MIRANTE"
COMENTÁRIO:
Quando se trata de receber quem fica com o bolo é a CM Alcanena, e para a freguesia vem uma fatia de 10%.
Quando se trata de investir a balança é a mesma, e temos que andar sempre a pedinchar. Afinal onde é fica localizado o Parque Eólico? Não seria justo que houvesso um maior equilíbrio?
Acho que estamos a ser "comidos" com mais este negócio, cuja transparência só apareceu agora.
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10 comentários:
A Câmara já recebeu, mas o que se comprometeu a pagar ao abrigo do tal mecenato, está quieto.
O problema é o fundo (do saco).
comprometeu-se a pagar o quê e a quem, já agora?
Ora aqui está uma pergunta difícil. Segundo as palavras de L. Azevedo, quem se comprometeu foi a empresa (ao abrigo do mecenato). Não a CMA.
Pelo que entendo é qualquer coisa assim:
A CMA recebeu à cabeça 250 000 limpinhos, e à JFM estão prometidos pela empresa eólica 25 000, tipo compensação, ajuda, esmola, oferta, apoio...
A partir daqui a CMA recebe 200 000 por ano, e a JFM quanto?
ora aqui está um tema para os candidatos esclarecerem nas eleições próximas.
principalmente os candidatos icas, que negociaram e executaram estes acordos e, claro, têm dado destino ao dinheirinho.
Já não há palavras para descrever a pouca vergonha deste executivo.
Segundo ouvi dizer, para que mantivessem o apoio ao Jazz Minde, eles teriam que fazer uma sessão em Alcanena.
Se eu fosse do executivo, e ainda por cima de Minde, teria vergonha de aparecer!
O Micaelo cedeu á chantagem. A partir de agora se a credibilidade dele já era pouca agora toda a gente fica sem dúvidas. Começa-se a perceber os compromissos em que ele está envolvido e a isenção que nunca existiu tornou-se clara.
Sabes Pedro,
De todos os defeitos e virtudes que tens, e são vários, quer para um lado, quer para outro, admiro que não hesites em publicar comentários menos abonatórios, ainda que anónimos, às tuas posições e à tua coerência pública.
É de admirar.
Não percas essas características democráticas, de transparência, de humildade e coerência que têm caracterizado este blog. Não as percas mas também não lhes acrescentes a pesporrência, intolerância e incoerência de alguns e outros.
Ao contrário do que pensas, é muito fácil dar o salto para o "outro lado".
abraços
Bom jazz
Essa do Micaelo ter cedido à chantagem é boa! Porventura eu não cederia, mas ponham-se no lugar dele!
É que, provavelmente, sem a suposta cedência, não teria subsídio; e depois, como seria?
O incrivel é que gastam rios de dinheiro para fadistas, 10.000,00 euros, 14.000,00 euros e depois fazem chantagem sobre o Jazz Minde. É uma vergonha!
Vejam quantos alcanenenses estiveram ontem na sessão do Jazz Minde!
1 - O JAZZminde não é do Micaelo, nem tão pouco se pode confundir como tal. Só desconhecedores do processo podem proferir essa idéia.
2 - O JAZZminde não sofreu qualquer chantagem ou pressão de ninguém.
3 - O JAZZminde, por enquanto, é o único evento do concelho que consta do Guia Nackional de Eventos, e foi a organização do JAZZminde que decidiu propôr à CMA levar 5º Festival de Jazz de Minde até à sede do concelho ao qual pertencemos, e que, pouco ou muito, nos tem apoiado desde a 1ª edição.
4 - Após a deslocação a Alcanena, ninhguém da organização está arrependido do facto. Se possível, tornará a repetir-se.
5 - A m/ credebilidade pessoal é a que é, e não tenciono aumentá-la ou diminuí-la com o JAZZminde.
6 - O JAZZminde é feito com música, não com política.
7 - Uma dúzia de carolas dão o seu melhor para que esta "festarola de fim-de-semana" aconteça. Se alguém achar que consegue fazer melhor, é de braços abertos que sempre recebemos todas as idéias e ajudas.
8 - O festival só exitirá enquanto Minde o quiser.
9 - Os bilhetes custam a modesta quantia de 7.5 euros, Se quiserem colaborar e goatarem de música, apareçam e tragam os amigos. Se não quiserem, paciência. Ninguém lhe levará a mal por isso.
10 - Um bem haja a todos e...
até JAAAAZZZZZZZZ !!!
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