24 abril, 2009

Despoluição do Alviela: de onde vem o dinheiro?


Resolução do problema «parece encaminhada», mas é preciso saber «onde se vão buscar» os 6 milhões de euros.
A Comissão Parlamentar de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território acredita que a resolução do problema de poluição do Alviela «parece encaminhada», mas quer saber «onde se vão buscar» os 6 milhões de euros da comparticipação nacional e local, noticia a Lusa.

O deputado social-democrata Mário Albuquerque, vice-presidente da comissão, disse à agência Lusa que a visita que os deputados fizeram hoje a Alcanena, com contactos com a autarquia, Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Resíduos de Alcanena (AUSTRA) e outras associações locais, serviu para ouvir as sensibilidades locais e conhecer «in loco» a situação da despoluição do Alviela, um problema «que se arrasta há anos».

«As coisas estão encaminhadas»
Mário Albuquerque afirmou que as candidaturas apresentadas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e o protocolo que o Ministério do Ambiente tem vindo a negociar com a AUSTRA e a Câmara Municipal de Alcanena parecem indicar «que as coisas estão encaminhadas».
Contudo, disse, a preocupação é saber onde é que se vão buscar os 6 milhões de euros necessários para cobrir a contrapartida nacional e local (30 por cento) que não é financiada pelo QREN, uma vez que «as Câmaras estão depauperadas» e, com a crise económica, os privados e o Estado também «não têm grandes possibilidades».

A Comissão deslocou-se ainda ao Mouchão de Pernes, cujo projecto de recuperação se encontra em fase de abertura de propostas e adjudicação, o que deixou os deputados «satisfeitos».
(...) Ler mais in "IOL Diário"

1 comentário:

PM disse...

Lembro-me de há 10, 15 anos já terem feito umas obras de despoluição do Alviela. Na altura gastaram uma fortuna.
Depois construiram a ETAR, gastaram outra fortuna e... "canalizaram-na" para o Alviela.
Agora são precisos 30% das autarcquias, ou seja, mais seis milhões para tornar a limpar o Alviela.
É a vida. E nós vamos dizendo amen, enquanto que os verdadeiros culpados destas calamidades vão gozando de fartas reformas pelos bons serviços.
Deus nosa acuda !!!