06 novembro, 2009

Inspecção do Ambiente dá dois meses para retirada de depósito ilegal de resíduos em Alcanena


A Inspecção-Geral do Ambiente deu dois meses aos responsáveis do terreno de Covão do Coelho, Alcanena, e da unidade de gestão de resíduos na Chamusca, onde foram depositados ilegalmente resíduos industriais, para os removerem e reporem a situação anterior.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente afirma que a Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT) realizou inspecções às empresas de produção dos resíduos e nos locais identificados como aterro ilegal.

Por considerar “grave” a situação ambiental detectada na sequência de notícias veiculadas pela comunicação social, “dada a dimensão dos aterros em questão”, a IGAOT emitiu os mandatos, ordenando aos responsáveis dos dois locais identificados a “cessação imediata da recepção e deposição de quaisquer resíduos”.

Por outro lado, dá um prazo de 60 dias para reporem “a situação existente à data anterior ao início da deposição ilegal dos resíduos através da sua remoção e encaminhamento para destino autorizado”.

Os resíduos em causa são escórias da queima de resíduos de biomassa, tendo sido feitas colheitas no local, aguardando a IGAOT os resultados dessas análises. Contudo, afirma, os resultados das análises anteriores, obtidas junto do produtor dos resíduos, “demonstram valores diminutos de poluentes (inferiores aos limites de quantificação dos equipamentos de análise) consonantes com escórias provenientes da queima de resíduos de biomassa”.

Ministério confirma abandono dos resíduos
O comunicado acrescenta que as diligências efectuadas permitiram confirmar que os resíduos, “apesar de supostamente terem como destino um operador autorizado para o efeito, eram na realidade abandonados”, em parte no terreno de Covão do Coelho.
(...) Ler mais no" PÚBLICO" - Fonte: LUSA

1 comentário:

Gestao de Residuos disse...

Pessoalmente eu acho que tem de ser assim com estas medidas que se consegue fazer cumprir a lei.


Cumprimentos