29 maio, 2007

QREN - Novo Apoio a Empresas



Os fundos para apoio a empresas ainda não se esgotaram. È certo que os critérios são mais apertados e selectivos (e ainda bem) mas os persistentes e audazes ainda podem beneficiar de algumas ajudas.
Vem aí o QREN...


«O secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação disse na passada semana, em Torres Novas, esperar apresentar em Julho as medidas mais relevantes do próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para apoio às empresas, prometendo «tratamento preferencial» às PMEs.

Falando numa sessão de balanço do novo PRIME , reposto há dois anos na Região de Lisboa e Vale do Tejo, António de Castro Guerra assegurou que as medidas serão anunciadas nessa data se, como espera, a Comissão Europeia aprovar o QREN e os Programas Operacionais até ao final de Junho.

O secretário de Estado afirmou que as Pequenas e Médias Empresas (PMEs)terão um «tratamento preferencial» nos sistemas de incentivos orientados para a Investigação e Desenvolvimento (I&D), Inovação e Qualificação, nomeadamente através de uma taxa de incentivo majorada (10 por cento para as médias e 20 por cento para as pequenas empresas).
Por outro lado, as PMEs disporão de um sistema «exclusivamente para elas orientado» para apoio a «todos os factores dinâmicos e menos tangíveis da competitividade», podendo ainda candidatar-se a projectos de I&D de forma colectiva e aos sistemas de incentivos em projectos liderados por uma associação empresarial, disse.

Castro Guerra, que falava na sessão promovida pela Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), adiantou ainda que o QREN terá um Fundo de Apoio à Inovação e à Internacionalização que «favorecerá quase exclusivamente as PME» e que irá dar prioridade a infra-estruturas de apoio às empresas, «onde pontificam as associações empresariais e as infra-estruturas tecnológicas», favorecendo «automaticamente as empresas de menor dimensão».

No balanço feito ao novo PRIME, que vigorou entre Julho de 2005 e Dezembro de 2006, o secretário de Estado afirmou que em toda a região de Lisboa e Vale do Tejo (que havia sido retirada do programa pelos anteriores Governos) foram concedidos 126 milhões de euros de incentivos públicos a 838 projectos, que representaram um investimento total de 431 milhões de euros.

Durante a tarde, Castro Guerra visitou quatro PMEs da região, apontadas como «bons exemplos» da aplicação dos incentivos, a Couro Azul e a Risa, em Alcanena, a Soladrilho, Entroncamento, e a Vieira e Alves, Abrantes. »
In Diário Digital / Lusa

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