Artigo publicado hoje no site «Observatório do Algarve»:
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=29856
Sabe o que é o Mindrico?
O calão mindrico, falado nas zonas de Minde e Mira de Aire, é um falar secreto sem características para ser considerado língua como o mirandês, defendem estudiosos.
O professor Abílio Martins e a linguista Maria Helena Mira Mateus explicaram à agência Lusa as várias gradações de línguas, dialectos e calões secretos, no momento em que passam dez anos sobre a declaração do mirandês como língua oficial de Portugal.
Estão neste caso a língua dos pedreiros de Guimarães, o calão dos contrabandistas de Albergaria-a-Velha, a gíria dos vendedores de tecidos de Castanheira de Pêra ou o latim dos Canhoteiros de Viana do Castelo, muitos deles códigos falantes de classes sociais ou de terras particulares.
No caso do mindrico, de Minde (Alcanena) e Mira de Aire (Porto de Mós), o isolamento serrano conduziu a um idioma local próprio que resistiu aos séculos mas que agora corre o risco de extinção devido à globalização e à falta de apoios.
Em declarações à Agência Lusa, Abílio Martins, que coordenou uma das reedições do livro “A Piação dos Charales do Ninhou” (“Maneira de Falar dos Mindricos”, em português corrente), afirma não ver “grande futuro” no calão mindrico.
“Nunca foi um instrumento de diálogo”, considera o antigo professor, de 80 anos, explicando que são “muito poucos os que conhecem alguns termos”. Diz mesmo que “tentar trazer o calão ao de cima não é mais que fazer reavivar umas brasas que estavam apagadas”.
Abílio Martins, que nasceu e vive em Minde, concelho de Alcanena, sustenta que o calão mindrico tem origem na segunda metade do século XVIII, mas avisa que “não há dados muito seguros”.
“Existia, essencialmente, para os cardadores que saíam de Minde nas suas digressões de ofício pela região”, refere, acrescentando que “a avaliar pelos primeiros nomes que apareceram, era para os clientes não os compreenderem”.
Abílio Martins acredita que este calão tem de ser enqudrado na fase de apogeu da indústria têxtil da vila, quando “vendedores de mantas e compradores de lãs” iam para as feiras. Usavam-no para “esconder certos segredos e truques de negócio” e para falar da “maneira como se governavam”.
Admite que no período do Estado Novo, o calão “dava sempre a oportunidade de fazer comentários sem se denunciar”.
O antigo professor destaca a presença de “poucos verbos” no mindrico, entre os quais “jordar" que era "usado em várias circunstâncias”.
“Há nomes de pessoas que figuram como substantivos comuns”, exemplificando com o nome “Francisco Vaz”, que significa padre. A palavra para barbeiro “dizia-se pelo nome do barbeiro”, acrescentou Abílio Martins, sublinhando que o calão mindrico “não tem correspondência em todas as palavras”.
A linguista Maria Helena Mira Mateus explicou à Lusa que em Portugal apenas o mirandês tem "características, fonética e estruturas próprias" que permitem considerá-lo uma língua e não um mero dialecto.
Embora derive de um dialecto asturo-leonês caído em desuso em Espanha, o mirandês é a única língua com estrutura existente no país além do Português, indica a linguista: "Tem características específicas que não são próprias do Português nem do galego".
Apesar de existirem "muitos falares e dialectos transfronteiriços" - como nos casos do mindrico ou do barranquenho - o mirandês é a única língua que pode ser vista como tal, refere Maria Helena Mira Mateus.
"Foi a língua em que as pessoas aprenderam a falar e portanto tem um significado afectivo muito forte"."Não é uma língua de comportamento secreto", explica a linguista.
O mirandês foi declarado "língua oficial" em Portugal a 29 de Janeiro de 1999 e passou a ser estudado como tal pelos alunos da pré-primária ao 12º ano, na região de Miranda do Douro.
Uma tradução em mirandês de "Os Lusíadas" de Luís de Camões, feita por Amadeu Ferreira, será lançada até ao fim do mês de Junho.
NOTA ADICIONAL por PM:
Infelizmente esta foi uma notícia divulgada e difundida pela agência Lusa. Sob o título "Mindrico: A fala secreta dos têxteis de Minde e Mira de Aire" foi publicada em inúmeros sites e blogs, entre os quais o site de RTP, Expresso, Sapo, Notícias do Ribatejo, etc.
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=29856
Sabe o que é o Mindrico?
O calão mindrico, falado nas zonas de Minde e Mira de Aire, é um falar secreto sem características para ser considerado língua como o mirandês, defendem estudiosos.
O professor Abílio Martins e a linguista Maria Helena Mira Mateus explicaram à agência Lusa as várias gradações de línguas, dialectos e calões secretos, no momento em que passam dez anos sobre a declaração do mirandês como língua oficial de Portugal.
Estão neste caso a língua dos pedreiros de Guimarães, o calão dos contrabandistas de Albergaria-a-Velha, a gíria dos vendedores de tecidos de Castanheira de Pêra ou o latim dos Canhoteiros de Viana do Castelo, muitos deles códigos falantes de classes sociais ou de terras particulares.
No caso do mindrico, de Minde (Alcanena) e Mira de Aire (Porto de Mós), o isolamento serrano conduziu a um idioma local próprio que resistiu aos séculos mas que agora corre o risco de extinção devido à globalização e à falta de apoios.
Em declarações à Agência Lusa, Abílio Martins, que coordenou uma das reedições do livro “A Piação dos Charales do Ninhou” (“Maneira de Falar dos Mindricos”, em português corrente), afirma não ver “grande futuro” no calão mindrico.
“Nunca foi um instrumento de diálogo”, considera o antigo professor, de 80 anos, explicando que são “muito poucos os que conhecem alguns termos”. Diz mesmo que “tentar trazer o calão ao de cima não é mais que fazer reavivar umas brasas que estavam apagadas”.
Abílio Martins, que nasceu e vive em Minde, concelho de Alcanena, sustenta que o calão mindrico tem origem na segunda metade do século XVIII, mas avisa que “não há dados muito seguros”.
“Existia, essencialmente, para os cardadores que saíam de Minde nas suas digressões de ofício pela região”, refere, acrescentando que “a avaliar pelos primeiros nomes que apareceram, era para os clientes não os compreenderem”.
Abílio Martins acredita que este calão tem de ser enqudrado na fase de apogeu da indústria têxtil da vila, quando “vendedores de mantas e compradores de lãs” iam para as feiras. Usavam-no para “esconder certos segredos e truques de negócio” e para falar da “maneira como se governavam”.
Admite que no período do Estado Novo, o calão “dava sempre a oportunidade de fazer comentários sem se denunciar”.
O antigo professor destaca a presença de “poucos verbos” no mindrico, entre os quais “jordar" que era "usado em várias circunstâncias”.
“Há nomes de pessoas que figuram como substantivos comuns”, exemplificando com o nome “Francisco Vaz”, que significa padre. A palavra para barbeiro “dizia-se pelo nome do barbeiro”, acrescentou Abílio Martins, sublinhando que o calão mindrico “não tem correspondência em todas as palavras”.
A linguista Maria Helena Mira Mateus explicou à Lusa que em Portugal apenas o mirandês tem "características, fonética e estruturas próprias" que permitem considerá-lo uma língua e não um mero dialecto.
Embora derive de um dialecto asturo-leonês caído em desuso em Espanha, o mirandês é a única língua com estrutura existente no país além do Português, indica a linguista: "Tem características específicas que não são próprias do Português nem do galego".
Apesar de existirem "muitos falares e dialectos transfronteiriços" - como nos casos do mindrico ou do barranquenho - o mirandês é a única língua que pode ser vista como tal, refere Maria Helena Mira Mateus.
"Foi a língua em que as pessoas aprenderam a falar e portanto tem um significado afectivo muito forte"."Não é uma língua de comportamento secreto", explica a linguista.
O mirandês foi declarado "língua oficial" em Portugal a 29 de Janeiro de 1999 e passou a ser estudado como tal pelos alunos da pré-primária ao 12º ano, na região de Miranda do Douro.
Uma tradução em mirandês de "Os Lusíadas" de Luís de Camões, feita por Amadeu Ferreira, será lançada até ao fim do mês de Junho.
NOTA ADICIONAL por PM:
Infelizmente esta foi uma notícia divulgada e difundida pela agência Lusa. Sob o título "Mindrico: A fala secreta dos têxteis de Minde e Mira de Aire" foi publicada em inúmeros sites e blogs, entre os quais o site de RTP, Expresso, Sapo, Notícias do Ribatejo, etc.
Há dias que mais valeria estarmos calados. No Expresso pode ler e comentar a notícia aqui: (eu já comentei)
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/520129
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/520129
22 comentários:
Para ser ser sincero, não gostei nada deste artigo. Contradiz tudo para o que nós Mindericos e a Dra. Vera temos vindo a trabalhar. Para além disso revela algumas incoerências e falta de conhecimento.
Também não apreciei o que, supostamente, os interlocutores declararam à agência Lusa, designadamente, algumas palavras do n/ professor Abílio.
Micaelo, o artigo é da agência Lusa e vem em todos os sites online dos jornais, televisões, etc. Basta no Google fazeres a procura por «mindrico agencia lusa».
Sim, também é lamentável que tenham entrevistado o Prof. Abilio e ele tenha respondido com frases no minimo infelizes. Além disso não referiu o trabalho que a Prof. Vera está a fazer em Minde. Sou amigo do professor Abílio mas aqui discordo da sua actuação.
Este artigo foi-me apontado por um amigo que vive no Algarve e o descobriu no site algarvio que copiei.
Oh professor, isso é inveja da dra vera? Mas que mindrico o senhor é para dizer - não ver “grande futuro” no calão mindrico. E depois ainda por cima reforça: tentar trazer o calão ao de cima não é mais que fazer reavivar umas brasas que estavam apagadas.
Isso é uma critica ao trabalho da dra vera? que brasas estavam apagadas? Bolas, professor, fique calado!
Já cá faltava o velho do restelo de minde.É por causa de comentários como este que o Prof. Carlos amoroso perdeu o animo para continuar a dar aulas de minderico. Prof. Abílio mais vale estar calado em vez de dizer asneiras. A sua Piação jorda bastante didi.
Diz-se Minderico ou Mindrico???
O outro manda inumeros comentários ao Micaelo sobre a não participação dos outros editores no blog. Mas quando estes escrevem, sobretudo eu, o outro manifesta-se logo. O qualificativo «velho do restelo» já é de longa data.
Quanto ao artigo em si e lendo o destaque do anónimo, não sei como é possivel como o ainda redactor do Jornal de Minde, que deveria destacar e valorizar os valores da terra, pelo contrário reduz-lhos a algo em extinção, falado por poucas pessoas, sobretudo é extremamente deselegante para a Dra Vera e o seu projecto dizer «tentar trazer o calão ao de cima não é mais que fazer reavivar umas brasas que estavam apagadas».
Espero que o Sr. Professor se retracte pois doutro modo a memória do que positivo deu à freguesia de Minde ficará enevoada pelos comentários mais recentes.
E sobretudo não sei até que ponto teria condições para continuar a ser redactor do Jornal de Minde, sem desacreditar este orgão de informação. Desculpe dizer isto, Professor Abílio, prezo-o muito, mas fiquei muito magoado pelo que referiu num artigo com expansão nacional feito pela Agência Lusa.
Também penso que o próprio CAORG deveria tomar uma posição sobre o assunto, desmarcando-se do autor dum livro que teve a chancela do CAORG.
Desta vez meti a minha password para não haver a minima dúvida que sou eu a escrever.
Ale carranchanos do ninhou
Ao ler a noticia que sai no expresso online onde estão inseridas algumas declarações graves para o projecto e da Dr. Vera de todos os Mindericos penso que as declarações do Prof. Abílio podem ter sido alteradas ou tiradas foram do contexto pois como trabalhei com ele no ultima edição do livro não acredito que tenha dito aquelas afirmações com intenção.
Mas temos que esperar pelo esclarecimento do Prof. Abílio
Não podemos esquecer que foi o Prof. que manteve sempre um pequena chama do Minderico.
Posso dizer que também não gostei do que li mas temos de dar o beneficio da duvida ate o Prof. Abílio esclarecer a noticia.
Jorge Formiga
Concordo plenamente com o carranchano Jorge. Todos nós temos dias menos felizes e muitas vezes os jornalistas ouvem e escrevem aquilo que lhes apetece e convém.
Não acredito que o Prof. Abílio tenha dito textualmente o que está escrito no artigo, e como está escrito. Muitas vezes estas entrevistas são feitas pelo telefone e os jornalistas compôem conforme acham que ouviram.
O Prof. Abílio é um cidadão respeitável que já deu muito a Minde, com 50 anos de Jornal de Minde, ensinou o abc a muitos de nós, e acho que não são meia-dúzia de palavras que irão alterar as coisas.
A situação não é agradável para ninguém, mas há asneiras muito mais graves e, na maioria das vezes passam impunes e silenciosas.
Como já escrevi: Há dias bons, dias assim-assim, e dias que nem sequer devíamos sair há rua, mas tudo tem solução e não será por estes lapsos que o mundo irá acabar.
Concordo inteiramente com o Jorge. Muito sinceramente, tendo sido o prof. Abílio o meu professor de minderico juntamente com o senhor Mário do restaurante "Xaral do Ninhou, custa-me muito a acreditar que o professor tenha proferido tais comentários. Eu própria fui alvo de distorção das minhas palavras na última entrevista que dei para o Mirante.
No entanto sou da opinião que é necessário um esclarecimento dos factos quer da minha parte enquanto linguista e investigadora do minderico e da vossa parte enquanto "comunidade linguística".
Se repararam no comentario oficial que fiz aqui em forma de post o meu focus recaiu essencialmente nos comentários da Prof. Maria Helena Mateus, esses sim considero gravíssimos uma vez que vêm de uma linguista de renome em Portugal.
Penso que as palavras do prof. Abílio foram apenas "usadas" para corroborar o que a Prof. Maria Helena Mateus afirma.
Um cruzeiro a todos
Vera Ferreira
Tudo o que o professor Abilio disse é verdade. Alguma vez se falou calão mindrico em Minde? E hoje, quem fala? As únicas palavras que se dizem são pouco mais que uns palavrões, didi, cópio e pouco mais. Quanto a o linguajar de Minde ser uma língua, não sei dizer, pois isso compete aos especialistas.
Isto não me impede de reconhecer o excelente trabalho da dra Vera a quem faço votos de grandes exitos na sua divulgação.
A unica frase que o prof Abilio não devia ter dito é esta; “tentar trazer o calão ao de cima não é mais que fazer reavivar umas brasas que estavam apagadas”.
Tentar como está a fazer a dra Vera não quer dizer que se seja derrotado á partida. Mas compreendo o prof Abilio, pois aos 80 anos verificou que em toda a sua vida quase todos os mindricos se estiveram nas tintas para o incremento do calao.
Só não vê quem não quer ver.
Apoiado. Tudo isto é verdade.
Se nunca se tivesse falado minderico em minde o minderico nao teria chegado onde chegou nem varios mindericos diriam que o aprenderam dos pais por exemplo. Que sempre houve pessoas e familias em minde que se recusaram a usar o minderico por o acharem uma linguagem de pouca cultura tambem e verdade mas uma verdade comum em outras sociedades bilingues. Se disser que ha cerca de 40 anos para ca se tem deixado de falar minderico em Minde tambem aceito senao nao estariamos perante uma lingua ameacada. Ou entao como explica nao so as asneiras e algumas palavras que ficaram mas acima de tudo o conhecimento passivo do minderico de mais de metade da populacao minderica? Vira esse tambem do facto de nunca se ter usado o minderico em Minde? Documentar o q existe e explicar o que existiu jamais implicara obrigar alguem a usar uma lingua que nao quer. Isso tambem so nao ve quem nao quer.
Palavras anónimas são como o vento: passageiras.
Palavras anónimas que fazem despoletar a polémica, o que é bom.
É importante que se fale no minderico a nível nacional. Isso fará com que os mindericos mais se unam em defesa da sua língua.
A entrevista do professor Abilio veio alimentar o assunto. Talvez desperte outros mindericos para a causa.
De vez em quando é preciso dar uns safanões nos mindericos, para ver se se mexem.
Porque se não se mexem, irão dar razão ao professor Abilio.
Já lá vai uma semana e do Prof. Abilio, NADA. Ele consulta este blog, não deve é saber como comentar um artigo. Alguém o ensina?
Ensina-o tu, ó especialista e falador de minderico.
Já estamos a entrar por caminhos que nada têm a ver com o assunto.
Não sei se o Prof. Abílio é leitor, ou não, deste blog, nem é obrigado a fazê-lo.
Este é apenas um blog entre tantos, e não é orgão oficial de nada.
Entendo que o Prof. Abílio é um cidadão livre como qualquer outro, e como tal, também não é obrigado a dar justificações a ninguém sobre aquilo que diz ou deixa de dizer.
Mas uma coisa é certa: deu a cara pelas suas afirmações, coisa que a maioria dos comentadores não o fazem.
Se alguém lutou a sério pela divulgação da Piação do Ninhou foi o professor Abílio. Pelo menos, trabalhou muito para fazer os dois últimos livros.
Tem direito a ter as suas opiniões. Podemos não concordar com algumas, mas merece o nosso respeito.
O que interessa agora é o trabalho que a Drª Vera Ferreira está a fazer. Juntamente com o Carlos Amoroso. E com o apoio do CAORG e de algums media de Minde e provavelmente, de ora em diante, dos próprios professores das escolas de Minde.
A Piação do Ninhou está no subconsciente de todos - é preciso é reavivá-lo. Inclusivamente na NET.
É por tudo isso que na próxima 6ª ninguém tem desculpa em não ir à aula de Minderico.É só levar folha e caneta e vontade de aprender.Só assim colocaremos o minderico no sítio onde ele merece, e nãos estando apenas com discussões na net.BOra antes que seja tarde de mais
Cruzeiro Carranchanos Charais
A partir de agora, emissões em calão mindrrrrrrico de Aveiro City :-p
SUGESTÃO:
transmitir as aulas de Minderico pela TVminde.
Já foi equacionada essa hipótese e não está fora de questão. Estão já algumas idéias paralelas a ser desenvolvidas.
O problema maior agora é falta de equipamento e... malta disponível. Mas lá chegaremos !!!
Este fds vamos tentar transmitir o teatro em directo. Se correr bem avançamos para as aulas.
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